Em meio a IPO da Rede D’Or, Dasa adquire rede de hospitais em SP por R$ 1,77 bi
Com Leforte, companhia passa a ter cinco hospitais na região metropolitana de São Paulo e expande número de leitos de internação para 2,6 mil
O Grupo Dasa, que atua no segmento de diagnósticos e análises clínicas, anunciou nesta quinta-feira (3) a aquisição da rede de hospitais Leforte, em São Paulo. O valor da transação foi de R$ 1,77 bilhão.
A operação compreende oito ativos, incluindo os hospitais Leforte Morumbi, Leforte Liberdade e Hospital e Maternidade Christovão da Gama, além de clínicas gerais e uma especializada em pediatria.
Após a compra, a companhia passará de dois para cinco hospitais na região metropolitana de São Paulo, e expandirá os leitos de internação de 2,1 mil para 2,6 mil. O faturamento combinado dos negócios soma quase R$ 9 bilhões, e a fusão fará com que o grupo tenha mais de 40 mil funcionários.
Agregando elos à cadeia
Para Pedro Bueno, presidente do grupo Dasa, a aquisição é estratégica e fortalece o posicionamento da empresa entre as unidades hospitalares, já que o Leforte é a maior rede regional.
Ela também ocorre no momento em que a Rede D'Or São Luiz, maior grupo hospitalar do País, se prepara para abrir capital visando consolidar o mercado. O Dasa não quer ficar para trás.
"É importante ter capilaridade hospitalar porque conseguimos trazer soluções mais resolutivas e trazer uma rede estrategicamente localizada", afirma Bueno.
De acordo com o executivo, após a aquisição, a Dasa passará a ser o maior grupo de prestação de serviços em todos os elos da cadeia de saúde, sem contar com redes que possuem sua própria operadora de saúde.
"É um diferencial muito grande, e com esse movimento estamos dobrando nossa rede hospitalar. Já somos a segunda maior rede de hospitais independentes do País, dentro do nosso ecossistema de saúde", aponta.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
Crescer e engajar
Nos últimos seis meses, a Dasa duplicou a quantidade de hospitais em todo o País, passando de seis para doze unidades. Além da aquisição do Leforte, o grupo anunciou a inauguração do Hospital Águas Claras, em Brasília, e o acordo para aquisição do Grupo Carmo, que reúne dois hospitais na cidade do Rio de Janeiro.
Bueno também destaca que a operação faz parte da estratégia de maior engajamento dos pacientes do grupo, e que está relacionado ao foco na prevenção e cuidado da saúde.
"Nosso objetivo é olhar para a jornada do usuário de ponta a ponta, para agregar mais valor aos médicos e aos pacientes. Queremos antecipar as necessidades de saúde e coordenar para que tenham um desfecho muito melhor", diz.
A aquisição da rede Leforte ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e por outras entidades regulatórias. A composição acionária do grupo não sofrerá alterações. De acordo com a Dasa, um plano de integração será elaborado nos próximos meses.
* Com informações da Estadão Conteúdo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil