O último ‘manteu’ do ano
Hoje terminou a última reunião de 2020 do Comitê de Política Monetária do Banco Central e, como já era amplamente esperado, o Copom “manteu” a taxa básica de juros em 2% ao ano, como se diz brincando no mercado.
Foi a terceira manutenção consecutiva da Selic, mas desta vez o BC não deixou a porta entreaberta para novos cortes. Pelo contrário. Admitiu que, “em breve”, as condições que atualmente permitem o alto grau de estímulo monetário podem não estar mais presentes.
Isso não implicaria mecanicamente em uma alta de juros, diz o Copom, mas pelo tom do comunicado, reduções adicionais estão de fato descartadas.
O Copom manteve-se firme e insistiu que os choques inflacionários recentes são temporários, dizendo que não pretende reduzir o grau de estímulo monetário, que ainda se mostra necessário dadas as incertezas à frente.
Mas o BC vem sendo bombardeado no mercado por agentes que acreditam que a Selic em 2% já está baixa demais, dados o risco fiscal e as pressões inflacionárias.
Saiba mais sobre a decisão do Copom desta noite nesta matéria.
Leia Também
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
MERCADOS
• O Ibovespa terminou a sessão de hoje com queda de 0,7%, aos 113.001 pontos, e o dólar subiu 0,99%, cotado a R$ 5,17. O dia foi de aversão a risco lá fora, o que contaminou as negociações na B3, como você confere na matéria do Felipe Saturnino.
• O Bradesco BBI está otimista com as perspectivas para o setor de telecomunicações brasileiro em 2021. Especialistas do banco elevaram os preços-alvo das ações de TIM, Oi e Telefônica. Saiba o que o banco espera para as teles no ano que vem.
EMPRESAS
• A siderúrgica Gerdau e a produtora de painéis de madeira e louças e metais sanitários Duratex anunciaram que vão pagar juros sobre capital próprio. Veja os valores e condições nesta matéria.
• A Qualicorp anunciou a aquisição de uma carteira de 55 mil contratos de planos de saúde e odontológicos da administradora de benefícios Muito Mais Saúde e da corretora Soma. O valor da operação é de R$ 176 milhões.
• O governo federal zerou a alíquota do imposto de importação para revólveres e pistolas, mas a Taurus Armas diz que não está preocupada. Veja por quê.
ECONOMIA
• O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou a investidores estrangeiros que o governo federal está comprometido com o equilíbrio das contas públicas. Ele mais uma vez defendeu a manutenção do teto de gastos.
COLUNISTAS
• O que muda com o PIX e qual o futuro das agências bancárias? Os colunistas do Seu Dinheiro conversaram com o Cristiano Gomes, um dos principais estrategistas da equipe de tecnologia do Santander no Brasil, para responder essa e outras questões relacionadas ao PIX no podcast Tela Azul. É só dar o play.
• Você, como investidor, sendo novato ou veterano, sempre precisará tomar decisões. Melhor começar com as fáceis para só depois passar para as difíceis. Na sua coluna de hoje, o Felipe Miranda lista as dez decisões fáceis para você riscar da sua lista em relação aos seus investimentos. Recomendo a leitura!
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
