🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Estadão Conteúdo

VAREJO COMPETITIVO

Fast Shop aposta em conceito ‘luxo’ contra gigantes

Segundo presidente da empresa, expansão em 2020 deve ser de 15% a 20%, elevando a receita do negócio para próximo (ou além) de R$ 5 bilhões

Estadão Conteúdo
30 de outubro de 2020
11:13 - atualizado às 0:17
Imagem: Shopping Leblon

Nos próximos dias, a rede de eletrodomésticos Fast Shop faz uma aposta para ampliar sua imagem de sofisticação: inaugura, em São Paulo, uma loja conceito idealizada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, o mesmo que projetou a Japan House, na Avenida Paulista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A rede, porém, teve uma origem mais "popular": a família Kakumoto, à frente do negócio até hoje, abriu primeiro uma concessionária de motos Yamaha, em 1989. Só sete anos depois - e por necessidade -, eles fariam a migração para os eletrodomésticos.

O foco nas classes A e B permitiu que a Fast Shop prosperasse mesmo tendo de enfrentar duas gigantes: a Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, e o Magazine Luiza.

Neste ano, apesar da pandemia e da forte atuação das líderes do setor, a rede conseguiu se defender. Segundo Rafael Kakumoto, presidente da empresa e filho dos fundadores Marie e Milton, a expansão em 2020 deve ser de 15% a 20%, o que elevará a receita do negócio para algo próximo (ou além) de R$ 5 bilhões.

A Fast Shop é uma espécie de "ilha" em um segmento considerado difícil pela margem apertada dos produtos do tipo "commodity" - que são encontrados em qualquer loja do ramo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar de a rede ter sido cobiçada por fundos de investimento e bancos na última década, a família Kakumoto jamais vendeu uma parcela de seu capital. Questionado sobre os planos daqui em diante, o presidente da rede diz que não descarta nem achar um sócio nem abrir o capital.

Leia Também

Buscar uma estrutura financeira mais forte, no entanto, pode ser uma boa ideia, segundo especialistas. A recente reinvenção de Magalu e Casas Bahia pode ser um sinal de alerta para a Fast Shop. Ou seja: a gestão familiar e a aposta na alta renda, que deram certo até aqui, podem não ser suficientes para garantir o futuro.

"O setor de eletrônicos está passando por uma revolução", diz o diretor de operações da consultoria Gouvêa, Eduardo Yamashita. "Os concorrentes ganharam escala e têm rentabilidade maior. Essas gigantes estão investindo pesado, mesmo na pandemia."

Além de apostar no design de Kengo Kuma - que deverá servir de molde para as demais unidades -, a Fast Shop vai dobrar a aposta nos serviços. A nova unidade terá mais espaço para produtos de tecnologia, com o objetivo de fazer uma venda consultiva, de acordo com Rafael Kakumoto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A ideia é que o cliente possa chegar à loja e sair com o aparelho funcionando, sem dor de cabeça. "Refizemos o treinamento dos vendedores para traduzir a tecnologia para o consumidor", explica.

O número relativamente tímido de 86 lojas - ao redor de 10% do total de Casas Bahia e do Magalu - fez a Fast Shop ir mais cedo para o e-commerce, o que foi essencial para a companhia durante a pandemia. Até o ano passado, cerca de 30% das vendas da rede já eram realizadas pela internet. Depois da web disparar na pandemia, Kakumoto aposta que o online deve estacionar em 50% das vendas daqui em diante.

Trajetória

Mas como a Fast Shop foi de revenda de motos a loja de eletros classe A? Segundo o presidente da rede, todas as escolhas iniciais foram pautadas pela necessidade.

"O sonho da família era ter uma concessionária de carro, mas o dinheiro só dava para a Yamaha", lembra o filho dos fundadores. Após alguns anos, a família passou a fazer entrega de eletrodomésticos vendidos por consórcio - prática comum nos anos 1990.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quando uma mudança de legislação restringiu o consórcio de eletrodomésticos, os Kakumotos tiveram de se reinventar. Em 1996, abriram sua primeira loja.

E a aposta na alta renda também foi consequência de uma restrição imposta pelo mercado. "Na época, os bancos não estavam abertos para financiar o varejo. As lojas tinham financiamento próprio. Como a gente não tinha, era preciso ir atrás de um público que não precisava de crédito."

Mas o que sobrou da velha revenda Yamaha? Há muito tempo a família deixou de vender motos. E, ao se sofisticar, apostou em shopping centers. Todas as unidades estão em centros comerciais, exceto uma: a que hoje ocupa o espaço que antes vendia motocicletas, em Santana, zona norte de São Paulo.

*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VENDAS FALSAS

BRB já recuperou R$ 10 bilhões em créditos falsos comprados do Banco Master; veja como funcionava esquema

22 de novembro de 2025 - 11:34

Depois de ter prometido mundos e fundos aos investidores, o Banco Master criou carteiras de crédito falsas para levantar dinheiro e pagar o que devia, segundo a PF

VENDA DE CARTEIRA DE CRÉDITOS

Banco Master: quem são os dois empresários alvos da operação da PF, soltos pela Justiça

22 de novembro de 2025 - 10:55

Empresários venderam carteiras de crédito ao Banco Master sem realizar qualquer pagamento, que revendeu ao BRB

VIAGEM NOTURNA

Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?

22 de novembro de 2025 - 9:45

Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita

VEJA OS DETALHES

Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027

21 de novembro de 2025 - 15:16

Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal

AGORA VAI?

Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja

20 de novembro de 2025 - 18:03

O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%

VEJA QUEM SÃO

Deixe o Banco do Brasil (BBAS3) de lado: para o Itaú BBA, é hora de olhar para outros dois bancões — e um deles virou o “melhor da bolsa”

20 de novembro de 2025 - 17:11

Depois da temporada de balanços do terceiro trimestre, o Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (ROXO33) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra

WHATSAPP DA LU

O novo trunfo do Magazine Luiza (MGLU3): por que o BTG Pactual vê alavanca de vendas nesta nova ferramenta da empresa?

20 de novembro de 2025 - 14:25

O WhatsApp da Lu, lançado no início do mês, pode se tornar uma alavanca de vendas para a varejista, uma vez que já tem mostrado resultados promissores

VOCÊ SABIA?

5 coisas que o novo Gemini faz e você talvez não sabia

20 de novembro de 2025 - 13:30

Atualização do Gemini melhora desempenho e interpretação de diferentes formatos; veja recursos que podem mudar sua rotina

CHUVA DE PROVENTOS

Vibra (VBBR3) anuncia R$ 850 milhões em JCP; Energisa (ENGI11) e Lavvi (LAVV3) anunciam mais R$ 500 milhões em dividendos

19 de novembro de 2025 - 20:46

Vibra e Energisa anunciaram ainda aumentos de capital com bonificação em ações; veja os detalhes das distribuições de dividendos e ações

PARA CIMA

Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market

19 de novembro de 2025 - 19:54

Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA

SAIU DO PAPEL

Hora de vender MOTV3? Motiva fecha venda de 20 aeroportos por R$ 11,5 bilhões, mas ação não decola

19 de novembro de 2025 - 16:31

O valor da operação representa quase um terço dos R$ 32 bilhões de valor de mercado da empresa na bolsa. Analistas do BTG e Safra avaliam a transação

AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Nem o drible de Vini Jr ajudaria: WePink de Virginia fecha acordo de R$ 5 milhões após denúncias e fica proibida de vender sem estoque

19 de novembro de 2025 - 14:16

Marca da influenciadora terá que mudar modelo de vendas, reforçar atendimento e adotar controles rígidos após TAC com o MP-GO

REDUÇÃO DE POSIÇÃO

Patria dá mais um passo em direção à porta: gestora vende novo bloco de ações da Smart Fit (SMFT3), que entram em leilão na B3

19 de novembro de 2025 - 13:25

Conforme adiantado pelo Seu Dinheiro em reportagem exclusiva, o Patria está se preparando para zerar sua posição na rede de academias

GOVERNANÇA

BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master

19 de novembro de 2025 - 13:13

Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado

TOUROS E URSOS #248

O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário

19 de novembro de 2025 - 12:49

Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras

A BATALHA DAS IAs

ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?

19 de novembro de 2025 - 11:01

A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa

PARCERIA INÉDITA

Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja

18 de novembro de 2025 - 19:42

Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia

CRISE BANCO MASTER

Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa

18 de novembro de 2025 - 19:12

A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA...

Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa

18 de novembro de 2025 - 18:02

Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master

MAIS UMA

Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações

18 de novembro de 2025 - 17:27

Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar