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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Em contagem regressiva para decisões de juros, Ibovespa se sai melhor que NY, mas tem leve queda; dólar também recua

Desfecho das reuniões do Copom e do Fomc (nos Estados Unidos) serão conhecidos amanhã; mercado espera novidades sobre a política monetária para voltar a ter apetite por risco

Jasmine Olga
Jasmine Olga
15 de junho de 2021
18:35 - atualizado às 20:07
relógio Ibovespa
O famoso compasso de espera dos mercados - Imagem: Shutterstok

Com o primeiro dia de reuniões dos Comitês de Política Monetária do Brasil e dos Estados Unidos em andamento, o mercado financeiro entrou em um compasso de espera, na expectativa pelas respectivas decisões que serão divulgadas na Super Quarta (16). 

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Por aqui, o Ibovespa se apoiou em um fluxo positivo de entrada de estrangeiros e na alta do petróleo para reverter a cautela que reinou durante o dia. Ao fim do dia, o principal índice da bolsa brasileira teve leve queda de 0,09%, aos 130.091 pontos. No exterior, no entanto, o dia foi de queda mais expressiva. 

Na segunda etapa do pregão, o dólar à vista inverteu o sinal e passou a recuar, apoiado pelo fluxo estrangeiro e na contramão do comportamento no exterior. A moeda americana recuou 0,55%, a R$ 5,0428.

Além da tensão pré-decisão do Fed, os investidores também repercutiram dados da economia divulgados pela manhã. O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,8% em abril, acima das expectativas. Com uma inflação menos represada, o número deve impactar também os preços ao consumidor, aumentando a pressão colocada sobre a atuação do banco central americano. 

Seguindo a tendência já observada nos últimos meses - aquecimento da inflação versus setores ainda fragilizados da economia, as vendas no varejo recuaram. A aposta para amanhã é de que o banco central americano mantenha a sua taxa de juros na mínima histórica, mas o mercado espera mudanças no comunicado, com sinais de que os dirigentes enxerguem um caráter mais permanente na alta dos preços e a indicação de mudanças nos estímulos atualmente em vigor. 

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Acompanhando o temor de que os juros se elevem antes de 2023 para conter a pressão inflacionária, o retorno dos títulos do Tesouro americano tiveram mais um dia de alta. Com isso, as bolsas americanas fecharam o dia no vermelho, um dia após o Nasdaq e o S&P 500 renovarem máximas. Hoje o Dow Jones encerrou a sessão em queda de 0,27%, o S&P 500 recuou 0,16% e o Nasdaq caiu 0,71%. 

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Tic-tac-tic-tac

O mercado financeiro deve seguir em compasso de espera até a divulgação da decisão do Copom, que acontece amanhã após o fechamento do mercado (18h30). 

Por aqui, os investidores esperam um aumento de, no mínimo, 0,75 ponto-percentual na Selic, como sinalizado na última reunião. Os agentes do mercado financeiro também apostam em algumas mudanças no comunicado, como a retirada do caráter “parcial” do ajuste, sinais de que persegue (ou não) uma taxa de juros neutra e um tom mais duro com relação ao combate à inflação. 

Acompanhando o movimento de alta dos retornos dos Treasuries, nos Estados Unidos, o mercado de juros futuros brasileiro também operou em alta na ponta mais curta. Os vencimentos mais longos recuaram. Confira as taxas do dia:

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  • Janeiro/2022: de 5,33% para 5,38%
  • Janeiro/2023: de 6,69% para 6,99%
  • Janeiro/2025: de 8,00% para 7,97%
  • Janeiro/2027: de 8,48% para 8,40%

Olho no Senado

Enquanto espera sinais do futuro da política monetária, os investidores monitoram Brasília e as discussões em torno da medida provisória de privatização da Eletrobras.

A crise hídrica pressiona os senadores, que devem votar o tema amanhã. Além disso, as novas emendas apresentadas podem acabar ampliando os custos para o consumidor final, o que não agrada. O relator deve apresentar o seu parecer nesta quarta-feira (15), mas o tema precisará ser apreciado novamente pela Câmara, para a aprovação das emendas adicionadas ao texto.

Sobe e desce

Durante boa parte do dia, as ações da Eletrobras lideraram as quedas, mas a companhia conseguiu reverter o resultado ao longo do dia. Fora do Ibovespa, as ações da Fertilizantes Heringer tiveram mais um dia de queda expressiva

O Banco Inter acabou ficando com o maior recuo do dia, após confirmar os detalhes da sua nova oferta de ações. Confira as maiores quedas do principal índice da B3:

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CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 62,12-3,09%
HGTX3Cia Hering ONR$ 34,43-2,88%
AZUL4Azul PNR$ 46,46-2,60%
LWSA3Locaweb ONR$ 26,06-2,51%
CIEL3Cielo ONR$ 3,93-2,00%

A perspectiva de alta da Selic impulsionou os papéis da SulAmérica, que atua em um segmento cujo resultado financeiro é o mais influente no desempenho da companhia, que, além disso, tem alto valor financeiro alocado na renda fixa e títulos públicos. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
SULA11SulAmérica unitsR$ 35,395,01%
PRIO3PetroRio ONR$ 20,063,51%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 122,043,02%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 13,372,85%
BRFS3BRF ONR$ 30,012,56%

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