IRB Brasil anuncia vice-presidente de riscos e conformidade e implementa nova estrutura
A vice-presidência liderada pelo executivo Carlos Guerra passará a ser responsável pela diretoria jurídica da companhia. O IRB Brasil passou por dois escândalos no ano e suas ações perderam 80% em valor desde janeiro
O IRB Brasil anunciou na noite desta quarta-feira (19) a indicação de Carlos Guerra para exercer o cargo estatutário de vice-presidente executivo de riscos e conformidade da empresa, como parte de uma reestruturação organizacional.
A vice-presidência liderada por Guerra será composta pela vice-presidência não estatutária de relações institucionais, pelas gerências de riscos corporativos, de compliance e de suporte aos órgãos de governança, disse a resseguradora. A área passará a ser responsável pela diretoria jurídica da companhia.
"Como forma de reforço à governança, a área de Compliance responderá também ao Comitê de Ética, Sustentabilidade e Governança; e a gerência de Riscos Corporativos ao Comitê de Riscos e Solvência", informou o IRB.
O executivo tem quase 30 anos de experiência e já passou por áreas jurídica, comercial, de controles internos, financeira, administrativa e previdenciária, segundo o comunicado.
Com a mudança, Wilson Toneto será vice-presidente executivo de operações e atuária. O CFO Werner Suffert seguirá à frente das diretorias de relações com investidores, financeira, da Asset Management (controlada) e da nova diretoria de planejamento estratégico e fusões e aquisições.
Enquanto isso, as diretorias de pessoas e de clientes, inovação e marketing se reportarão diretamente ao CEO Antônio Cássio, diz o IRB.
Um ano difícil
O IRB tem tido um 2020 particularmente complicado.
A companhia atravessou dois escândalos no 1º semestre do ano que pesaram fortemente sobre o valor de suas ações. Desde janeiro, elas tombaram aproximadamente 80%, para R$ 7,19.
O primeiro surgiu de um embate com a gestora Squadra, que, em fevereiro, afirmou que os balanços do IRB estavam maquiados e turbinados por itens extraordinários.
A empresa admitiu a manobra em junho, quando a nova diretoria colocou a culpa do malfeito nos antecessores. Na ocasião, foi apresentado um lucro líquido R$ 670 milhões menor do que o originalmente demonstrado nos anos de 2018 e 2019.
Menos de duas semanas depois da primeira polêmica sobre os resultados, a companhia voltou ao noticiário de maneira negativa. No início de março, a holding do bilionário Warren Buffett, a Berkshire Hathaway, negou que tivesse ações do IRB — e afirmou ainda por cima que não estava planejando comprá-las.
A informação de que a holding havia se tornado acionista da resseguradora surgiu sem confirmação de fonte na imprensa e foi reforçada pela empresa, que indicou para o conselho fiscal a advogada Márcia Cicarelli, que atua como procuradora da Berkshire no país.
No dia seguinte, os dois principais executivos do IRB renunciaram aos seus postos em meio ao vexame de dimensões internacionais.
A sinalização mais recente do IRB para o mercado foi o anúncio de Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), para assumir o Comitê de Ética, Sustentabilidade e Governança da resseguradora.
Segundo comunicado da empresa, a ex-juíza do STF terá o papel de liderar o comitê na definição e proposição de práticas de governança corporativa em todas as esferas do IRB.
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