O que Dom Pedro II ensina sobre investimentos
15 de novembro poderia ser apenas mais um dia na rotina da família real. Dom Pedro II estava em Petrópolis, como tradicionalmente fazia nos meses de calor, quando recebeu o primeiro telegrama dando conta dos primeiros acontecimentos que resultariam na Proclamação da República.
Os historiadores apontam um conjunto de razões que culminaram no golpe que destituiu a monarquia em 1889. Mas em geral concordam que o pouco caso do imperador com o movimento republicano contribuiu para acelerar os acontecimentos.
A inspiração para o texto da newsletter de hoje não vem ao acaso. Aproveitei os dez dias de férias que tirei neste começo de ano para conhecer a chuvosa região serrana do Rio e o palácio que hoje abriga o Museu Imperial. Visita, aliás, mais do que recomendada.
Você já deve ter ouvido de muita gente que a bolsa é um investimento de longo prazo. Isso é verdade, mas não significa que você deve deixar de acompanhar e entender o que move os mercados. Que fique a lição de Dom Pedro, um típico homem de longo prazo que viu o império ruir da noite para o dia.
No mercado financeiro, as mudanças de cenário às vezes nem aguardam o dia seguinte. Pela manhã, a bolsa se animou com o indicador de atividade econômica do Banco Central (IBC-BR) acima do esperado.
Mas a empolgação não durou muito. Durante a tarde, o Ibovespa virou e passou a operar no vermelho. E quando tudo indicava que o índice terminaria o dia em queda, os investidores voltaram às compras e recolocaram a bolsa no campo positivo.
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Como já deu para perceber, foi um dia intenso para o Victor Aguiar, responsável pela nossa cobertura de mercados. Ele conta para você tudo o que mexeu com a bolsa e com o dólar nesta quinta-feira.
Reforma em fatias
O aguardado projeto de reforma administrativa será enviado ao Congresso Nacional em fases. Além de mudanças na Constituição, a proposta inclui a edição de leis e decretos. A expectativa do governo é que todas as normas sejam aprovadas e implementadas até 2022. A primeira fase já tem data para ir ao Congresso.
Será que agora vai?
A operadora de telefonia Oi continua encrencada, mas 2020 pode enfim marcar a retomada da companhia, segundo os analistas do BTG Pactual. Em um relatório para clientes, o banco reiterou a recomendação de compra para os papéis e a confiança na nova diretoria da empresa. Confira qual o potencial de valorização das ações.
Ações à venda
O ano começou quente para as empresas em busca de recursos no mercado de capitais. A Minerva Foods fará uma oferta pública de ações que pode movimentar R$ 1,36 bilhão. A maior parte dos recursos levantados vai para o caixa da companhia. Também há novidades em uma das frentes de negócios da empresa.
Bomba(rdier)
As ações da fabricante de aeronaves Bombardier levaram um tombo feio hoje na bolsa de Toronto, no Canadá. Os papéis perderam nada menos do que 31,84% do seu valor em apenas um pregão após a divulgação preliminar dos resultados do quarto trimestre. Para piorar, rumores do fim da parceria com a gigante Airbus azedaram ainda mais o humor dos investidores.
Cadê o dinheiro?
Quando o assunto é incentivos ao empreendedorismo, o Softbank não parece ter muito o que comemorar. Quatro startups que receberam dinheiro do bilionário fundo japonês anunciaram cortes e demissões. Confira os detalhes dessa história, que envolve empresas queridinhas de muitos usuários de aplicativos.
Matemática do crédito
Com a economia ainda em ritmo lento, o indicador de recuperação de crédito da Boa Vista fechou o ano de 2019 em queda de 2,7% na comparação com 2018. A empresa enxerga nos dados um indicativo de dificuldade dos consumidores de reequilibrarem as finanças de forma mais consistente. Entenda como é feito o cálculo.
Caminhos para 2020
A agência de classificação de risco Moody's vê recuperação do mercado de trabalho, inflação abaixo do centro da meta e retomada da oferta de crédito no Brasil em 2020. Quer saber as razões para tamanho otimismo? Nesta matéria você confere os destaques do relatório sobre o país publicado pela agência.
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