A Apple subiu mais de 4% nesta terça-feira (15) após o jornal asiático "Nikkei Asia" ter informado que a empresa aumentará a produção do iPhone no ano que vem.
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Apple é multada por propaganda enganosa sobre função de iPhone
- Xiaomi supera Apple em venda de celulares
A gigante da tecnologia planeja produzir 96 milhões de iPhones no primeiro semestre de 2021, segundo o relatório divulgado pelo jornal asiático. A soma gera um aumento de 30% em relação ao período em 2020, mostrando que a sua demanda por uma linha de iPhone 12 com capacidade para 5G era forte, apesar do forte impacto econômico mundial causado pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Após a disparada das ações, o valor de mercado da Apple subiu para US$ 88 bilhões. Desde o início de setembro, as ações estão sendo negociadas em seu ponto mais alto.
A Apple pediu aos fornecedores que aumentassem a produção de sua linha do iPhone 12, além da dos modelos mais antigos do iPhone 11 e do iPhone SE, de acordo com a Nikkei. As projeções provisórias para o ano inteiro mostram que a companhia pretende produzir 230 milhões de iPhones no próximo ano, mostrando um aumento de 20% em relação ao total de 2019. Mesmo assim, a meta está sujeita a mudanças com a demanda do consumidor, informa o jornal asiático.
Caso a Apple atinja sua meta provisória, as remessas ficarão um pouco abaixo do seu recorde visto em 2015, de 231,5 milhões de iPhone.
O relatório da Nikkei foi divulgado após a divulgação de quedas anuais consecutivas da Apple nas remessas de iPhone em 2018 e 2019. A queda nas vendas de celulares foi compensada pelo aumento da receita de serviços e wearables da Apple. Se realmente for concretizada uma aceleração na demanda do iPhone e os outros negócios da companhia continuarem subindo, a empresa poderá ter seu desempenho superior ainda mais impulsionado.
Ainda segundo o relatório, a Apple também planeja crescer com a sua produção de computadores mais caros, o que inclui o MacBook Pro e o iMac. A companhia divulgou seus primeiros computadores com a inovação de chips auto-projetados, planejando substituir todos os processadores Intel por suas próprias CPUs até 2022.
Por volta das 14h37 desta terça, as ações da Apple (APPL) na Nasdaq estão em alta de 3,92% a US$ 126,55. O seu BDR (APPL34), que é negociado na B3, dispara 2,65%, cotado a R$ 64,41.
*Com informações da Business Insider e Nikkei Asia