Citando “planejamento estratégico”, Havan desiste do pedido de companhia aberta e adia IPO
A Havan, do empresário Luciano Hang, desistiu do pedido de companhia aberta, afirmando que irá retomar os planos de IPO em ‘momento oportuno’
O polêmico empresário Luciano Hang bem que tentou, mas não conseguiu levar a Havan à bolsa. Há pouco, a rede de lojas informou a desistência do pedido de companhia aberta junto à CVM, adiando os planos de abertura de capital (IPO) por tempo indefinido.
Em comunicado, a Havan diz apenas que a desistência se deve ao "atual planejamento estratégico" da companhia — a empresa também afirma que os planos para o IPO serão retomados em "momento oportuno".
A Havan protocolou o pedido de IPO junto à CVM ainda em 2020; na ocasião, a empresa pretendia chegar à bolsa avaliada em R$ 100 bilhões. Essa meta, no entanto, precisou ser ajustada ao longo do tempo: em março, o valor foi cortado para R$ 75 bilhões e, em julho, para R$ 45 bilhões.
O modelo de negócio da Havan, com foco nas lojas físicas em detrimento do e-commerce, era apontado como fator de desconforto no mercado e obstáculo para a abertura de capital da empresa. Além disso, a dependência excessiva da figura de Luciano Hang — um fervoroso apoiador do presidente Jair Bolsonaro — também era vista com ressalvas por gestores e investidores.
Havan: prejuízo no 1º trimestre
No lado financeiro, a Havan reportou prejuízo líquido de R$ 30 milhões no primeiro trimestre de 2021 — perdas menores que as contabilizadas nos três primeiros meses de 2020, quando a companhia fechou o período com prejuízo de R$ 199 milhões. A receita líquida encolheu 6,5% na base anual, para R$ 1,7 bilhão. Veja como ficaram as margens da companhia no período:
- Margem bruta: 32% (era 28,1% no 1T20);
- Margem Ebitda: 11,6% (era 5,8% no 1T20).
“Isso não afeta o nosso propósito de seguir plantando lojas pelo Brasil e gerando oportunidade para os brasileiros", diz Luciano Hang, em nota enviada pela Havan. "Seguimos firmes e fortes, assim como viemos fazendo nestes 35 anos”.
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