Otimismo com a bolsa deve superar agenda fraca, com exterior positivo
A semana foi marcada por dados inflacionários que devem colocar pressão em cima dos BCs a uma semana das principais reuniões
A semana foi marcada por duas forças opostas indo em rota de colisão uma com a outra. De um lado, os dados inflacionários pressionando o poder de compra da população e, do outro, os Bancos Centrais mantendo sua política de compra de ativos e estímulos monetários.
Na quarta-feira (09) foi a vez do Brasil, com o IPCA vindo acima das projeções do mercado e colocando pressão a uma semana da reunião do Copom, que deve discutir uma alta mais forte da Selic antes do que se esperava.
Se as projeções apontavam para um avanço de 0,75 pontos percentuais, entidades do mercado já estipulam que a taxa básica de juros pode subir na casa dos 1,0 pontos percentuais.
A bolsa hoje deve pegar impulso no otimismo dos últimos dias para subir. Com a agenda fraca, as repercussões dos dados inflacionários dos EUA ainda devem movimentar os negócios.
O Federal Reserve
Mas não é o BC brasileiro que preocupa o mundo. O Federal Reserve, Banco Central americano, é quem está tirando o sono dos investidores. Por mais que a instituição já tenha anunciado que o momento inflacionário é transitório, Wall Street quer saber qual a duração desse período.
Se, por um lado, os dados do payroll enfraqueceram os temores de um superaquecimento da economia, na semana passada, por outro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) até chegou a animar em um primeiro momento, mas deve pesar na decisão do Fed nas próximas reuniões.
Leia Também
Vale lembrar que o Fed se baseia em outro dado inflacionário, o PCE, para decidir sua política monetária. Entretanto, neste momento de retomada econômica, todos os indicadores estão sendo levados em conta.
Fechamento de ontem
As bolsas americanas fecharam em alta, com o S&P 500 renovando sua máxima historica de fechamento. Também o Dow Jones e o Nasdaq fecharam em alta, motivados pelos dados do CPI dos EUA.
Os investidores esperam que o Fed ajuste sua política de maneira gradual, mas a reunião ,que deve ocorrer na quarta-feira (16), deve trazer instabilidade aos mercados, que devem querer “ver para crer”.
Por aqui, o otimismo com a bolsa brasileira impulsiona as altas e freia os movimentos de correção. Mesmo com instabilidade no pregão de ontem, o Ibovespa encerrou em mais um dia de leve alta, subindo 0,13%, aos 130.036 pontos. Já o dólar fechou o dia em leve queda de 0,07%, a R$ 5,0658.
Bolsas pelo mundo
Os índices asiáticos encerraram o pregão sem direção única na manhã desta sexta-feira (11). Os dados da inflação dos EUA injetaram alta volatilidade nos mercados, e foram recebidos de maneira diferente pelos países.
Da mesma forma, as bolsas europeias operavam em alta no mesmo horário, ainda repercutindo a decisão de manutenção da política monetária do Banco Central Europeu.
Por fim, os futuros de Nova York seguiam em alta antes da abertura do mercado. Depois do susto com a alta dos Treasuries, os títulos do Tesouro norte-americano operam em baixa esta manhã.
Agenda do dia
Confira os principais eventos e indicadores econômicos para esta sexta-feira (11):
- IBGE: Pesquisa mensal de serviços de abril (9h)
- Estados Unidos: Índice do sentimento do consumidor preliminar de junho (11h)
- Estados Unidos: Secretária do Tesouro, Janet Yellen, preside o Conselho de Estabilidade Financeira (15h45)
- Reino Unido: Início da reunião da Cúpula do G7 (sem horário definido)
Empresas
- A Azul confirmou a captação de US$ 600 milhões em bonds de 5 anos no exterior, oferecendo retorno de 7,250%
- Fernando Teles, CEO da Visa, irá deixar o cargo e empresa procura novo presidente para o Brasil
- A oferta de ações da EcoRodovias pode movimentar cerca de R$ 2,7 bilhões
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
