Apple (AAPL34) é processada por negar acesso a tecnologia da Apple Pay e limitar concorrência em iPhone e outros dispositivos, diz agência
Na ação, os denunciantes alegam que consumidores que possuem dispositivos da marca são forçados a usarem apenas a Apple Pay para pagamentos contactless

Só deu Apple (AAPL34) no noticiário corporativo desta segunda-feira (18). A fabricante do iPhone, que já havia anunciado mais cedo que planeja reduzir as contratações e fazer cortes no quadro de funcionários, terminou a noite com um processo judicial em mãos.
Segundo informações da Dow Jones Newswires, a gigante da maçã foi processada coletivamente por instituições e cooperativas de crédito que a acusam de negar acesso à tecnologia da Apple Pay.
As informações sobre a carteira móvel poderiam ajudar no desenvolvimento de aplicativos semelhantes e concorrentes para o IOS.
Na ação — que visa condenar a companhia por danos não especificados no tribunal federal de São Francisco —, os denunciantes alegam que consumidores que possuem smartphones, tablets e relógios inteligentes da marca são forçados a usarem apenas a Apple Pay para pagamentos contactless.
Ainda de acordo com a agência, uma das queixosas, a Affinity Credit Union, de Iowa, argumenta que as restrições forçam mais de quatro mil instituições financeiras a pagar cerca de US$ 1 bilhão em taxas extras que seriam evitadas com a livre concorrência de aplicativos de pagamento.
A posição dominante da Apple
A Apple entrar uma nova batalha depois de enfrentar um maior escrutínio nos últimos anos sobre suas políticas da App Store por reguladores governamentais.
Na Europa, os reguladores também indicaram, em caráter preliminar, que a Apple abusou de sua posição dominante com o Apple Pay.
A Apple impede que os concorrentes acessem a interface de comunicação com seus dispositivos e “cobra taxas dos emissores de cartões de pagamento que nenhuma outra carteira móvel se arrisca a impor”, disse a Affinity, segundo o processo.
A Apple cobra dos emissores 0,15% nas transações com cartão de crédito e 0,05% nos cartões de débito. O Google Pay e o Samsung Pay, operando no sistema Android, não cobram taxas dos emissores de cartões.
As taxas do Apple Pay “geraram US$ 1 bilhão para a Apple em 2019, e esse fluxo de receita — obtido de emissores de cartões — deve quadruplicar até 2023, disse a Affinity Credit Union no processo.
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*Com informações da Bloomberg
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