🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

ESQUENTA DOS MERCADOS

Sexta-feira 13 no azul? Mercados ensaiam recuperação após semana sangrenta

Após dia de pânico, índices futuros em Nova York viraram para o azul durante a madrugada, influenciando também uma alta no preço do barril do petróleo.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
13 de março de 2020
8:13 - atualizado às 9:01
sexta-feira 13
Imagem: Shutterstock

Temida por muitos, a sexta-feira 13 parece ter chegado mais cedo pelas principais praças acionárias globais. O pânico foi geral e quase nem deu tempo de acompanhar todos os movimentos do mercado. Mas você pode conferir tudo o que aconteceu nesta quinta-feira sangrenta na cobertura do Victor Aguiar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As zonas de desconforto são as mesmas: lá fora, o coronavírus continua apavorando, com o foco agora sendo a Europa. Por aqui, a derrota do governo no Congresso e a tensão entre os poderes que minam as expectativas pelo andamento das reformas, que sofrem com um curto período para a apreciação das pautas já que estamos em ano eleitoral.

O dia de extrema volatilidade visto nas bolsas globais atingiram as bolsas asiáticas durante a madrugada. Os mercados seguiram as fortes perdas vistas durante o dia nos Estados Unidos e na Europa.

As menores perdas foram vistas na China, onde os investidores esperam que o Banco Central (conhecido como PBoC) volte a reduzir os compulsórios bancários.

Virando a mesa

Mas, hoje o dia amanheceu com o estresse sendo deixado de lado. Muito pela atuação do Federal Reserve ontem, que anunciou uma injeção de liquidez nos mercados de até US$ 1,5 trilhão, com a recompra de títulos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Donald Trump também contribui com o bom humor, ao anunciar que pode rever a restrição de viagem imposta aos voos europeus. Com isso, os índices futuros em Nova York viraram para o azul durante a madrugada e apresentam altas superiores a 4%.

Leia Também

Na Europa, onde o índice pan-europeu sofreu perdas superiores a 11%, a manhã também parece ser mais tranquila para o investidor e revertem parte das perdas do dia anterior, com as principais bolsas subindo mais de 5%.

A pré-abertura lá fora sinaliza também um dia positivo para a bolsa brasileira. o EWZ — principal ETF de ações brasileiras negociado em Nova York, subia 8,33% no pré-mercado americano, recuperando parte das perdas de 16,64% de ontem.

Na cola

Quem também ensaia uma recuperação nesta manhã é o petróleo, epicentro da tensão dos últimos dias, seguindo a onda positiva que parece ter tomado conta dos mercados durante a madrugada. O barril chegou a ser negociado com altas de até 5%. Por volta das 7h20, o petróleo WTI para abril subia 4,83%, na Nymex. Já o Brent para maio tinha alta de 5,27%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pediu pra parar, parou!

A bolsa brasileira viu dois circuit breaker serem acionados no mesmo dia. Algo que não acontecia desde 2008, no auge da crise do subprime.

O principal índice da bolsa brasileira chegou bem perto de acionar o "botão do pânico" pela terceira vez, ao tocar 19,59% de queda na mínima, mas terminou o dia em baixa de 17,48%, a 72.582,53 pontos, após o anúncio da intervenção do Fed.

Em meio ao banho de sangue, as empresas aéreas e ligadas ao turismo foram as que mais sofreram com perdas. A Gol PN teve queda de 36,29%, Azul PN caiu 32,89% e CVC ON fechou o dia com um recuo de 29,11%. Vale lembrar que além do impacto do coronavírus no funcionamento das companhias aéreas, a Azul também suspendeu as suas projeções para 2020 por conta do vírus.

Interrompendo a escalada

Após o dólar abrir o dia valendo mais do que R$ 5, o banco central brasileiro correu para tentar estancar o problema e agiu diversas vezes durante com leilões à vista, que diminuiram a pressão. Ao todo, foram mais de US$ 1,780 bilhão

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A injeção de liquidez promovida pelo Federal Reserve também ajudou a moeda a segurar a alta. Ao fim do dia, o dólar estava cotado a R$ 4,78.

Nesta sexta-feira, o Banco Central irá realizar um novo leilão de linha de US$ 2,0 bilhões (10h15).

Assim como diversos outros governos pelo globo, o Brasil também deve adotar medidas para segurar o impacto do coronavírus na economia. Ontem, o ministro Paulo Guedes anunciou uma injeção de R$ 28 bilhões na economia e admitiu que a equipe econômica pode reavaliar a meta fiscal de 2020.

Mudança de perspectiva

Diferente do que vinha acontecendo nos últimos dias, quando os investidores precificavam um novo corte da Selic, a nova onda de estresse no mercado prevê que o caminho a ser seguido pelo Copom deve ser o de estabilidade.
Confira os valores de fechamento:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Janeiro/2021: de 4,21% para 4,95%;
  • Janeiro/2022: de 5,03% para 6,20%;
  • Janeiro/2027: de 7,60% para 8,88%.

Tá barato

Com a baixa da bolsa, uma série de companhias aprovaram programas de recompra. Normalmente, as empresas realizam a operação quando entendem que os papéis estão baratos.

Sinqia aprovou programa de recompra de até 10% das ações em circulação, correspondente a cerca de 8,4% do seu capital social. Banco Inter também anunciou recompra de até 10% das ações. Já a Cyrela aprovou a compra de 6,89% das ações em circulação.

Agenda

No Brasil, a sexta-feira é esvaziada de novas divulgações relevantes. Já nos Estados Unidos, é dia de conhecer a leitura preliminar de março do índice do sentimento do consumidor. e o índice de preços de importações.

Fique de olho

  • Conselho administrativo da Odontoprev aprovou o pagamento de JCP de R$ 0,0261 por ação, totalizando R$13,8 milhões
  • A Vale anunciou que pode adotar medidas de contingência ou suspender operações para lidar com o alastramento do coronavírus no mundo. A empresa ainda não foi afetada pela doença.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TOUROS E URSOS #253

Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro

24 de dezembro de 2025 - 8:00

Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira

AINDA MAIS PRECIOSOS

Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?

22 de dezembro de 2025 - 12:48

No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%

BOMBOU NO SD

LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro

21 de dezembro de 2025 - 17:10

Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana

B DE BILHÃO

R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista

21 de dezembro de 2025 - 16:01

Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias

APÓS UMA DECISÃO JUDICIAL

Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana

21 de dezembro de 2025 - 11:30

O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo

DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar