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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

ESQUENTA DOS MERCADOS

Coronavírus assusta, mas balanços corporativos tentam injetar otimismo nos mercados

O aumento do número de casos do coronavírus e a novela do pacote de estímulos fiscais americanos continuam como os principais fatores de cautela no radar dos investidores

Jasmine Olga
Jasmine Olga
27 de outubro de 2020
8:09 - atualizado às 8:19
Prancheta com relatório de desempenho
Imagem: Shutterstock

A nuvem de cautela que paira sobre os mercados parece ter vindo para ficar. A terça-feira começa mais uma vez com a aversão ao risco tomando conta dos mercados e indicando mais um dia de perdas para as bolsas globais - o que deve influenciar os negócios por aqui.

Um dos fatores para pessimismo é a proximidade das eleições presidenciais americanas, que acontecem na semana que vem e trazem grande volatilidade ao mercado - mas não o único. O novo 'boom' de casos de covid-19 preocupa (e muito) os países europeus e os Estados Unidos. Além disso, a novela do novo pacote fiscal nos Estados Unidos parece ter subido no telhado. Sem novas sinalizações de estímulos, fica difícil para os investidores retomarem o otimismo.

O cenário corporativo, no entanto, pode ser um catalisador de fôlego extra aos mercados, após balanços do setor bancário e da BP animarem os investidores no exterior.

Podia ser pior

A bolsa brasileira acompanhou o movimento de baixa dos mercados internacionais no primeiro pregão da semana e terminou o dia em queda, mas a situação poderia ter sido bem pior.

Enquanto o Ibovespa caiu 0,24%, aos 101.016,96 pontos, os índices americanos caíram pelo menos 1,6%. O dólar terminou o dia em queda de 0,26%, a R$ 5,6151. As razões para o mau humor são os mesmos que devem persistir pela sessão de hoje.

Azedando os mercados

Além da volatilidade provocada pela proximidade das eleições, dois outros fatores merecem destaque.

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O primeiro é o crescente número de novos casos de coronavírus na Europa. No velho continente, as infecções voltaram a atingir patamares semelhantes ao do início da pandemia, com novos recordes diários. Mais de 43 milhões de casos já foram registrados, com 1,1 milhão de mortos.

Com o novo cenário, medidas de restrição de circulação voltam e isolamento social voltam a ser adotadas, prejudicando a tão esperada recuperação em 'V' almejada pelo mercado. A chanceler alemã Angela Merkel voltou a falar sobre os 'meses muito difíceis' que ainda devem ser sentidos no país.

O chove não molha em torno do pacote fiscal americano é outro ponto delicado que faz pressão sobre o mercado. Parece cada vez mais improvável que um acordo entre Republicanos e Democratas seja alcançado antes das eleições, ainda que a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, siga otimista com a pauta.

No Brasil, ainda temos mais uma variável na equação: a expectativa pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa hoje e anuncia amanhã a sua decisão para a taxa básica de juros - que atualmente se encontra no piso histórico.

Reação

Sem grandes mudanças no cenário, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda.

Na Europa, o pessimismo segue em alta, com as principais bolsas da região operando em queda.

Os índices futuros em Wall Street, no entanto, parecem ensaiar uma recuperação, operando em leve alta.

Enquanto isso…

Enquanto o cenário macro inspira cautela, o noticiário corporativo tenta injetar algum fôlego nos mercados - tanto no Brasil quanto no exterior.

Lá fora, o destaque são os balanços do setor bancário, que embalam em um movimento de alta, após o HSBC e o Santander divulgarem os seus números.

No Brasil, os investidores também possuem uma leva de resultados para digerir, incluindo o das operações locais do Santander.

Confira alguns dos principais números que devem mexer com o mercado hoje:

Agenda

O destaque do dia fica com os balanços corporativos.

No exterior, hoje também serão conhecidos os números da Pfizer, Caterpillar e da gigante Microsoft.

Fique de olho

  • O Santander Brasil anunciou o pagamento de R$ 1 bilhão em juros sobre capital próprio.
  • Guararapes aprovou a migração de suas ações para o Novo Mercado da B3
  • A Notre Dame Intermédica anunciou a compra do Grupo Serpram, em Minas Gerais, por R$ 170 milhões.
  • A Caixa deve realizar o IPO de seu banco digital em 2021 e avalia listagem no exterior.

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