Gol usa inteligência artificial para tentar reduzir perdas por conta da pandemia
Enfrentando uma queda brusca da demanda por voos por conta da pandemia, a Gol aproveitou seu banco de dados para otimizar a ocupação das aeronaves
Quem iria voar, quando havia medo até de abrir a porta de casa e respirar o ar da rua? O setor aéreo está no ranking dos mais prejudicados pela pandemia. As companhias viram a demanda por voos nacionais cair mais de 90% em abril e ainda hoje enfrentam queda de 60% no número de passageiros, na comparação com um ano atrás.
Para contornar o problema, empresas como a Gol tiveram de ser ágeis e buscar soluções imediatas. A empresa colheu frutos de investimentos tecnológicos, que sustentaram a ocupação das aeronaves perto de 80%, mesmo no auge da crise.
Foi com uma ameaça dessa dimensão que o setor aéreo esteve no topo do ranking dos que mais sofreram com a pandemia em todo o mundo. Enfrentando uma queda brusca da demanda por voos, a Gol aproveitou seu banco de dados para otimizar a ocupação das aeronaves.
Seu sistema de inteligência artificial fez com que o uso dos aviões ficasse perto de 80% mesmo em abril, o pior mês enfrentado pelo setor. No mundo, a taxa média de ocupação das aeronaves no segmento doméstico estava em 64,2% em agosto, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo.
Como as concorrentes, a companhia teve de deixar aviões no solo. Mas, os que voavam, estavam praticamente cheios. Mesmo assim, os custos de operação eram altíssimos - a área chegou a queimar R$ 6 milhões por dia, em abril. Porém, em um cenário tão dramático, sua realidade não era dramática.
Esse foi apenas um dos resultados conquistados pelo grupo diante dos investimentos em tecnologia e inovação. Em 2018, a empresa criou o Gol Labs, laboratório de inovações que tem governança separada da equipe de tecnologia da própria companhia.
Leia Também
Oi (OIBR3) não morreu, mas foi quase: a cronologia de um dos maiores desastres da bolsa em 2025
O objetivo é alavancar a cultura de inovação em todas as áreas. "Os projetos precisam gerar satisfação do cliente, trazer receita ou reduzir custos", explicou Eduardo Bernardes, vice-presidente comercial e de marketing da Gol.
A pandemia acelerou, na prática, inovações que a empresa vinha buscando. Antes, entre 70% e 75% dos check-ins eram feitos pelos canais digitais. Na pandemia, o autoatendimento chegou a 90% em alguns aeroportos. A empresa trouxe ainda novas soluções para o período de crise, como o check-in via WhatsApp.
Monitores
Outra mudança adotada bem antes da pandemia deixou a empresa à frente das concorrentes. Em 2016, a Gol apostou que seus passageiros iriam preferir aproveitar o entretenimento a bordo em aparelhos pessoais, como notebooks, tablets e celulares.
Considerando o custo de manutenção dos equipamentos na aeronave e o peso extra, a aérea optou por não colocar monitores em seus aviões. Quem quisesse se distrair, teria de se conectar ao sistema Gol Online, que conta com canais de TV ao vivo, filmes, séries e pacotes de acesso à internet. Alguns serviços são pagos, outros não.
A companhia não divulga quanto fatura com o sistema, mas o Gol Online já foi acessado por 15 milhões de passageiros. Agora, para diminuir o risco de contaminação pelo coronavírus, as concorrentes tiveram de desligar suas telas. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Correios precisam de R$ 20 bilhões para fechar as contas, mas ainda faltam R$ 8 bilhões — e valor pode vir do Tesouro
Estatal assinou contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos, mas nova captação ainda não está em negociação, disse o presidente
Moura Dubeux (MDNE3) anuncia R$ 351 milhões em dividendos com pagamento em sete parcelas; veja como receber
Cerca de R$ 59 milhões serão pagos como dividendos intermediários e mais R$ 292 milhões serão distribuídos a título de dividendos intercalares
Tupy (TUPY3) convoca assembleia para discutir eleição de membros do Conselho em meio a críticas à indicação de ministro de Lula
Assembleia Geral Extraordinária debaterá mudanças no Estatuto Social da Tupy e eleição de membros dos conselhos de administração e fiscal
Fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Ana Fontes já impactou mais de 15 milhões de pessoas — e agora quer conceder crédito
Rede Mulher Empreendedora (RME) completou 15 anos de atuação em 2025
Localiza (RENT3) e outras empresas anunciam aumento de capital e bonificação em ações, mas locadora lança mão de ações PN temporárias
Medidas antecipam retorno aos acionistas antes de entrada em vigor da tributação sobre dividendos; Localiza opta por caminho semelhante ao da Axia Energia, ex-Eletrobras
CVM inicia julgamento de ex-diretor do IRB (IRBR3) por rumor sobre investimento da Berkshire Hathaway
Processo surgiu a partir da divulgação da falsa informação de que empresa de Warren Buffett deteria participação na resseguradora após revelação de fraude no balanço
Caso Banco Master: Banco Central responde ao TCU sobre questionamento que aponta ‘precipitação’ em liquidar instituição
Tribunal havia dado 72 horas para a autarquia se manifestar por ter optado por intervenção em vez de soluções de mercado para o banco de Daniel Vorcaro
Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)
A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”