Bateu a bad… e o dólar bateu R$ 5,90
Caro leitor,
Que atire a primeira pedra quem ainda não tiver experimentado momentos de baixo astral, “quarantine blues”, nesses tempos tão incertos e turbulentos. Eu bem que tento não deixar a peteca cair, mas a verdade é que, de vez em quando, bate a bad…
No mercado, não é diferente. Depois de terem se animado com a perspectiva de reabertura de economias europeias, os investidores agora estão começando a achar que talvez o relaxamento da quarentena esteja sendo precipitado. Novos casos de covid-19 na China acendem a possibilidade de uma segunda onda da doença e deixam o mercado cauteloso.
Os indicadores econômicos também têm sido desastrosos, mostrando o reflexo da crise na economia real. A realidade se impõe sobre os mercados, e ela é amarga.
Quanto ao câmbio, hoje foi dia de novo recorde do dólar ante o real. A moeda americana fechou acima de R$ 5,90 pela primeira vez na história. Os R$ 6, que há pouco tempo pareciam distantes e improváveis, já aparecem no horizonte.
Uma fala do presidente do Federal Reserve, o banco central americano, pesou sobre o câmbio, que também continua refletindo as tensões políticas. O Victor Aguiar conta todos os detalhes do pregão de hoje na sua cobertura de mercados.
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O BC errou?
Para a SPX, sim. A gestora de Rogério Xavier acredita que o corte da Selic em 0,75 ponto na semana passada, que trouxe a taxa básica à nova mínima histórica de 3,00%, não é sustentável em um cenário como o atual. A avaliação é de que o movimento terá de ser revertido em breve. A SPX também falou do seu posicionamento nos mercados em meio à crise da covid-19 - bem pessimista com o Brasil. O Vinícius Pinheiro te conta os detalhes.
Abutres sobre as Rodovias
A encrencada concessionária Rodovias do Tietê tornou-se alvo de um fundo abutre, nome dado aos fundos que compram créditos podres e participações em companhias em dificuldades. Trata-se da Latache, que adquiriu uma participação de 50% na concessionária da portuguesa Lineas International. A Rodovias do Tietê tem uma dívida de R$ 1,6 bilhão, a maior parte em debêntures detidas por pessoas físicas, que tomaram calote da empresa no fim do ano passado.
Pé atrás
As ações da XP na bolsa de Nova York dispararam mais de 10% nesta quarta, em reação aos bons resultados da corretora no primeiro trimestre de 2020. O lucro da empresa cresceu incríveis 147%, atingindo R$ 415 milhões. Mesmo assim, analistas do UBS, Credit Suisse e BTG Pactual não elevaram suas recomendações para o papel. O Kaype Abreu te explica o porquê dessa cautela.
Calibrando as expectativas
O PIB brasileiro sofrerá um tombo histórico em 2020, refletindo os efeitos do coronavírus. A projeção atualizada do Ministério da Economia prevê uma retração de 4,7% da atividade econômica — para 2021, a expectativa é de uma recuperação da magnitude de 3,2%. A inflação mensurada pelo IPCA deve terminar 2020 abaixo do piso de 2,5%.
Para onde vai o petróleo?
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mostrou-se pessimista quanto ao mercado do “ouro preto” neste ano. A entidade revisou para baixo sua projeção de retração na demanda em 2020, para uma queda de 9,07 milhões de barris de petróleo por dia. De qualquer forma, alguns aspectos podem suavizar esse encolhimento, diz a Opep.
São as vendas de março…
...fechando um verão para se esquecer, em meio à pandemia de coronavírus. As vendas do varejo tiveram queda de 2,5% em março, em comparação com fevereiro. A retração só não foi mais forte por conta da expansão das áreas essenciais, como supermercados e artigos médicos. Também chama a atenção o verdadeiro tombo sofrido pelo chamado varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção. Confira.
Um grande abraço e ótima noite!
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Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
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