Bolsa hoje: Semana de menor liquidez e expectativa do mercado para os desdobramentos do 7 de setembro
Apesar dos feriados, os investidores terão uma programação acelerada de eventos corporativos e grandes conferências da indústria; lá fora atualizações sobre preços ao produtor, estoques no atacado e pedidos de seguro-desemprego serão acompanhados de perto
A semana é mais curta no Brasil e lá fora, tendo sua liquidez comprometida pelo feriado do Dia do Trabalho nos EUA, que mantém a Bolsa de Nova York fechada hoje (6), e o feriado do Dia da Independência por aqui, que fecha a B3 amanhã (7).
A semana encurtada pelos feriados, então, apresentará várias novidades notáveis corporativas, além de dados econômicos.
No exterior, as Bolsas asiáticas tiveram uma excelente segunda-feira (6), mesmo depois de os dados mais fracos da economia americana terem chamado atenção para uma desaceleração global. As
Bolsas europeias também passam por uma alta nesta manhã, apesar dos dados de sentimento do investidor abaixo do esperado.
A ver...
A véspera do 7 de setembro
O mercado está formando uma grande expectativa para as manifestações do dia 7 de setembro, Dia da Independência, predominantemente em favor do governo – atos contrários foram marcados para 12 de setembro.
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O presidente seguiu instigando seus apoiadores a demonstrarem força nos atos, que podem causar problemas adicionais na governabilidade se não forem pacíficos. Provavelmente, trata-se mais de fumaça do que qualquer outra coisa, ruídos que impedem os fundamentos de aderirem aos ativos.
O feriado emendado por muitos reduz as atividades no Legislativo, que vêm promovendo volatilidade sobre ativos locais, e o volume de negociação da Bolsa.
Na volta do feriado, chama atenção a chegada ao Senado do projeto do Imposto de Renda, enquanto o STF retoma o julgamento do processo sobre demarcações de terras indígenas, além do início da análise de ação que pede prazo para a Câmara analisar pedidos de impeachment contra o presidente.
A variante Delta teve efeito na economia americana
Na última sexta-feira (3), o relatório de empregos do mês de agosto veio bem abaixo do esperado. No período, os empregadores americanos criaram apenas 235 mil postos de trabalho, em comparação com os 720 mil esperados.
Esperava-se que as contratações caíssem em relação aos 1,1 milhão de empregos criados em julho e 962 mil em junho, mas nem de longe tanto – foi o menor ganho de emprego em sete meses.
No total, ainda há 5,6 milhões de trabalhadores a menos nos Estados Unidos agora do que antes da pandemia.
Todos os nossos temores de que a Delta retardaria a recuperação do mercado de trabalho se tornaram realidade. Lazer e hospitalidade, um setor que vai mal quando as ansiedades da Covid aumentam, não relatou nenhum aumento de empregos no mês passado.
Outros setores que exigem interação social, como restaurantes, também sofreram. Ao mesmo tempo, serviços profissionais e comerciais, manufatura e transporte, não tão afetados pela pandemia quanto os de hospitalidade, se mostraram mais resilientes.
À medida que a economia reabre nos países desenvolvidos, a questão do retorno ao trabalho se torna mais relevante também. Ao que tudo indica, a maioria das nações parece estar olhando para um modelo híbrido de trabalho em casa e no escritório.
Economias de renda mais alta, empregos de renda mais alta e empregos no setor de serviços têm maior probabilidade de ter trabalho no formato de “home office”.
Pressão sobre o petróleo
Nesta segunda-feira, os preços do petróleo ficaram sob nova pressão, depois de a Arábia Saudita cortar os preços para seus clientes asiáticos.
Basicamente, a estatal de petróleo Saudi Aramco cortou seus preços oficiais de venda (OSP) de outubro para todos os tipos de entrega para a Ásia, enquanto mantém os preços inalterados para os EUA e a Europa.
Dado que a Opep+ continua seu plano de aumentar a produção mensalmente, apesar dos fracos dados da China e dos EUA aumentarem os temores de desaceleração (preocupação com a demanda não persistir frente aos números mais fracos) e da Arábia Saudita em busca de participação de mercado na região, o petróleo deve permanecer sob pressão.
Anote aí!
Apesar dos feriados, os investidores terão uma programação acelerada de eventos corporativos e grandes conferências da indústria nos setores de tecnologia, energia e financeiro.
Lá fora, no calendário econômico, atualizações sobre preços ao produtor, estoques no atacado e pedidos de seguro-desemprego serão acompanhados de perto. O lançamento do Livro Bege do Federal Reserve nos próximos dias dará aos observadores dos bancos centrais mais dados para mastigar, principalmente depois dos dados fracos de sexta-feira (3).
Nos EUA, o destaque dos dados econômicos da semana será o índice de preços ao produtor de agosto, marcado para a sexta-feira (10).
A estimativa de consenso dos economistas é de um aumento mensal de 0,6% no índice principal e um aumento de 0,5% no núcleo, que deixa de fora os preços mais voláteis de alimentos e energia (uma desaceleração frente a julho).
Tanto o índice básico quanto o índice aumentaram 1% em julho. O índice de preços ao consumidor de agosto será lançado na semana seguinte, em 14 de setembro.
Muda o que na minha vida?
Vários programas de assistência ao desemprego dos EUA (US$ 300 extras/semana) terminam hoje para todos os estados que não os rescindiram antes do tempo.
Consequentemente, é provável que a ausência de tais estímulos funcione como uma força desinflacionária na economia dos Estados Unidos, que está aquecida apesar de um agosto fraco no mercado de trabalho – o fim do auxílio reduz a demanda do consumidor ou aumenta a oferta de trabalho na economia dos Estados Unidos.
Uma pausa na recuperação significa que os investidores podem parar de se preocupar com essa temida redução, pelo menos por um tempo.
Agora, o governo Biden pode querer usar os dados recentes mais fracos para mostrar que a economia ainda precisa de mais apoio do governo, enquanto pede a aprovação do pacote de infraestrutura de US$ 1,2 trilhão e um pacote de gastos de US$ 3,5 trilhões. Adicionalmente, os dados também podem atrasar o plano do Fed de reduzir suas medidas de estímulo da era pandêmica, o que o presidente Jerome Powell indicou que começaria neste outono.
Fique de olho!
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Um abraço,
Jojo Wachsmann
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