BNDES registra prejuízo contábil de R$ 582 milhões no 2º trimestre
prejuízo foi motivado por ajustes negativos de equivalência patrimonial em empresas investidas e por provisionamentos para risco de crédito visando a cobertura de eventuais perdas decorrentes do cenário de pandemia da covid-19
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou "prejuízo contábil" de R$ 582 milhões no segundo trimestre, informou nesta sexta-feira, 14, a instituição de fomento, em nota distribuída à imprensa. No primeiro semestre, o banco registrou lucro líquido de R$ 5 bilhões. A diretoria do BNDES concede entrevista coletiva via internet em instantes, para comentar os resultados.
"No trimestre, os resultados foram afetados pelo cenário de crise, levando a um resultado recorrente, que exclui a volatilidade da carteira de renda variável e os ajustes na provisão para risco de crédito, de R$ 1,32 bilhão e um prejuízo contábil de R$ 582 milhões", diz a nota divulgada, que informa que as demonstrações financeiras serão publicadas no site do banco após a apresentação da diretoria.
Segundo o BNDES, "o prejuízo foi motivado por ajustes negativos de equivalência patrimonial em empresas investidas e por provisionamentos para risco de crédito visando a cobertura de eventuais perdas decorrentes do cenário de pandemia da covid-19".
Embora as vendas de participações societárias no primeiro semestre como um todo tenham contribuído positivamente em R$ 8,0 bilhões para o resultado - o destaque foi a oferta pública de ações da Petrobras, em fevereiro, registrada no primeiro trimestre -, o BNDES registrou despesa com equivalência patrimonial de R$ 1,29 bilhão na primeira metade do ano.
A despesa com equivalência patrimonial foi "influenciada principalmente pelo prejuízo registrado pela JBS", diz a nota. "Vale destacar que, a despeito desse resultado negativo, a JBS contribuiu positivamente para o patrimônio do BNDES pelo registro de ganhos cambiais com controladas no exterior diretamente em seu patrimônio líquido", continua o texto.
O ativo total do BNDES ficou em R$ 747,9 bilhões em 30 de junho de 2020, "apresentando aumento de R$ 19,7 bilhões (2,7%) no semestre". "O incremento resultou, principalmente, do ingresso de recursos do Tesouro Nacional (R$ 17 bilhões), no âmbito do PESE (Programa Emergencial de Suporte a Empregos), além da apropriação de variação cambial e juros da carteira de crédito e repasses (R$ 30,3 bilhões)", diz a nota.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
Contribuíram negativamente para o ativo a transferência de R$ 20 bilhões do fundo PIS/Pasep para saques emergenciais de trabalhadores via FGTS e pela desvalorização da carteira de não coligadas em R$ 13,3 bilhões.
Segundo o BNDES, a carteira de operações de crédito e repasses, líquida de provisão, totalizou R$ 444,3 bilhões, mesmo patamar do trimestre anterior. A carteira de crédito expandida do Banco chegou a R$ 457,6 bilhões. No segundo trimestre, houve R$ 20,7 bilhões em contratações, 129% acima do mesmo período de 2019, já sob influência das linhas de crédito emergências para mitigar a crise da covid-19.
A inadimplência superior a 90 dias apresentou queda no semestre, de acordo com o BNDES, passando de 0,84% em 31 de dezembro de 2019 para 0,46% em 30 de junho de 2020.
Por causa da medida de suspensão do pagamento de dívidas passadas, no âmbito das medidas emergenciais, o índice de renegociação atingiu 37,99% em 30 de junho de 2020. "Esta medida, que possibilitou a suspensão do pagamento de juros e principal por um período de seis meses, beneficiou R$ 1 a cada R$ 3 da carteira de crédito do BNDES", diz a nota do banco de fomento.
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil