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As criptomoedas que estão longe de incomodar os reguladores

As stablecoins, criptomoedas com paridade com alguma moeda fiduciária ou ativo, hoje no mundo representam juntas um total de US$ 10 bilhões, o que ainda não merece atenção global para a criação de uma regulação

27 de maio de 2020
18:44 - atualizado às 16:27
Criptomoedas foram alguns dos investimentos mais rentáveis de 2020 - e pode ser ainda mais em 2021 - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Stablecoin é um termo usado para designar criptomoedas que têm uma paridade com alguma moeda fiduciária ou ativo do mundo real, como o ouro.

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A ideia para a maioria das stablecoins é razoável. Uma entidade armazena em conta bancária uma quantidade de dólares e emite essa mesma quantidade em cripto dólar tokenizado em um blockchain.

Desse seguimento de criptomoedas o dólar tether (TUSD) é o pioneiro, o mais conhecido e o mais controverso também.

Isso porque muito se especula sobre a empresa por trás do tether ter ou não uma conta com a mesma quantidade de dólares que existem de TUSD — tocaremos nesse ponto logo adiante novamente.Mesmo com essa dúvida pairando, o TUSD possui US$ 9 bilhões em tamanho de mercado e está na terceira posição no ranking de criptoativos, atrás do bitcoin e do ethereum.

Além do tether existem outras stablecoins também conhecidas, mas que não chegam a ser relevantes frente ao tamanho do TUSD.

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Por isso vamos usar o tether para analisar esse segmento de mercado.

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Em janeiro de 2020, o TUSD tinha apenas US$ 4 bilhões em tamanho de mercado e, no começo de maio, esse número ultrapassou a casa dos US$ 8 bilhões, possivelmente mostrando uma demanda pelo ativo.

Tamanho de mercado do tether (TUSD)
Fonte: Glassnode

No entanto, muito se fala sobre a empresa não ter em caixa ou em ativos a quantia bilionária que deveria ter para sustentar esse tamanho de mercado.

Alguns vão até mais longe e dizem que o crescimento de 2017 foi totalmente sustentado pelas emissões de TUSD, o que caracterizaria uma fraude.

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Inclusive é por isso que não sugerimos que você use o TUSD como uma forma de proteção contra quedas do bitcoin, vale a pena buscar outras stablecoins menos controversas, como o USDC, negociado inclusive no Mercado Bitcoin.

Mas passado esse fato, existe uma outra pauta que logo mais deve chegar às empresas que emitem esse tipo de criptomoeda.

Os reguladores mundiais até o momento têm observado o comportamento desse tipo de ativo e aos poucos vão indicando às nações o que é recomendável fazer, mas sem serem taxativos com o que deve ser adotado.

O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), órgão internacional que monitora e faz recomendações sobre o sistema financeiro global, no mês passado se pronunciou sobre o tema e indicou aos países que regulassem esse tipo de instrumento em suas jurisdições.

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Para o FSB cada país deveria estar a par de todas as transações que atravessassem suas fronteiras utilizando stablecoins e deveriam criar meios de acompanhá-las.

Naturalmente um documento do FSB é apenas uma diretriz que, apesar de bem discutida, não leva em conta as idiossincrasias de cada país.

Por isso, sendo bem pragmático, os governos não devem regular esse pequeno segmento dentro de uma classe de ativo minúscula.

As stablecoins hoje no mundo representam juntas um total de US$ 10 bilhões, o que ainda não merece atenção global para a criação de uma regulação.

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Esse mercado precisa crescer pelo menos umas 20 vezes para começar a chamar a atenção dos reguladores.

Esse número pode parecer muito, mas lembre-se de que as stablecoins levaram dois anos para quintuplicar de tamanho.

Muito provavelmente nos próximos dois anos vamos presenciar um crescimento desse segmento mais forte ainda.

Por isso digo que a regulação pode demorar ainda alguns anos, mas vai acontecer.

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