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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

MERCADOS HOJE

Votação de destaques da PEC Emergencial traz instabilidade ao Ibovespa; dólar cai

A bolsa brasileira está de olho no andamento da PEC emergencial em Brasília e no bom humor que chega do exterior

Jasmine Olga
Jasmine Olga
10 de março de 2021
10:47 - atualizado às 17:09
Congresso Ibovespa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O começo das negociações nesta quarta-feira (10) indicava mais um dia de recuperação para o Ibovespa, acompanhando o andamento da PEC Emergencial no Congresso e o clima positivo em Nova York.

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Nas últimas horas, no entanto, a instabilidade passou a reinar na bolsa brasileira. Isso porque em Brasília temos a análise de destaques que podem acabar desidratando a PEC Emergencial, pressionando o cenário fiscal brasileiro, e um monitoramento do primeiro discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após reconquistar os seus direitos políticos.

A aprovação do pacote fiscal nos Estados Unidos deu fõlego extra às bolsas americanas e também reflete no Ibovespa. Por volta das 17h, o principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 1,18%, aos 112.644 pontos.

Já o dólar à vista, que abriu o dia em alta, terminou em queda de 2,05%, a R$ 5,6526. Hoje o Banco Central realizou duas intervenções no câmbio - pela manhã foi um leilão extra de 20 mil contratos de swap e, pela tarde, um de dólar à vista. A moeda também acompanha um movimento internacional de desvalorização após os dados da inflação americana terem vindo em linha com o que era esperado pelos analistas.

O ambiente mais positivo reflete em um alívio na curva de juros. Confira as taxas dos principais contratos de DI negociados hoje:

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  • Janeiro/2022: de 4,00% para 3,99%
  • Janeiro/2023: de 5,78% para 5,75%
  • Janeiro/2025: de 7,35% para 7,33%
  • Janeiro/2027: de 7,99% para 7,96%

Foco no Congresso

No Brasil, está em primeiro plano a aprovação da PEC emergencial em primeiro turno ontem e a votação dos destaques que devem acontecer hoje. Depois das sinalizações vindas de Brasília de que o texto não será desidratado, os investidores acompanham a votação dos destaques que podem, de fato, diminuir as contrapartidas fiscais. 

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A derrubada de um dos dispositivos da PEC, que daria maior flexibilidade para a União na gestão do Orçamento, não agrada o mercado. O destaque retira do texto a possibilidade de desvinculação de receitas carimbadas para órgãos, fundos ou despesas específicas, e foi proposto pelo PDT. Segundo o Broadcast, o governo esperava liberar cerca de R$ 65 bilhões e a equipe econômica foi contra a derrubada do destaque. 

Temos também uma reação negativa a um acordo na Câmara que irá manter as progressões de carreira no funcionalismo público. Porém, a bolsa voltou a subir após um destaque apresentado pelo PT, que suprimiria o gatilho que permite congelar salários foi rejeitado. Esse é um dos pontos essenciais da PEC, considerada essencial pelo ministro Paulo Guedes.

Caos na saúde

O mercado também olha apreensivo para a situação da pandemia do novo coronavírus no país, o que tem força para mexer com os setores mais sensíveis à crise. 

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Ontem, o país registrou um novo recorde no número de óbitos e boa parte do país se encontra próximo ou acima do limite das taxas de ocupação dos leitos de UTI. Também circulam informações de que São Paulo deve adotar uma fase roxa de restrição de circulação, ainda mais severa do que a fase vermelha decretada na semana passada. 

O que pode minimizar o peso desses números é o movimento do Ministério da Saúde para adquirir mais vacinas. De acordo com o calendário da pasta, devem chegar ao país as vacinas de Oxford (112 milhões até julho), Coronavac (100 milhões), do consórcio Covax Facility (42,5 milhões), Covaxin (20 milhões), Sputnik V (10 milhões, ainda em negociação), Pfizer (100 milhões em negociação), Janssen (38 milhões, em negociação) e Moderna (13 milhões, em negociação).

Chacoalhando os negócios

O discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta quarta-feira (10) não teve um fato concreto que assustassem o mercado, mas expande a leitura de que a corrida eleitoral de 2022 deve ser antecipada.

Depois de um dia de relativa "folga" no mercado financeiro, os investidores também voltam a pesar a possibilidade de insegurança jurídica e dos possíveis novos passos do presidente Jair Bolsonaro para enfrentar o "rival". O medo do mercado é que Bolsonaro opte por medidas populistas que possam prejudicar ainda mais a combalida economia brasileira. Confira uma análise sobre as primeiras palavras do ex-presidente nesta matéria. 

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Raio-X

No exterior, os investidores ficam de olho nos dados de inflação divulgados nos Estados Unidos e na aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão, que foi concluída hoje. A expectativa agora é que a sanção presidencial de Joe Biden ocorra na próxima sexta-feira (12).

A inflação é um indicador de peso já que pode influenciar diretamente na alta dos títulos do Tesouro americano e também na leitura dos próximos passos do Federal Reserve. 

Os números da inflação no varejo medidos pelo CPI ficou em 0,4%. Já o núcleo do CPI ficou baixo do estimado pelo mercado, em 0,1%. Isso deu um fôlego extra para as bolsas americanas, o que reflete também nos negócios por aqui.

Com os receios em torno da inflação no país controlados e uma alta menos expressiva dos juros futuros, os índices americanos operam em alta. Na Europa as principais bolsas também operam no azul. 

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Sobe e desce

O principal destaque do dia são os papéis da BR Distribuidora, após a companhia divulgar fortes resultados no quarto trimestre de 2020.

Com uma perspectiva melhor para o cenário de vacinação no país, empresas do setor de varejo e turismo se recuperam das perdas recentes. Confira as principais altas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CVCB3CVC ONR$ 15,675,38%
VVAR3Via Varejo ONR$ 11,575,37%
BRDT3BR Distribuidora ONR$ 20,295,08%
COGN3Cogna ONR$ 3,945,07%
MRVE3MRV ONR$ 16,615,06%

As empresas que apresentaram os melhores desempenhos ontem, com o avanço do dólar, passam por um dia de correção. Confira também as principais quedas:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
TOTS3Totvs ONR$ 28,30-4,13%
PRIO3PetroRio ONR$ 95,14-3,64%
SUZB3Suzano ONR$ 76,41-3,50%
BEEF3Minerva ONR$ 9,86-3,33%
MRFG3Marfrig ONR$ 15,46-2,95%

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