CSN reverte prejuízo e lucra no terceiro trimestre, mas resultado fica abaixo do esperado
Resultado da companhia foi impulsionado pela alta dos preços e a normalização do volume de produção do minério de ferro
Foi dada a largada para a temporada de balanços do terceiro trimestre de 2020 e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) é a primeira empresa so Ibovespa a divulgar os seus números.
Passado o pior da crise do coronavírus, a normalização do volume de produção e o os preços elevados do minério de ferro, cimento aço tiveram impacto positivo nos números da CSN. A recuperação da economia chinesa é outro fator importante para o crescimento das margens no segmento de siderurgia, já que os estímulos do governo da China se refletem em um reaquecimento da demanda.
A CSN registrou um lucro líquido de R$ 1,262 bilhão no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 871 milhões visto um ano antes. O número veio ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado, que projetava um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão.
A receita líquida da companhia totalizou R$ 8,7 bilhões - aumento de 40% com relação ao trimestre anterior e uma alta de 45% com relação ao ano passado, em linha com o esperado pelos analistas do mercado. Segundo a companhia, a forte variação cambial dos últimos meses foi compensada pela geração de caixa eficiente e entrada de recursos de pagamento antecipado de minério de ferro.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu a marca recorde de R$ 3,506 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 82% se comparado ao trimestre anterior e alta de 124% ante o mesmo período do ano passado, acima da expectativa dos analistas.
A siderúrgica justificou a evolução do Ebitda com a recuperação do volume de vendas - com crescimento de 50% no mercado doméstico - e o aumento da produtividade em custos no setor de siderurgia (70% de avanço no Ebitda). A marca histórica também só foi possível graças aos maiores volumes e recuperação da rentabilidade no segmento de cimentos (R$ 100 milhões).
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Dívida
O endividamento da companhia é um ponto sensível no mercado. No último trimestre, a dívida líquida da CSN foi de R$ 30,603 bilhões. Embora o número represente uma queda com relação ao período anterior, é 11% maior do que o registrado no terceiro trimestre do ano passado. A forte geração de caixa permitiu que a empresa diminuísse sua alavancagem, que caiu para 3,67 vezes a dívida líquida sobre Ebitda.
O resultado financeiro da companhia ficou negativo em R$ 156 milhões, com ocusto da dívida parcialmente compensado pela valorização das ações da Usiminas.
A exposição cambial da companhia foi de US$ 88 milhões até o fim de setembro. A medida faz parte da política que visa minimizar os impactos do câmbio no resultado.
Ajuste nas projeções
A Companhia Siderúrgica Nacional também divulgou atualizações das suas projeções.
Agora, a companhia espera atingir múltiplos de 2,5 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado até o fim de 2021. Na projeção anterior, a expectativa era de uma alavancagem de três vezes a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado.
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