Crise faz Nissan oferecer carro com 1º pagamento daqui a um ano
Outras marcas já anunciaram planos para início de pagamento de parcelas em janeiro (Fiat) e fevereiro (Jeep), mas, no caso da Nissan
A Nissan ainda vai confirmar se retomará a produção de veículos na fábrica de Resende (RJ) prevista para segunda-feira, mas já antecipou uma campanha de vendas inédita. A partir desta quinta-feira, 21, os modelos da marca podem ser adquiridos em até 36 parcelas, mas o consumidor só começa a pagar daqui um ano.
Outras marcas já anunciaram planos para início de pagamento de parcelas em janeiro (Fiat) e fevereiro (Jeep), mas, no caso da Nissan, se a compra for feita neste mês a primeira prestação será paga só em maio de 2021.
"Diante das dificuldades e incertezas que todos têm no momento, pensamos numa forma de dar tranquilidade a quem quer comprar um carro neste momento", afirma Tiago Castro, recém-empossado como diretor sênior de marketing e vendas da Nissan do Brasil.
Segundo ele, pesquisas feitas pela empresa mostram que, apesar das dificuldades em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus, "tem gente querendo comprar ou trocar de carro". Em abril, diz ele, as vendas da marca caíram 90% em relação ao mesmo mês de 2019. Neste mês, a queda está em 70%, o que sinaliza uma melhora.
Para que a Nissan assuma as primeiras 12 parcelas, o consumidor precisa dar 60% de entrada do valor do carro. Muitas vezes é o preço obtido com a troca do modelo usado, ressalta Castro. No caso da Jeep, que banca as primeiras oito parcelas, a entrada é de 75% do valor do carro. Nos modelos da Fiat, a entrada é de 40% a 50%.
Em simulação feita pela Nissan Kicks, seu modelo mais vendido, pode ser adquirido com entrada de R$ 52 mil (valor de um Versa 2018, por exemplo), e saldo financiado em 12 parcelas de R$ 131 - que serão pagas pela empresa -, e 36 fixas de R$ 1.180. O juro é de 0,74% ao mês. O consumidor pagaria, ao todo, R$ 94,4 mil. À vista o SUV custa R$ 86,7 mil.
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A Nissan também banca a primeira revisão. Para quem já tem modelo financiado pelo CrediNissan, o braço financeiro da marca, há possibilidade de adiar parcelas por 60 dias. A Ford suspende até três parcelas dos carros financiados da marca.
No vale-tudo para vender e fazer caixa num momento de paralisação de toda a economia, a Mercedes-Benz sorteia dois caminhões entre quem adquirir produtos e serviços da marca, enquanto a General Motors tem uma loja exclusiva de carros novos no portal Mercado Livre e a BMW uma de usados.
Plano de investimentos
Em plena pandemia da covid-19, a direção mundial da Nissan vai anunciar um plano global de negócios no dia 28, quando apresenta o balanço financeiro do ano fiscal do grupo, encerrado em março.
Com as diretrizes do plano global, a filial brasileira poderá definir o programa de investimento local para os próximos cinco anos, aguardado desde meados de 2019.
Entre os projetos previstos para este ano, apenas o lançamento do novo Versa, fabricado no México, previsto para o fim deste trimestre, será remarcado.
Parcerias que a marca tem com universidades no desenvolvimento de ações voltadas a programas de eletrificação, como o reúso de baterias de carros elétricos, estão mantidas.
Segundo Castro, a marca japonesa que globalmente tem aliança com a Renault e a Mistsubishi projeta para este ano queda de 25% a 30% das vendas totais do mercado brasileiro, para cerca de 1,8 milhão a 2 milhões de unidades. Para a Nissan, a expectativa é de manter sua participação no mercado, hoje de 4%.
O executivo brasileiro, que antes era diretor da divisão de veículos comerciais leves da Nissan nos Estados Unidos, deveria ter voltado ao País em março, mas, por causa da pandemia do coronavírus ainda não conseguiu sair dos EUA, mas está trabalhando em home office.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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