Dólar fica abaixo dos R$ 5 pela primeira vez em um ano; confira as razões para a queda da moeda
Entrada de fluxo estrangeiro no país é acompanhada de alguns critérios técnicos e uma melhora na percepção de risco.
Em um dia marcado pela cautela antes das decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos, o dólar à vista tem seguido o sentido contrário e atingiu há pouco o seu menor nível em um ano, abaixo da casa dos R$ 5. A última vez havia sido no dia 10 de junho de 2020.
Impulsionada pela entrada de recursos estrangeiro no país, a moeda norte-americana atingiu a marca de R$ 4,9936 na mínima do dia.
Mas para quem já esperava arrumar as malas para a Disney, a alegria durou pouco. O dólar virou e passou a ser negociado em alta depois da decisão do Fed, o Banco Central dos EUA, sobre os juros. Por volta das 16h, a moeda subia 0,34%, cotada a R$ 5,067.
Apesar da virada, o real segue se fortalecendo perante o dólar, em um movimento que se intensificou nas últimas semanas. Saiba a seguir o que mexe com as cotações da moeda.

O caminho até aqui
Um dos fatores que levam a esse movimento de queda observado hoje e que vem sendo bastante comentado nas últimas semanas é justamente as apostas para a decisão de juros que serão conhecidas nesta tarde. Com a perspectiva de um novo aumento da Selic e a projeção de manutenção das taxas americanas nas mínimas, o investimento estrangeiro no país acaba ficando mais atrativo.
*Siga o Seu Dinheiro no Instagram
Leia Também
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, estamos vivendo uma ‘janela de oportunidade’ para o alívio no câmbio. Isso se deve aos dados positivos tanto no lado comercial - com recorde de exportações -, quanto no financeiro, o que acaba levando a uma menor percepção da taxa de risco.
O credit default swap (CDS) de 5 anos, um dos termômetros do risco-país, tem recuado expressivamente com uma melhora do cenário político e o aumento da arrecadação nos últimos meses, influenciando nessa percepção de melhora.
“Não temos nada alarmante em Brasília. Nada alarmante com relação às contas públicas, muito pelo contrário. O noticiário recente é benéfico com a melhora da arrecadação. Mas isso é no curto prazo. Não acredito que seja uma melhora consistente”, aponta a economista.
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso corretora, destaque que além dos dados econômicos robustos dos últimos dias, que levam a aumento consistente do PIB, temos observado o desmonte de posições compradas e zeragens de hedges, o que impulsiona a queda.
O comunicado do Federal Reserve e do Copom, no entanto, podem mudar esse cenário mais tarde. Caso o Fed indique uma melhora da atividade econômica, aumentando o rendimento dos títulos do Tesouro e, por tabela, fortalecendo o dólar, a nossa taxa de câmbio pode ser contida ‘ainda que mantenha os fundamentos de curto prazo’.
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
