Aéreas, CVC e shoppings: perdedoras com a covid-19, ações disparam por esperança de vacina
Notícia de que vacina da farmacêutica Pfizer obteve eficácia de 90% em testes anima ações dessas empresas, que estão entre as maiores perdedoras com a pandemia

Não tem sido um 2020 fácil para ninguém, sem dúvida. Mas o ano tem se mostrado especialmente difícil para empresas aéreas, agências de viagem e administradoras de shoppings.
Ao redor do globo, essas companhias estão entre as maiores perdedoras do mundo corporativo em razão dos efeitos da covid-19, que gerou a necessidade de medidas de distanciamento social e quarentenas rígidas.
Hoje, ações dessas empresas, sensíveis ao noticiário sobre o avanço da doença, estão entre os grandes destaques de alta do Ibovespa, reagindo ao anúncio de que a candidata à vacina contra coronavírus da farmacêutica Pfizer obteve eficácia de 90% em testes clínicos.
Neste momento, papéis GOL PN (GOLL4) lideram os ganhos percentuais do principal índice acionário da B3, com alta de 14%. As ações Azul PN (AZUL4) disparam 11,65%, as CVC ON (CVCB3) avançam 12,7%, e as Embraer ON (EMBR3), 9,8%.
No ano, a ação da Embraer caiu 63,6%, a segunda maior perda do índice — atrás apenas de IRB ON (IRBR3), que amarga tombo de 80%. A da CVC tem queda de 63%, enquanto as de Gol e Azul recuaram 50,3% e 45,6%.
Enquanto isso, hoje os papéis de administradoras de shoppings como BR Malls ON (BRML3), Multiplan ON (MULT3) e Iguatemi ON (IGTA3) disparam no mínimo 7%. No acumulado de 2020, essas ações caíram ao menos 30%.
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