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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Ibovespa passa a recuar após fala mais dura de dirigente do Fed; dólar segue instável

O temor com a inflação global persiste, por isso a atenção dos investidores se voltam mais uma vez para os dirigentes do Fed. Por aqui, os bancos devem repercutir a alta da tributação do setor.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
23 de junho de 2021
10:42 - atualizado às 16:08

Nem mesmo a alta do setor de commodities conseguiu segurar o Ibovespa no azul nesta quarta-feira (23). O pano de fundo segue sendo o futuro da política monetária dos Estados Unidos, com novas falas de dirigentes do banco central americano e dados da atividade econômica mais confundindo do que ajudando os investidores. 

A contradição vem do fato que os  dados de atividade da principal economia do mundo segue mostrando aquecimento em alguns setores e uma recuperação mais lenta em outras. Além disso, dois membros do Fomc deram declarações pela manhã e acabaram revertendo o alívio deixado pelas palavras de Jerome Powell ontem. 

Hoje o foco está em Raphael Bostic, do Fed de Atlanta, e Michelle Bowman, do Fed de Cleveland. A reação mais significativa do mercado foi com a fala de Bostic. O presidente do Fed de Atlanta foi um dos dirigentes que antecipou a projeção de alta para os juros na última decisão de política monetária, divulgada na semana passada.

Para ele, o Federal Reserve está próximo de alcançar os requisitos para se discutir a retirada dos estímulos monetários - isso vai depender do desempenho do mercado de trabalho nos próximos meses. Para Bostic, a inflação americana deve ficar em torno de 3,4% em 2021. 

As bolsas americanas, que abriram em alta, agora operam mistas. No Brasil, a fala de Bostic anulou o desempenho das commodities. Por volta das 16h, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,11%, aos 128.629 pontos.

No mercado de câmbio, o dia é mais volátil, acompanhando a instabilidade no movimento dos Treasuries nos EUA e a pressão de alguns temores fiscais com a prorrogação do auxílio emergencial. Em live promovida pela Fiesp, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que a confirmação do pagamento do auxílio até outubro deve ser feita ainda nesta semana e também comentou sobre o novo patamar do dólar. Para o ministro, a moeda americana ainda deve cair mais, com o câmbio de equilíbrio "bem abaixo dos R$ 5,00". 

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Apesar da instabilidade, o dólar à vista tem sustentado o patamar de fechamento alcançado ontem pela primeira vez em mais de um ano. No mesmo horário, a moeda americana tinha alta de 0,08%, a R$ 4,9708.

Depois de um dia de movimentação intensa no mercado de juros brasileiro, repercutindo o tom mais duro do BC local na ata da última decisão do Copom e a possibilidade de aumento de 1 ponto percentual na próxima reunião, os principais contratos de DI abriram o dia em queda, mas o estresse no câmbio e a mudança no cenário externo impactou os juros futuros, que foram às máximas. Confira:

  • Janeiro/22: de 5,73% para 5,77%
  • Janeiro/23: de 7,25% para 7,30%;
  • Janeiro/24: de 7,87% para 7,93%;
  • Janeiro/25: de 8,20% para 8,24%.
  • Janeiro/27: de 8,64% para 8,64%

Contradições?

Enquanto o PMI do setor de serviços americano veio abaixo do esperado - 64,8 ante 70,4 do mês anterior -, indicando uma recuperação mais lenta, o setor manufatureiro superou as expectativas. O índice de gerentes de compras composto caiu a 63,9, de 68,7 em maio. 

Contribuindo para o cenário está a fala de Bowman, que afirmou que a inflação pode ser mais persistente e levar “algum tempo” até ser normalizada. A fala de Bostic, no começo da tarde, agravou o cenário. 

Sobe e desce

Por aqui, o setor de commodities patrocina a nova alta do Ibovespa. Depois da queda significativa na última semana, o minério de ferro volta a acumular uma alta forte de 3% nas últimas duas sessões. Com isso, empresas com exposição à commodity como Vale, Usiminas e CSN, são as que apresentam alta mais significativa.

O petróleo também tem alta significativa, com os barris WTI para agosto e o Brent para agosto subindo cerca de 1,20% cada.

Ainda falando dos principais destaques do dia, vale ressaltar que o alívio no câmbio e a perspectiva de reabertura econômica impulsiona também as empresas do setor aéreo e turismo. Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 56,282,53%
BIDI11Banco Inter unitR$ 71,752,14%
RENT3Localiza ONR$ 64,282,03%
CVCB3CVC ONR$ 29,411,76%
YDUQ3Yduqs ONR$ 35,221,88%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
EZTC3EZTEC ONR$ 32,28-4,10%
PCAR3GPA ONR$ 39,87-4,04%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 24,89-2,55%
CSAN3Cosan ONR$ 24,68-2,26%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,22-2,15%

No radar

O mercado também observa de perto a movimentação do setor financeiro. A MP que permite um aumento da tributação dos bancos (CSLL) foi aprovada. A medida abre caminho para o subsídio do diesel. Com isso, a CSLL paga pelos bancos sobe de 20% para 25%. Já as seguradoras passam a pagar 20%, contra os atuais 15%. Ainda assim os principais bancos têm um dia de alta na bolsa. 

CÓDIGONOMEULTVAR
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 34,321,39%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 44,201,38%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 32,411,19%
BBDC4Bradesco PNR$ 27,380,81%

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