Pela primeira vez, UBS recomenda compra dos papéis da Vale
Especialistas do banco avaliam que a empresa deve ser beneficiada pela recuperação nos preços do petróleo, que puxam a curva nos preços do minério de ferro
O banco suíço UBS passou a recomendar a compra dos papéis da mineradora Vale, em relatório divulgado nesta quarta-feira (3). É a primeira vez que os analistas da casa consideram a aquisição dos ADRs da empresa desde o início da cobertura feita por eles, em junho de 2013.
Os ADRs (American Depositary Receipts) são papéis que representam ações na Bolsa de Valores de Nova York. A cotação dos recibos tende a acompanhar as ações negociadas na bolsa brasileira, a B3. Nesta quarta, a Vale fechou em alta de 3,02%, a US$ 10,57, no exterior, enquanto no Brasil avançou 0,45%, a R$ 53,66.
Para o UBS, os ADRs podem chegar a US$ 12 em 12 meses — a estimativa anterior era de US$ 13. Os especialistas do banco avaliam que a empresa deve ser beneficiada pela recuperação nos preços do petróleo, que puxam a curva nos preços do minério de ferro.
Segundo os analistas, a correlação da Vale com o preço do minério de ferro caiu 50% nos últimos anos. Em compensação, a ligação com os valores do petróleo tipo Brent subiu 90%.
"A correlação é impulsionada pelo impacto material do petróleo na curva de custos do minério de ferro (frete marítimo, mineração, caminhões)", escrevem os especialistas.
A análise também considera uma retomada da capacidade de produção de minério perdida após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG). Além disso, o aumento de produção levaria a uma inflação sobre os custos de cargueiros que beneficiaria a empresa diante dos pares.
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'Abrigo' diante da crise
A recomendação de compra dos papéis da Vale pouco mais de um ano após o rompimento de uma barragem em Brumadinho não é novidade. Analistas do BTG Pactual e do Morgan Stanley apontaram anteriormente que os papéis da mineradora podem ser opções resilientes diante da crise do novo coronavírus.
Segundo o BTG, ainda que seja tipicamente uma má ideia comprar ações ligadas a commodities no meio de uma recessão, a recuperação da China e a normalização dos negócios no país são razões para o otimismo com a empresa.
O Morgan Stanley aponta como positivos o forte fluxo de caixa livre (FCF) e uma melhoria nas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Os analistas do banco dizem que o Capex (investimentos em capital fixo) e o nível de alavancagem da mineradora permanecem baixos.
No primeiro trimestre deste ano, a Vale divulgou um lucro líquido de US$ 239 milhões, com uma despesa de US$ 159 milhões ligada ao rompimento da barragem.
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