Via Varejo ou Magazine Luiza? Veja a ação favorita dos analistas da XP
Corretora atualiza projeções com base no desempenho das empresas nas últimas semanas; varejo online tem crescimento expressivo desde o início da pandemia e concentração de mercado deve aumentar
Via Varejo ou Magazine Luiza? Análise da XP Investimentos trocou a recomendação de compra da ação da segunda pela primeira, em meio à crise do coronavírus, que impulsionou o e-commerce e premiou empresas mais preparadas para as operações.
A avaliação é que os papéis do Magazine Luiza subiram muito — 116% desde meados de março, quando a corretora divulgou a última análise — e que não existe justificativa para uma valorização ainda maior, ao menos por ora.
No entanto, o analista Pedro Fagundes diz que é provável que a empresa continue ganhando participação de mercado nos próximos anos, apoiada em vantagens competitivas como o desenvolvimento de tecnologia e serviços de construção e recursos de pagamento.
O preço-alvo em 12 meses para o Magalu foi definido pelo grupo em R$ 78 — o que representa um desconto de 7,4% em relação ao valor de ontem. Enquanto que o potencial das ações no mesmo período para a Via Varejo foi estabelecido em R$ 28 — seria uma alta de 35,8%.
Para o analista, a Via Varejo reduziu lacunas de desenvolvimento de tecnologia, logística e infraestrutura multicanal que ainda não estariam precificadas. Mas ele reconhece que empresa tem um "longo caminho" para alcançar o nível de canal digital dos principais concorrentes.
"As preocupações dos investidores em relação à liquidez de curto prazo da companhia foram endereçadas, com a empresa tendo levantado cerca de R$ 4,4 bilhões em uma recente oferta subsequente", diz o analista da XP.
Leia Também
A corretora ainda lembra que as vendas totais da empresa foram mantidas relativamente estáveis no segundo trimestre, apesar do fechamento das lojas.
A Via Varejo entrou em uma polêmica nesta semana com a divulgação de resultados não auditados via Twitter — um erro da área de comunicação da empresa, segundo comunicado ao mercado. Mas a CVM investiga o caso, que fez os papéis dispararem 7% em um dia.
Itaú BBA fez a mesma troca
Trocar a ação do Magazine Luiza pela ação da Via Varejo não é uma recomendação nova do mercado financeiro. No mês passado, o Itaú BBA fez a mesma alteração ao revisar o seu "top 5".
Para os analistas do banco, a Via Varejo tem um melhor perfil no momento por causa da exposição à retomada do consumo doméstico e "notável" agilidade no processo de transformação digital. Segundo o grupo, a empresa passa por um momento positivo e tem valuation descontado em comparação aos pares.
O setor de e-commerce continua como um dos preferidos do Itaú BBA em um cenário de pandemia — o que se traduz num "alto potencial de crescimento" daqui para frente.
XP tem avaliação semelhante: prevê um crescimento médio anual de 21% entre até 2025 para o mercado de varejo online do país – atingindo cerca de 16% do total de vendas do varejo em 2023.
"Esperamos que a receita online (GMV) aumente 2,5x no período, atingindo R$ 322 bilhões em 2025", diz Fagundes, que fala em maior concentração de mercado.
A participação de mercado eletrônico combinada dos quatro principais players atualmente é de cerca de 80% [era 68% em 2018]. "Mas a expectativa é que a participação para esse mesmo grupo chegue a 90% em 2025", diz a XP.
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp