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Comércio afetado

Comércio e serviços devem ter perda acima de R$ 100 bilhões, segundo confederação

Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que as perdas do setor de comércio e de serviços devem ultrapassar R$ 100 bilhões com a restrição das atividades como medida de combate ao coronavírus

Comércio
Imagem: Fotos Públicas

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estima que as perdas do setor de comércio e de serviços devem ultrapassar R$ 100 bilhões com a restrição das atividades como medida de combate ao coronavírus, conforme nota à imprensa. Essa previsão considera que as atividades serão normalizadas a partir de maio.

"Caso os efeitos da pandemia avancem além desse período, o impacto poderá ser ainda maior. Uma de nossas missões é manter os dados sempre atualizados a esse respeito", informa a CNDL, que representa mais de 500 mil empresas em todo o País.

Em nota assinada pelo presidente José César da Costa, a confederação diz que vem buscando junto ao Ministério da Economia medidas que possam amenizar os impactos da pandemia sobre o setor. Dentre os pontos discutidos estão a suspensão, por três meses, da cobrança do ISS e do ICMS sobre a comercialização de produtos e serviços para micro e pequenas empresas, a suspensão do contrato de trabalho com acesso ao seguro desemprego, a suspensão do recolhimento do FGTS por três meses - já anunciado pelo governo -, e a suspensão de empréstimos por 60 dias e da execução dos protestos em cartório pelo prazo de 60 dias.

A confederação afirma que o pacote anunciado pelo governo federal no dia 18 traz importantes avanços para a manutenção da viabilidade das empresas, mas que está trabalhando em ajustes necessário para que não ocorra o fechamento de milhares de postos de trabalho. "Neste momento, é fundamental o alinhamento dos governos municipais, estaduais e federal em busca de caminhos que diminuam o impacto e as consequências dessa crise econômica, mas sobretudo humanitária."

A CNDL destaca que defende o fechamento geral do comércio em todo o País durante o período de avanço do vírus, com exceção de serviços essenciais, como farmácia e supermercados, e que tem seguido recomendações de trabalho em home office.

Demissões

Em meio às ordens para fechamento de shopping centers ao redor do País e após três dias de isolamento voluntário da população, como tentativa de conter a escalada dos casos de coronavírus nas principais cidades, os varejistas refazem as contas, renegociam pagamentos a fornecedores e dizem que, inevitavelmente, começarão a demitir seus funcionários a partir da semana que vem.

Estimativas de entidades patronais, como a Associação Brasileira das Lojas Satélites (Ablos), que reúne as lojas maiores dos shoppings, e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), falam em até 5 milhões de desempregados no comércio pelo País, até o fim de abril.

Segundo Paulo Solmucci, da Abrasel, os empresários já vêm de um longo período de vendas fracas e não têm, neste momento, caixa para manter impostos, aluguel de ponto e folha salarial com os empreendimentos fechados. "A situação já estava péssima, agora ficou dramática", diz.

Já Tito Bessa Júnior, da Ablos, afirma que o capital de giro dos comerciantes mal consegue suprir um mês fraco de vendas, o que dirá cinco semanas sem faturamento - a maioria das ordens de fechamento vão da semana que vem até o fim de abril.

"Eu mesmo vou demitir cerca de 40% dos meus funcionários a partir da semana que vem", diz Bessa Júnior, que também é dono da rede TNG, com 170 lojas e 1.600 funcionários. "Acabei de encerrar o contrato com a empresa de limpeza, hoje (ontem) já cortei o pessoal que presta serviço para o TI e, na semana que vem, vou ter de dispensar 500 pessoas das operações das lojas."

Coletivas

Segundo ele, os shoppings centers empregam direta e indiretamente 4 milhões de pessoas pelo Brasil. Se a situação permanecer como está, a tendência é que a metade seja liberada pelas empresas. "Eu estou há três dias conversando com lojistas e todos dizem que vão cortar 50%, 40%. Alguns vão dar férias coletivas primeiro, mas a partir de abril não tem o que fazer", conta.

O advogado Leonardo Tavano, do escritório Tavano Maier Advogados, que atende a grupos como Vivara, Cinemark, Etna e Restoque (dona das marcas Le Lis Blanc, Dudalina, John John), diz que sua equipe trabalha sem parar nas últimas 72 horas preparando demissões e alternativas, como redução de jornada de trabalho de 25%, férias individuais e coletivas. "O que estou vendo é que as lojas vão fechar unidades, principalmente aquelas que já vinham com baixa performance, e enxugar de 30% a 50% do o quadro de colaboradores."

Além das demissões, os comerciantes tentam renegociar os contratos de locação, assim como prolongar os pagamentos dos fornecedores. "Imposto, aluguel de shopping, essas coisas esquece, não vou pagar. A minha meta é preservar a maior quantidade possível de empregos", conta Angelo Augusto de Campos Neto, da MOB, com 34 lojas. "Estou tentando conversar com os shoppings para ver se eles paralisam a cobrança de aluguel e condomínios, já que estamos fechados mesmo", conta Andrea Duca, da Gregory, com 62 lojas. Ela vai dar férias coletivas aos funcionários e começar a demitir os vendedores comissionados. "Vamos agora cortar os funcionários que ainda não concluíram o período de experiência, deve dar uns 100", diz.

Para o economista Claudio Felisone de Angelo, coordenador do programa de administração de varejo da FIA, os comerciantes não têm outra alternativa a não ser reduzir o quadro de funcionários. "É uma decisão muito dura, mas é isso ou quebrar."

*Com informações do Estadão Conteúdo

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