Mercados buscam recuperação em dia de agenda fraca
Em dia de agenda mais fraca, os mercados internacionais buscam fôlego para manter um viés mais positivo nesta manhã
As incertezas com a velocidade de recuperação da economia global parecem ter ficado no passado - pelo menos por hoje. Nesta sexta-feira, o mercado financeiro começa o dia refletindo um viés mais positivo. Os investidores aguardam o início da reunião dos líderes da União Europeia - o bloco irá discutir os detalhes sobre o pacote de socorro de 750 bilhões de euros -, mas seguem monitorando os fatores de incerteza, como a aceleração da covid-19 nos Estados Unidos e sinais mistos da economia.
No vermelho
Ontem, após a divulgação de dados econômicos que lançaram dúvidas sobre o potencial de recuperação econômica global e uma piora no cenário político, o Ibovespa seguiu o clima de cautela visto no exterior e fechou em queda de 1,22%, aos 100.553,27 pontos. O dólar, puxado pelo enfraquecimento global da moeda americana, também terminou o dia em queda, a R$ 5,3261, recuo de 1,10%.
Agora vai?
O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que um primeiro pacote de propostas para a reforma tributária do governo será entregue na próxima terça-feira (21).
O tema reforma tributária tem sido catalisador de uma crise entre os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Maia prefere encaminhar a proposta já em discussão na Câmara, enquanto Alcolumbre defende a espera pelo projeto do governo. Além disso, o governo discute a criação de um imposto nos moldes da CPMF - ideia rechaçada por Maia.
Em evento ontem, o ministro da Economia reiterou que espera encaminhar a privatização de três ou quatro grandes estatais.
Revertendo as perdas
Durante a madrugada, as bolsas asiáticas fecharam em alta - com exceção da bolsa japonesa -, recuperando parte das perdas observadas na sessão anterior, quando os índices chineses despencaram cerca de 5%. Na ocasião, os investidores reagiram aos dados fracos do setor varejista da segunda maior economia do mundo.
Leia Também
Embora o saldo da sessão tenha sido positivo, os fatores de incerteza continuam os mesmos: o coronavírus segue se espalhando de forma acelerada nos Estados Unidos, as principais economias do mundo apresentam indicadores econômicos com sinais mistos sobre a recuperação (nesta quinta-feira os EUA divulgaram bons números do setor varejista, mas o volume de novos pedidos de auxílio-desemprego foi maior do que o esperado) e a tensão entre Estados Unidos e China segue no radar.
Na Europa, as principais bolsas estão mais contidas e apresentam uma performance mista. No velho continente, os investidores aguardam a reunião dos líderes da União Europeia, que deve definir detalhes sobre o plano de recuperação de mais de 750 bilhões de euros para as economias afetadas pelo coronavírus. No momento, há muitas divergências entre os membros do bloco.
Em Wall Street, os índices futuros apresentam um viés de alta no começo da manhã.
Agenda
O destaque do dia é a reunião dos líderes da União Europeia para debater o fundo de socorro aos estados-membros.
Nos Estados Unidos, serão divulgados dados de confiança do consumidor (11h). Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, discursa no Comitê de Pequenas Empresas da Câmara (11h30).
Fique de olho
- CSN irá fornecer aproximadamente 4 mi de toneladas de minério de ferro em longo prazo para a Glencore.
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
