Da lua ao coronavírus
No dia 25 de maio de 1961, o então presidente dos Estados Unidos John Kennedy estipulou uma meta perante o Congresso norte-americano: levar um homem à superfície da lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança antes do fim da década.
Oito anos e dois meses depois do discurso de Kennedy, o astronauta Neil Armstrong dava “um pequeno passo para o homem; um salto gigantesco para a humanidade.”
A conquista da lua é considerada um dos maiores exemplos (se não o maior) da capacidade do ser humano de transpor dificuldades.
Se a corrida espacial se deu dentro do contexto da guerra fria contra a União Soviética, hoje enfrentamos outra disputa. Mas desta vez a humanidade está toda do mesmo lado contra um inimigo comum: o coronavírus.
É claro que não é apenas o bem da humanidade que está em jogo. De todo modo, cientistas se debruçam desde o início do ano em busca de um tratamento contra a doença que já deixou mais de 600 mil mortos em todo o mundo, sendo quase 80 mil aqui no Brasil.
As previsões iniciais davam conta de que uma vacina eficaz contra o coronavírus dificilmente chegaria antes de dois anos. Mas as chances de a imunização chegar antes desse prazo aumentam a cada dia.
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Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
No mercado financeiro, a expectativa de que a vida possa voltar ao normal — e não ao “novo normal” — estimula as projeções mais otimistas de recuperação da economia. Na prática, isso significa apostas renovadas na bolsa, que voltou a subir de forma vigorosa nesta segunda-feira.
Mas não foram apenas as notícias de avanços na vacina que impulsionaram os mercados. A Julia Wiltgen conta para você tudo o que influenciou a bolsa e o dólar.
O que mexeu com o seu dinheiro
EMPRESAS
• Em mais um passo rumo à “bancarização”, a XP anunciou hoje o lançamento de um cartão de crédito sem anuidade. Mas a principal novidade será um “cashback” na forma de investimentos. Veja como vai funcionar.
• As ações das teles dispararam hoje na bolsa após a formalização da proposta pela operação móvel da Oi. Saiba por que o Credit Suisse vê a TIM em vantagem no negócio.
• As ações da Via Varejo subiram mais de 7% no pregão de hoje depois que o perfil atribuído à empresa no Twitter publicou (e apagou depois) dados operacionais positivos entre maio e junho.
• Esqueça o fone de ouvido. Para Elon Musk, será possível ouvir música diretamente do nosso cérebro com o chip que a empresa do bilionário desenvolve.
ECONOMIA
• Os juros podem cair mais? Roberto Campos Neto manteve o mantra de que o espaço de atuação da política monetária deve ser pequeno. A declaração do presidente do Banco Central foi dada em uma reunião virtual com um grupo de investidores.
• A Caixa creditou hoje o saque do FGTS para nascidos em abril. O novo saque é emergencial em razão da pandemia. Serão liberados mais de R$ 37,8 bilhões para 60 milhões de pessoas. Veja o calendário completo.
POLÍTICA
• A aprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu dois pontos porcentuais entre os dias 20 de junho e 20 de julho, diz pesquisa da XP/Ipespe. A expectativa para o restante do mandato também melhorou. Confira todos os números.
• Depois de muito tempo, Rodrigo Maia e Paulo Guedes se reaproximaram. Agora, a reforma tributária parece que começará a andar para valer. E há mais motivos para otimismo, escreve o cientista político Lucas de Aragão na Carta de Brasília.
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Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
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