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Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
Cursa jornalismo na Universidade de São Paulo. Já passou pelo Jornal da USP e agência de marketing.
'BUSINESS-PICKER'

Warren Buffett sem opções? O megainvestidor está recomprando ações ‘como nunca’, mas permanece com apetite voraz para aquisições à espera de preços atraentes

Em sua carta anual aos investidores, Warren Buffett se define como um business-picker, mas explica que não enxerga oportunidades de brilhar os olhos no momento

Beatriz Azevedo
Beatriz Azevedo
27 de fevereiro de 2022
11:02
Warren Buffett
Imagem: Shutterstock

Sem novos negócios atraentes para Warren Buffett, a Berkshire Hathaway gastou US$ 27,1 bilhões com a recompra de suas próprias ações ao longo de 2021, o nível mais alto desde 2018, quando o megainvestidor passou a recomprar ativos mais agressivamente.

No quarto trimestre, essas operações chegaram a US$ 1,2 bilhão, desaceleração em relação aos três meses anteriores, quando o volume atingiu os US$ 7,6 bilhões. Em sua carta anual, o bilionário justifica que a medida faz sentido diante de alternativas menos atraentes. 

“Charlie [Munger] e eu enfrentamos posições pesadas no passado. Esses períodos nunca são agradáveis, mas também não são permanentes. Felizmente tivemos uma alternativa levemente atraente durante 2020 e 2021 para a implantação de capital”, explica. Nosso apetite continua grande, mas sempre permanecemos dependentes do preço.”

Investidores leem a carta de Buffett todo ano para entender a estratégia do mago de Omaha na direção do conglomerado, avaliado em mais de US$ 690 bilhões — e para se deleitar com a sabedoria popular do bilionário sobre a vida e os investimentos.

Essa tarefa se complicou nos últimos anos. Ativos com múltiplos caros atrapalham uma das vias favoritas de Buffett para usar o capital: aquisições. 

A situação levou a algumas mudanças e forçou Buffett a afrouxar sua política de recompras e chegar às ações de tecnologia, as quais ele geralmente resistia. “Fomos arrastados para esses ativos como um recém nascido”, afirma Charlie Munger, vice-presidente da Berkshire Hathaway, em entrevista ao Yahoo Finance. 

"Nossa meta é ter investimentos significativos em negócios que tenham, ao mesmo tempo, vantagens econômicas duráveis e presidentes/executivos de primeira classe. Charlie e eu não somos stock-pickers; nós somos business-pickers", afirma Buffett.

A carta veio acompanhada dos resultados da companhia, que reportou um lucro líquido de US$ 39,65 bilhões no quarto trimestre de 2021, aumento de 11% em relação ao  mesmo período de 2020. O lucro operacional ficou em US$ 7,29 bilhões no trimestre, alta de 45% ante ao mesmo espaço de tempo de 2020.

O desempenho foi influenciado por ganhos de subscrição de seguros, maior lucro da BNSF Railway e flutuações cambiais. O resultado líquido reflete ainda retornos expressivos com ações da Apple , que sozinha representa quase metade das ações que a Berkshire detém.

O investimento na gigante de tecnologia foi muito importante para a empresa enfrentar a pandemia em 2020, quando outros pilares de seus negócios - como seguros e energia - sofreram intensamente.

“Não penso na Apple como uma ação. Eu penso nisso como nosso terceiro negócio”, disse Buffett, em uma entrevista à CNBC.

De acordo com cálculos do InsiderScore.com, a participação da Berkshire na Apple representa mais de 40% de seu portfólio de ações. Isso porque, além da valorização dos papéis - que triplicaram desde de março de 2020 -, o conglomerado tem desfrutado de dividendos regulares, com uma média de cerca de US $ 775 milhões anuais.

Veja também - RÚSSIA X UCRÂNIA: crise atinge em cheio o mercado financeiro: como ficam seus investimentos?

*Com informações da Bloomberg e Market Watch

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