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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

Jasmine Olga
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9 de setembro de 2022
18:42 - atualizado às 17:41
vale minério de ferro valorização
Imagem: Pexels/Montagem: Julia Shikota

Apesar de a semana ter sido mais curta tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, os últimos pregões não estiveram livres de grandes emoções. 

Nos Estados Unidos e na Europa, os dias foram marcados por sinalizações mais duras dos bancos centrais, preparando o cenário para que mais ajustes de grande magnitude ocorram nas próximas reuniões de política monetária. 

No Brasil, uma decepção semelhante. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a trazer para a mesa a possibilidade de mais um ajuste na Selic, tirando o sorriso do rosto de boa parte do mercado. 

Nesta sexta-feira (09), no entanto, essas questões ficaram em segundo plano, e os investidores correram atrás do prejuízo dos últimos dias. 

Em Nova York, nem mesmo as declarações de diversos dirigentes do Federal Reserve a favor de uma taxa de juros mais elevada impediram que as bolsas americanas encerrassem uma série de três semanas no vermelho. 

Enquanto isso, os investidores brasileiros aproveitaram os sinais de que a inflação começa a arrefecer no Brasil e na China para ir às compras. Impulsionado pela forte alta das commodities, o Ibovespa encerrou a sessão com ganhos de 2,17%, aos 112.300 pontos, um avanço de 1,30% na semana. 

Depois de alcançar as máximas de mais de 20 anos frente a uma cesta de moedas fortes, os últimos dias foram de depreciação para o dólar à vista. Hoje, a divisa teve queda de 1,13%, a R$ 5,1476 — o recuo foi de 0,72% nos últimos pregões. 

Enfim, deflação

O IBGE divulgou mais cedo o IPCA, que apontou uma deflação de 0,36% em agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação voltou a ficar abaixo dos dois dígitos, com alta de 8,69%.

Para Igor Cavaca, head de gestão de investimentos da Warren, o indicador ainda apresenta comportamento pior do que o esperado em alguns componentes. "A queda do índice segue sofrendo impacto expressivo da queda de preço dos combustíveis. Se não fosse a gasolina, o IPCA teria sido positivo”. 

O número animou os investidores — que vinham de uma sequência de acenos mais duros no que diz respeito ao aumento de juros nos Estados Unidos e na Europa. Apesar de alguns analistas apontarem dificuldades no controle da inflação ao se observar o número em detalhes, o dia foi de recuo nos principais vencimentos dos contratos de DI. Confira:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2313,73%13,74%
DI1F24DI jan/2412,94%13,00%
DI1F25DI Jan/2511,67%11,75%
DI1F26DI Jan/2611,38%11,46%
DI1F27DI Jan/2711,30%11,38%

Commodities ao resgate

Apesar de o IPCA ter melhorado as expectativas para a elevação dos preços, a sexta-feira foi de alta das principais commodities — o petróleo do tipo Brent, utilizado como referência global, avançou mais de 4%, enquanto o minério de ferro subiu mais de 3% durante a madrugada. 

O avanço não apagou a depreciação recente dos ativos, mas ajudou empresas como a Vale (VALE3) a puxarem os ganhos do dia. O avanço do petróleo, no entanto, foi insuficiente para evitar que os papéis da Petrobras (PETR4) repercutissem a desistência da venda do campo de Albacora — uma operação muito esperada pelo mercado. 

Sobe e desce do Ibovespa

Os sinais do governo chinês para a manutenção e a ampliação de estímulos fiscais e monetários para contornar a crise pós-covid serviram de incentivo para as empresas de mineração e siderurgia recuperarem parte das perdas recentes. Além disso, a deflação impulsionou os setores mais ligados à economia doméstica. Confira as maiores altas do Ibovespa na semana:

CÓDIGONOMEVALORVARSEM
VALE3Vale ONR$ 69,5010,46%
AZUL4Azul PNR$ 17,488,57%
NTCO3Natura ONR$ 16,138,40%
TIMS3Tim ONR$ 12,847,72%
GOLL4Gol PNR$ 10,767,71%

Apesar da forte alta do petróleo registrada nesta sexta-feira, o recuo da commodity no acumulado semanal pressionou a cotação dos papéis da Petrobras ao longo da semana. Além disso, as empresas de proteína animal tiveram desempenho fraco no período, repercutindo I) o recuo do dólar; II) notícias sobre um surto de gripe aviária nos Estados Unidos e; III) preocupações com a demanda vinda da China. Confira:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
MRFG3Marfrig ONR$ 11,95-10,08%
BEEF3Minerva ONR$ 14,21-5,39%
PETR4Petrobras PNR$ 31,77-4,94%
PETR3Petrobras ONR$ 35,45-4,93%
BRKM5Braskem PNAR$ 31,02-4,58%

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