Dólar abaixo de R$5 fica no radar dos investidores; cautela predomina no exterior
Os investidores seguem repercutindo o comunicado da última decisão do Copom e a moeda americana se aproxima dos R$5,00 Lá fora, o clima é de cautela

A semana chega ao fim em uma toada nada otimista. Os Estados Unidos e diversos países da Europa voltaram a apresentar novos recordes no número de casos e mortes pelo coronavírus, aumentando a preocupação de um impacto acentuado na atividade econômica, mesmo com a proximidade de uma vacina.
No Brasil, o destaque do dia deve ser o dólar. Os investidores seguem repercutindo o comunicado da última decisão do Copom e a moeda americana se aproxima dos R$5,00. Com a perspectiva de alta da Selic em breve e a injeção de recursos pelo Banco Central (que marcou um novo leilão de swap para esta sexta), os investidores monitoram a possibilidade da divisa ficar abaixo dos R$ 5,0.
Rompendo resistências
Enquanto o dólar flerta com a possibilidade de ficar abaixo dos R$ 5,00, o Ibovespa também tem a mira no rompimento de novas resistências.
A postura mais rígida do Banco Central, indicando a possibilidade de elevação da taxa de juros em breve, e a entrada de fluxo estrangeiro no país beneficiam a depreciação do real. Ontem, a divisa recuou 2,6%, a R$ 5,0379.
Já o Ibovespa teve mais um dia de alta vigorosa, subindo 1,9%, aos 115.130 pontos - o maior patamar desde o dia 19 de fevereiro.
Mesmo com a cautela vista no exterior, o principal índice acionário da B3 foi beneficiado pelo bom desempenho dos 'pesos-pesados' do índice, as famosas blue chips. Destaque para Petrobras, Vale, e os bancõs Itaú, Bradesco e Banco do Brasil.
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No vermelho
A proximidade de uma vacina contra o coronavírus parece cada vez mais certa, mas, nesta sexta-feira, os investidores olham mais para as preocupações de curto prazo.
O avanço da covid-19 segue sendo uma realidade, voltando a fechar as economias e sobrecarregar os sistemas de saúde. Os Estados Unidos superaram ontem, pela primeira vez, a marca de mais de 3 mil mortes diárias pela doença. Na Alemana, o número de casos confirmados também bateu novo recorde.
No campo econômico, as negociações de um novo pacote fiscal nos Estados Unidos segue complicada, o que tira um pouco do otimismo dos investidores. Outra negociação que está no radar dos mercados é o acordo comercial entre a União Europeia e o Reino Unido, que também encontra dificuldades em avançar.
Neste cenário, os índices futuros em Nova York e as bolsas europeias começam o dia no vermelho.
Durante a madrugada, as bolsas asiáticas tiveram uma sessão mista. Enquanto parte das praças avanaçaram, em Tóquio e Xangai o avanço do coronavírus falou mais alto e os índices recuaram.
Agenda
A semana se encerra com a divulgação do volume de serviços de outubro (9H). A expectativa do mercado é de que o índice tenha alta de 1,20% no mês. Depois, o Banco Central realiza outro leilão de swap, de até US$ 800 milhões (11h30).
No exterior, destaque para a inflação ao produtos nos Estados Unidos (10h30) e o índice do sentimento do consumidor (12h).
Por aqui, os investidores também monitoram a participação do ministro Paulo Guedes em audiência pública no Congresso.
Fique de olho
- A agência de classificação de risco S&P alterou a perspectiva para a Vale de negativa para estável.
- A Petrobras fará pagamento de dividendos referentes ao exercício de 2019. Os valores aproximados são de R$ 0,239895 por ação ON e R$ 0,000461 por ação PN.
- A B3 fará pagamento de juros sobre capitla prórpio no valor de R$ 0,1466 por ação.
- Eletromídia entrou com o pedido de registro de IPO na CVM.
- O Grupo Fleury anunciou a compra da CIP e de 80% da Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha, por R$ 29,5 milhões.
- A B3 anunciou mudança na sua política de tarifação de renda variável
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