Bolsa ficou sem presente do mercado, bitcoin volta ao patamar dos US$ 50 mil e QuintoAndar dá mais um passo na América Latina
O tradicional vermelho natalino pintou a B3 a semana que marca o início das celebrações de fim de ano, apagando quase metade da recuperação que vinha marcando o mês de dezembro da bolsa.
E tão tradicionais quanto as cores natalinas e as delícias da ceia em família é a baixa liquidez que assola o mercado nesse período — mas essa não foi a única pedra no sapato dos investidores brasileiro.
A semana mais curta foi cheia de divulgações econômicas importantes nos Estados Unidos, decisões no Congresso Nacional — como o Orçamento de 2022, que foi aprovado recheado de gastos que pressionam ainda mais a saúde fiscal do país —, e altos e baixos na preocupação com a nova variante do coronavírus, a ômicron.
No geral, a quinta-feira (23) foi mais tranquila para as bolsas americanas, com o Nasdaq, S&P 500 e o Dow Jones subindo 0,85%, 0,60% e 0,55%, respectivamente. O otimismo foi alimentado pelos estudos preliminares que reforçam o caráter menos letal da nova cepa.
Já por aqui, os investidores se mostraram pouco dispostos a assumirem novos riscos antes da pausa para o feriado. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,33%, aos 104.891 pontos — um recuo de 2,15% na semana.
Quem mostrou disposição foi o Banco Central. A instituição entrou em ação duas vezes só hoje no câmbio, em tentativas de dar liquidez ao sistema e garantir que a moeda americana não se estabilizasse acima dos R$ 5,70.
Leia Também
A última dança de Warren Buffett: 'Oráculo de Omaha' vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Depois de bater R$ 5,74 pela manhã, o dólar à vista conseguiu encerrar a sessão em leve queda de 0,08%, a R$ 5,6631. Já o mercado de juros operou mais uma vez pressionado.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
BITCOIN HOJE
Natal chegou mais cedo: bitcoin (BTC) passa a subir e quebra barreira dos US$ 50 mil; outras criptos também avançam. Sem maiores notícias negativas, os investidores impulsionaram o preço da maior moeda digital do mundo hoje.
PRESENTE DE GREGO
Por que as ações da Saraiva (SLED4 e SLED3) desabaram mais de 20% hoje? A rede de livrarias promoveu um grupamento na proporção de 35 para 1, reduzindo fortemente a liquidez dos papéis.
AINDA DÁ TEMPO
Dividendos: Americanas (AMER3) e Movida (MOVI3) distribuem quase R$ 600 milhões em juros sobre o capital próprio. Confira a data de corte e outras condições para o recebimento da remuneração, lembrando que o JCP está sujeito a desconto de 15% na fonte.
PROVENTO INUSITADO
Tencent e JD.com anunciam separação, mas vão continuar amigas. A gigante do setor de tecnologia ofereceu mais de R$ 90 bi em ações da empresa de e-commerce como dividendo e cedeu o controle da JD.
EXPANSÃO CONTINENTAL
QuintoAndar compra multinacional de classificados de imóveis na América Latina. A Navent é uma empresa argentina com atividades em seis países latino-americanos; o grupo brasileiro, com isso, amplia a sua presença na região.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA