🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO

Bolsa fecha em alta no “último segundo”, mas auxílio emergencial pesa no resultado da semana

A volta dos ruídos políticos, aliado à tradicional cautela pré-feriado, trouxe grande instabilidade aos mercados; bolsa e dólar ficaram próximos do zero a zero

Jasmine Olga
Jasmine Olga
12 de fevereiro de 2021
19:34 - atualizado às 19:54
Montagem do Congresso Nacional com desenhos de um touro e um urso, sinalizando as instabilidades geradas pelo risco político ao desempenho da bolsa
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Prometo não fazer nenhum trocadilho sobre ser fevereiro e não ter carnaval, acho que nesta altura da semana (e do mês) você já deve ter lido pelo menos uma centena de versões da mesma piadoca com o clássico de Jorge Ben Jor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Até porque, os bloquinhos e trios elétricos estão realmente cancelados, mas a folga para a "celebração" foi mantida na B3, ou seja, nada de pregão até às 13h de quarta-feira.

Aliás, nada de pregão também na Ásia - onde a maior parte das bolsas ficam fechadas por uma semana para comemorar o Ano Novo Lunar - e, na segunda-feira, nada de negócios também nos Estados Unidos, já que o país celebra o feriado do “Dia do Presidente”. 

Tradicionalmente, em situações normais de temperatura e pressão, véspera de feriado costuma ser sempre acompanhada de uma dose extra de cautela. Depois de um ano de pandemia e uma semana cheia de ruídos que geraram uma boa dose de mal-estar no mercado, já deu para notar que passamos longe de uma situação “normal”.  

Com a coincidência de tantos feriados no exterior, a tradicional correção da quarta-feira de cinzas não deve ser tão brusca quanto em outros tempos. Mas os investidores sabem que nem por isso os próximos dias devem ser tranquilos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A questão do auxílio emergencial, que monopolizou as manchetes durante toda a semana, segue longe de ser resolvida. Mas até que evoluímos do começo da semana para cá. A dúvida deixou de ser se teríamos ou não uma nova rodada do benefício e passou a ser o impacto nos cofres públicos e como fazer essa despesa caber dentro do teto (sem pedaladas ou excepcionalidades). 

Leia Também

Depois de atritos com o presidente da Câmara, Arthur Lira, Paulo Guedes deve botar o seu bloco na rua. É que o ministro da Economia prometeu colocar todos os membros da equipe econômica para trabalhar no feriado para consolidar as duas PECs, a de Guerra e do Pacto Federativo, que garantirão a meta fiscal e uma saída para o financiamento do auxílio emergencial. 

Hoje, Guedes até se reuniu com o presidente da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco, em um almoço para discutir a questão, onde as lideranças afirmam terem firmado um pacto em torno da responsabilidade fiscal.

Então, não espanta que os investidores tenham optado por uma espécie de zero a zero nesta sexta-feira (12). O dia foi de grande instabilidade no mercado brasileiro, que alternou altas e quedas ao longo de tada a sessão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nos 45 do segundo tempo, o principal índice da bolsa brasileira acabou anotando um gol chorado e fechando o dia no azul, em alta de 0,11%, aos 119.428,72 pontos. Em uma semana que contou com três pregões de queda, o índice acumulou um recuo de 0,68%. 

No câmbio, o dia também foi de leve alívio, com o dólar à vista terminando a sexta-feira em queda de 0,26%, a R$ 5,3742. Na semana, o recuo foi de apenas 0,18%.

A moeda americana deixou de lado a cautela local e seguiu apoiado na expectativa de que o Federal Reserve deve seguir atuando na economia. Vale lembrar que o Banco Central atuou durante quase toda a semana no câmbio, para impedir a escalada da moeda. 

A fotografia final da bolsa e do câmbio podem não ser bons reflexos da tensão que tomou conta do mercado hoje e nos últimos dias, mas a do mercado de juros dá uma ideia melhor de todo o estresse. Refletindo as incertezas em torno do quadro fiscal brasileiro, as taxas tiveram um dia (e uma semana) de alta, principalmente na ponta mais longa. Confira as taxas de fechamento:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Janeiro/2022: de 3,32% para 3,36%
  • Janeiro/2023: de 4,87% para 4,96%
  • Janeiro/2025: de 6,42% para 6,52%
  • Janeiro/2027: de 7,12% para 7,19%

Não dá para fugir

A semana que passou foi recheada de divulgações macroeconômicas importantes e que cimentaram a perspectiva de que a volta do auxílio emergencial é quase inevitável. 

Primeiro, tivemos a queda das vendas no varejo, que recuaram 6,1% em dezembro, totalizando uma alta de 1,2% em 2020, abaixo do esperado pelo mercado. Depois, os dados de serviços também reforçaram a tese de uma economia que precisa de estímulos: mesmo que o desempenho tenha vindo um pouco acima do esperado pelos analistas. 

A única surpresa positiva da semana ficou com o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do PIB, e que registrou crescimento de 0,64% em dezembro, na comparação com novembro.

Para fechar o combo de divulgações da semana, tivemos também o índice oficial de inflação do país, o IPCA, que registrou uma alta de 0,25% em janeiro, mostrando uma desaceleração. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E agora, PG?

Diante dos números, e da pressão, até o presidente Jair Bolsonaro deixou claro que a volta do auxílio é algo inevitável. A questão é como fazer isso sem que a situação fiscal do país seja ainda mais pressionada. 

Ao longo da semana, a temperatura subiu em Brasília, quando a expectativa era de tempos de paz. O novo presidente da Câmara, Arthur Lira, cobrou nominalmente o ministro Paulo Guedes por uma urgência no encontro de uma solução para o problema. 

Ruídos não faltaram ao longo da semana, citar todos eles seria quase humanamente impossível, mas os principais deles envolveram a criação de um imposto temporário, “excepcionalização” do teto de gastos, auxílio aprovado no Congresso sem contrapartida fiscal e o ministro Guedes pedindo aos congressistas que mantivessem o bom senso na hora de lidar com a questão. 

O que importa é saber o cenário que nos encontramos e que deve se desenrolar ao longo do fim de semana, já que PG prometeu que a equipe econômica irá trabalhar no assunto. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que se sabe até agora é que depois de uma reunião entre as lideranças, Pacheco, Lira e Guedes se comprometeram a aprovar um “marco fiscal” que permita o financiamento da nova rodada do auxílio emergencial. Mas sem muitos detalhes. 

Ainda sem confirmação oficial, o que circula é que o governo já está em negociações avançadas para aprovar uma extensão do auxílio por mais quatro parcelas, no valor de R$ 250, acima do que vinha sendo esperado pelo mercado. A expectativa, segundo o Estadão, é que o benefício seja retomado de março até julho. 

Segundo o economista-chefe da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo, as perguntas que precisam ser respondidas o mais rápido possível são “quanto tempo, qual o tamanho e de que forma?” e são justamente elas que seguem indefinidas. 

Em compasso de espera

Para Alexandre Espirito Santo, economista chefe da Órama Investimentos, todos os mercados estão sendo influenciados pela liquidez extraordinária que inundou o sistema como forma de conter a crise do coronavírus e que, por tabela, influencia também o mercado brasileiro. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em Nova York, onde o dia foi também de instabilidade, as bolsas vêm renovando as suas máximas seguidas vezes. O mercado americano fechou a segunda semana consecutiva com ganhos e ainda aguarda a “injeção” de mais um pacote de estímulos fiscais, que deve girar em torno de US$ 1,9 bilhão. No momento, o presidente Joe Biden busca um apoio bipartidário para a aprovação da medida. 

Nesta semana, também tivemos a sinalização de que o Federal Reserve, o banco central americano, deve seguir mantendo uma política de estímulos até que a economia de fato se recupere, o que ajuda a enfraquecer o dólar em escala global.

Para o economista, se não fosse esse cenário de otimismo e liquidez generalizados, talvez a bolsa brasileira estivesse em um patamar inferior ao que está. Para ele, tanto o câmbio quanto a bolsa atualmente estão em compasso de espera. 

No Brasil, espera pelos próximos passos do governo e, lá fora, de como o cenário internacional deve seguir “frouxo”, no aguardo de estímulos, como se espera.  

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No radar

A expectativa positiva que guiou os investidores na semana passada, com a eleição dos candidatos governistas para o comando da Câmara e do Senado, foi reforçada com a aprovação da autonomia do Banco Central. 

O mercado espera que, passada a “crise” em volta do auxílio emergencial, o Congresso dê sequência a agenda reformista da equipe econômica. 

Sobe e desce

A CVC, empresa de um dos segmentos mais afetados durante a pandemia, lidera as altas do dia após notícias de que o Ministério da Saúde deve adquirir mais doses para acelerar o processo de vacinação no país. Confira as maiores altas da sessão:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
CVCB3CVC ONR$ 19,905,57%
BRKM5Braskem PNAR$ 30,223,03%
PRIO3PetroRio ONR$ 79,592,92%
TOTS3Totvs ONR$ 34,642,33%
RAIL3Rumo ONR$ 20,181,87%

A Cielo foi o principal destaque negativo do dia. Além do cenário de negócios já desfavorável como um todo, a companhia também sofreu com algumas notícias no campo corporativo, com a redução de participação do fundo 3G Radar na companhia e a sinalização de que o Banco do Brasil não deve se desfazer da sua fatia na companhia. Essa última informação, deixa os investidores um tanto receosos. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
CIEL3Cielo ONR$ 3,66-6,63%
HAPV3Hapvida ONR$ 17,20-2,38%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 109,00-2,33%
CPLE6Copel PNR$ 65,89-1,91%
BRDT3BR Distribuidora ONR$ 22,25-1,77%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar