Justiça determina que Renault reintegre 747 demitidos em julho
Trabalhadores da fábrica estão em greve desde o anúncio dos cortes e decidiram na quinta-feira, 6, manter a paralisação até que a empresa reabra negociações

A Justiça do Trabalho de São José dos Pinhais (PR) determinou no fim da noite de quarta-feira, 5, em liminar, que a Renault reintegre os 747 funcionários demitidos em 21 de julho.
Os trabalhadores da fábrica estão em greve desde o anúncio dos cortes e decidiram na quinta-feira, 6, manter a paralisação até que a empresa reabra negociações. A Renault informa que pretende recorrer da decisão.
A montadora empregava 7,3 mil trabalhadores e afirma que as demissões ocorreram em razão da necessidade de adequar o quadro em decorrência da crise provocada pela pandemia do coronavírus, que resultou em queda de 47% das vendas da marca no primeiro semestre.
A empresa alega que não há perspectivas de retomada do mercado neste ano e, por isso, teve de suspender um dos três turnos de trabalho na fábrica paranaense onde produz os modelos Sandero Stepway, Logan, Kwid, Duster, Oroch, Master e Captur. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta queda de 40% no mercado total de veículos neste ano.
Na decisão pela volta dos demitidos em julgamento de ação impetrada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a juíza Sandra Mara de Oliveira Dias considerou que a empresa descumpriu termo de compromisso firmado com o Ministério Público do Trabalho em que se comprometia a negociar com a entidade sindical processos de demissões coletivas.
Segundo a juíza, "qualquer dispensa coletiva sem negociação prévia viola garantias constitucionais, além de configurar ato antisindical". Afirma também que a medida "viola frontalmente a Constituição Federal, em especial os princípios constitucionais da intervenção sindical nas questões coletivas trabalhistas". Ela estabeleceu multa diária de R$ 100 mil caso a decisão não seja cumprida.
Leia Também
Sem acordo
A Renault alega que fez várias reuniões com o sindicato, inclusive propôs um Programa de Demissão Voluntária (PDV) ou a redução dos salários de todos os funcionários para evitar demissões, mas não houve acordo entre as partes.
Até o início da noite de ontem a empresa não tinha sido comunicada da liminar e, assim que receber o comunicado vai avaliar o documento e "irá recorrer às instâncias da Justiça que forem adequadas".
Segundo o presidente do sindicato, Sérgio Butka, a entidade sempre esteve disposta a negociar, "mas a empresa preferiu radicalizar". Por isso, diz, a alternativa foi a greve e ir à Justiça.
Em junho, a Nissan, empresa que faz parte de uma aliança com a Renault, demitiu 398 dos 2,5 empregados que tinha na fábrica de Resende (RJ). A direção mundial da aliança Renault/Nissan tem um plano de reduzir a mão de obra em todas as suas fábricas no mundo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Produção de minério da Vale (VALE3) atinge o maior nível desde 2018 e preços melhoram; confira os números do 3T25
De acordo com a mineradora, a execução bem-sucedida da estratégia de portfólio de produtos ajudou a produção a subir e também apoiou a realização de preços
Imposto no Brasil abocanha lucro da Netflix (NFLX34) e streaming tem resultado abaixo do esperado
Gasto inesperado de US$ 619 milhões no Brasil diminuiu a margem operacional da Netflix e impediu o streaming de atingir a meta
‘R$ 4 milhões por dia’: Conheça a sonda com que a Petrobras vai perfurar a Margem Equatorial
Sonda da Petrobras tem capacidade para perfurar até 12,1 mil metros de profundidade; mais de R$ 180 milhões já foram gastos
Com ouro em disparada, BTG vê mineradora Aura (AURA33) em “momento imparável”
As ações da Aura Minerals (AURA33) já subiram 50% no ano, e o BTG diz que espera que a produção continue crescendo
Com o agro em crise, Banco do Brasil (BBAS3) dá início à renegociação de dívidas rurais
Nova linha BB Regulariza Agro permite renegociar dívidas de produtores afetados por perdas de safra em meio a pressão da inadimplência no agro sobre o balanço do banco estatal
O céu é o limite: Embraer (EMBR3) quebra recorde e fecha terceiro trimestre com US$ 31,3 bilhões em pedidos
Com contratos firmes com Latam e Avelo, o backlog da empresa atinge o maior patamar da história — e a Embraer projeta nova aceleração a partir de 2026
Ambipar (AMBP3) finalmente pede recuperação judicial. Entenda a história do colapso da empresa
A companhia afirma que suas operações seguem normalmente. No entanto, o valor total da dívida da empresa não foi revelado
Bancões na corrida do ouro: as estratégias do Banco do Brasil, Bradesco e Santander para conquistar a alta renda
Em período de inadimplência crescente, bancos aceleram planos para cativar clientes endinheirados, com cartão de crédito, concierges, Fórmula 1 e mais
Petrobras (PETR4) assina acordo de equalização de Jubarte; valor devido à União é de R$ 1,54 bilhão
A estatal informou que as negociações com os parceiros do campo de Argonauta — Shell Brasil, Enauta (Brava) e ONGC Campos — ainda estão em andamento
Exclusivo: segunda instância deve confirmar decisão inédita que colocou a Oi (OIBR3) de cara com a falência
Decisão inédita que afastou toda a diretoria da Oi (OIBR3) deve ser mantida no Tribunal de Justiça do Rio; empresa tenta reverter medida que destituiu o conselho
O gigante acordou: a nova ‘arma secreta’ da Amazon na batalha do e-commerce brasileiro
Batendo de frente com Mercado Livre, uma nova funcionalidade da norte-americana tem potencial de fidelizar o cliente — apesar das margens baixas
Quer morar em uma base da Nasa? Governo dos EUA coloca imóvel com planetário e 25 telescópios à venda, mas o preço não é uma pechincha
Construída em 1963, a antiga base da Nasa na Carolina do Norte teve papel importante na Guerra Fria e agora está à venda por US$ 30 milhões (R$ 162 milhões)
Depois de anos de embate, Petrobras (PETR4) obtém licença histórica para perfurar Margem Equatorial
Após anos de disputa com órgãos ambientais e pressões políticas, estatal inicia perfuração em águas profundas do Amapá, em uma das regiões mais promissoras — e controversas — do país
Cogna (COGN3) é destaque no Ibovespa com alta de mais de 6% — e analistas ainda veem espaço para mais
Com alta de 210% desde janeiro, as ações da empresa conquistaram o posto de melhor desempenho na carteira do Ibovespa em 2025
Fleury (FLRY3) diz que negociações com Rede D’Or (RDOR3) continuam, mas ações caem na bolsa; qual a chance de um acordo?
Para o BTG, comunicação do Fleury reforça que conversas ainda estão de pé e que acordo é ainda mais provável
Isa Energia (ISAE4) confirma captação de R$ 2 bilhões em debêntures — mercado segue de olho na dívida da companhia
Recursos serão usados no reembolso de despesas de um projeto de transmissão elétrica; captação ocorre em meio ao avanço da alavancagem da companhia
Em crise, Invepar entrega controle da Linha Amarela no RJ ao fundo Mubadala para quitar dívidas e estende trégua com credores
Negócio marca mais um capítulo da reestruturação da Invepar, que busca aliviar dívidas bilionárias e manter acordos com credores enquanto o Mubadala assume o controle da Linha Amarela, no Rio de Janeiro
Temporada de balanços 3T25: confira as datas das divulgações dos resultados e das teleconferências
A apresentação oficial dos resultados das principais empresas listadas na B3 começa na quarta-feira (22), com a publicação do balanço da WEG
Ambipar (AMBP3) deve entrar com pedido de recuperação judicial na próxima segunda-feira (20), diz jornal
Proteção contra credores expira no fim da próxima semana. Pedido deve correr na Justiça do Rio de Janeiro
Petz (PETZ3) e Cobasi defendem fusão perante o Cade e alegam perda de espaço para marketplaces
CEOs das duas empresas participaram de audiência pública e defenderam que fusão representam apenas cerca de 10% de participação de mercado