Companhia alemã de produtos químicos, Basf tem lucro de US$ 164 milhões no quarto trimestre; ações caem 4,5%
Com o resultado, a empresa acumula queda na receita pelo terceiro período trimestral consecutivo e recuo no lucro por dois trimestres seguidos
A companhia alemã de produtos químicos Basf informou nesta sexta-feira, 28, que obteve lucro líquido de 150 milhões de euros (cerca de US$ 164,2 milhões) no quarto trimestre de 2019. O resultado representa queda de 56,5% na comparação com igual período do ano anterior, quando foi reportado lucro líquido de 345 milhões de euros.
Após a divulgação dos resultados financeiros, as ações da companhia operavam em queda de 4,49% na Bolsa de Frankfurt, sendo negociadas a 53,33 euros às 9h30 de Brasília.
Já o Ebitda aumentou 14,6%, de 1,30 bilhão de euros para 1,49 bilhão de euros. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) excluindo itens especiais avançou 23% para 765 milhões de euros no quarto trimestre de 2019 ante 621 milhões obtidos no quarto trimestre de 2018.
As vendas caíram 2% no período, para 14,69 bilhões de euros, ante 14,99 bilhões de euros em igual período do ano anterior. Na Divisão de Soluções Agrícolas, as vendas da Basf no quarto trimestre de 2019 aumentaram 7,4%, de 1,684 bilhão de euros para 1,808 bilhão de euros.
A companhia também registrou melhor desempenho no Ebit excluindo itens especiais do segmento, com avanço de 323% de 38 milhões de euros para 161 milhões de euros.
"Os ativos e negócios adquiridos da Bayer tiveram um desempenho muito bom em 2019. Eles contribuíram significativamente para o aumento de vendas e ganhos", o CEO da multinacional alemã, Martin Brudermüller, em comunicado divulgado para a imprensa e investidores.
Leia Também
Analistas consultados pela própria empresa previam Ebit (lucro antes de juros e impostos) excluindo itens especiais de 655 milhão de euros e receita de 15,11 bilhões de euros.
Com o resultado obtidos no quarto trimestre, a Basf acumula queda na receita pelo terceiro período trimestral consecutivo e recuo no lucro por dois trimestres seguidos.
Brexit
A companhia afirmou que o seu desempenho no ano passado foi influenciado negativamente pelo acirramento do conflito comercial entre Estados Unidos e China e pelas incertezas relacionadas ao Brexit, que pesaram sobre as vendas nos principais mercados da empresa.
A Basf relatou também, em nota, que o crescimento da produção industrial e química foi significativamente mais lento que o esperado.
"Nossa empresa teve um bom desempenho, mesmo em tempos difíceis. 2019 foi um ano desafiador, com fortes ventos contrários à economia global", afirmou Brudermüller.
Para o ano fiscal de 2020, a companhia espera que as vendas no acumulado do ano fiquem entre 60 bilhões e 63 bilhões de euros e Ebit (lucro antes de juros e impostos) excluindo itens especiais entre 4,2 bilhões e 4,8 bilhões de euros.
No acumulado do ano de 2019, a Basf obteve lucro líquido de 8,42 bilhões de euros, Ebit excluindo itens especiais de 4,54 bilhões de euros e vendas de 59,32 bilhões de euros, enquanto analistas consultados pela Vara Research esperavam lucro líquido de 9,05 bilhões de euros, Ebit excluindo itens especiais de 4,53 bilhões de euros e vendas de 61,18 bilhões de euros no ano.
A empresa, contudo, pondera que as estimativas para 2020 não consideram a disseminação mundial do coronavírus. "A menor demanda e interrupções de produção em muitas indústrias já são consequências visíveis das medidas tomadas para impedir a propagação do vírus", disse o presidente executivo, Martin Brudermueller. A Basf disse que espera que os efeitos negativos do coronavírus tenham "um impacto significativo em todo o mundo", especialmente nos dois primeiros trimestres deste ano.
"No entanto, não esperamos que os efeitos da doença sejam totalmente compensados ao longo do ano", afirmou Brudermueller.
Ainda sobre o coronavírus, a empresa informou que as principais plantas da China voltaram a operar em 17 de fevereiro.
Até o fim deste ano, a Basf pretende cortar 6 mil postos de trabalho globalmente, o que estava previsto anteriormente para ocorrer até o fim de 2021, dentro deu seu processo de revisão organizacional.
*Com Estadão Conteúdo
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas