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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Ibovespa perde força, mas sustenta os 120 mil pontos; dólar recua

Exterior positivo traz fôlego aos negócios locais, mas problemas em Brasília persistem

Jasmine Olga
Jasmine Olga
15 de abril de 2021
10:47 - atualizado às 16:37
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Imagem: shutterstock

Ao contrário do que aconteceu nos últimos dias, a bolsa brasileira tem encontrado dificuldade em se desvencilhar da tensão política e preocupação fiscal que dominam o cenário doméstico. Com isso, a influência positiva que chega do exterior acaba se dissipando ao cruzar a fronteira.  

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A situação em Brasília se deteriorou ainda mais entre ontem e hoje. Lá fora, Wall Street ganha cada vez mais força. Os investidores repercutem dados melhores do que o esperado da economia americana e a temporada de balanços dos grandes bancos, que apresentaram números acima das expectativas. 

O dia tem sido de volatilidade. O Ibovespa chegou a superar a casa dos 121 mil pontos, mas também operou por alguns minutos no campo negativo. Por volta das 16h30, o principal índice da bolsa brasileira em leve alta de 0,17%, aos 120.519 pontos. O dólar à vista recua 0,83%, a R$ 5,6232, puxado pela recuperação da economia dos EUA. 

O apetite por risco em escala global acaba levando a mais um dia de ajuste na curva de juros, com os principais contratos de DI operando em queda, principalmente após leilões do Tesouro. Nos Estados Unidos, os Treasuries operam nas mínimas do dia. Confira as taxas do dia:

  • Janeiro/2022: de 4,73% para 4,69%
  • Janeiro/2023: de 6,56% para 6,46%
  • Janeiro/2025: de 8,28% para 8,16%
  • Janeiro/2027: de 8,94% para 8,81%

Cabo de guerra

A instauração da CPI da covid, que irá investigar as ações de combate à pandemia do governo federal, foi considerada como uma derrota, mas está longe de ser o único problema na mente do Executivo. 

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Já estamos em meados de abril e o Orçamento de 2021 segue indefinido, com possíveis “soluções” apresentadas pelo governo causando ainda mais ruídos e preocupação. É o caso da PEC “fura-teto”, que surgiu como uma alternativa nos últimos dias. O texto deixaria de fora do teto de gastos diversas categorias de gastos, com o objetivo de acomodar o grande volume de emendas parlamentares dentro do texto original do Orçamento. 

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Como era de se esperar, a ideia pegou mal e a  PEC  será revista pelo ministério da Economia. Mesmo sem a definição do Orçamento de 2021, o governo deve propor hoje o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022.

O cabo de guerra em torno do Orçamento ganhou novos movimentos de ontem para hoje. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) afirmou que caso a sanção presidencial venha com vetos, a agenda de reformas do governo serão travadas. Como está, o texto abre a possibilidade de crimes de responsabilidade e subestima o total de despesas obrigatórias, o que poderia levar a uma paralisação da máquina pública. Segundo o Estadão, Guedes colocou o cargo à disposição caso os vetos não ocorram. 

Assuntos sensíveis ao mercado não faltam em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quarta-feira (14) que cabe ao plenário da Suprema Corte decidir sobre a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e não à justiça do Paraná da Lava Jato. A votação deve ser retomada nesta quinta-feira. 

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Equilibrando a balança

Nos Estados Unidos, a leitura de que os estímulos fiscais e monetários podem estar com os dias contados divide espaço com a animação em torno dos sinais positivos de recuperação econômica. 

Ontem, o Livro Bege do Federal Reserve, com projeções para a economia, azedou o humor dos mercados, ao confirmar que uma pressão inflacionária é sim esperada, ainda que provisória. Nos últimos meses, o Fed e o presidente da instituição, Jerome Powell, reforçam que os juros não devem subir em breve e que antes que isso ocorra, o BC americano deve mexer em sua política de compra de ativos.

Essa situação fez com que as bolsas americanas recuassem de suas máximas ontem. Mas hoje a história é diferente. A retomada do pagamento do "auxílio emergencial" americano impulsionou as vendas do varejo em março. O índice subiu 9,8%, bem acima dos 5,9% que era esperado pelos analistas. Com isso, os índices abriram o dia em alta, também repercutindo os bons números da temporada de balanços. 

O número de pedidos de auxílio-desemprego, que desacelerou na última semana, também animou os investidores. O Departamento do Trabalho registrou 576 mil solicitações, enquanto o esperado era 700 mil. 

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O temor inflacionário mexeu também com os negócios na Ásia. As bolsas da região fecharam sem uma direção definida. Na Europa, as principais praças são impulsionadas pela temporada de balanços americana, que segue com a divulgação dos resultados dos grandes bancos, que estão superando as expectativas do mercado. 

Sobe e desce

Os papéis da Cia Hering dominam com folga o ranking de melhor desempenho do dia. Na noite de ontem, a companhia recusou a proposta da Arezzo para uma eventual fusão entre as empresas. Em comunicado, a Hering afirmou que a proposta "não atende ao melhor interesse dos acionistas e da própria companhia". O mercado espera que a Arezzo aumente o valor da oferta. Confira as principais altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
HGTX3Cia Hering ONR$ 21,3925,09%
JBSS3JBS ONR$ 34,132,49%
BRKM5Braskem PNAR$ 47,852,11%
WEGE3Weg ONR$ 77,972,28%
BRDT3BR Distribuidora ONR$ 23,391,78%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
PCAR3GPA ONR$ 37,10-2,88%
PRIO3PetroRio ONR$ 100,09-1,68%
IRBR3IRB ONR$ 6,34-1,55%
EMBR3Embraer ONR$ 15,89-1,55%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 11,30-1,48%

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