Quem segura a bolsa? Ibovespa sobe mais e 2% e engata a sétima alta seguida; dólar fica abaixo de R$ 4,90
O Ibovespa continua em alta e, com isso, já volta ao patamar dos 97 mil pontos, aproveitando mais um dia de tranquilidade no exterior. O dólar também segue calmo, ficando abaixo do nível de R$ 4,90 pela primeira vez desde 13 de março

O trem de otimismo do Ibovespa continua a todo vapor: o índice volta a registrar ganhos intensos nesta segunda-feira (8) e, com isso, já retoma a faixa dos 96 mil pontos; mais que isso: vai engatando a sétima alta consecutiva e acumulando um salto de mais de 10% em junho.
Por volta de 16h10, o principal índice da bolsa brasileira avançava 2,45%, aos 96.951,03 pontos, dando continuidade à sequência de ganhos da semana passada, quando o Ibovespa disparou mais de 8%. No câmbio, o dia também é de tranquilidade: no mesmo horário, o dólar à vista recuava 2,29%, a R$ 4,8766, nas mínimas desde 13 de março.
A nova sessão de ganhos no Ibovespa é amparada pelo clima ameno visto no exterior: nos EUA, o Dow Jones (+1,10%), o S&P 500 (+0,72%) e o Nasdaq (+0,72%) sobem em bloco; na Europa, as principais praças fecharam perto da estabilidade.
E, em linhas gerais, os fatores que sustentam essa positividade por aqui continuam os mesmos: a liquidez elevada e a taxa de juros em níveis baixos estimulam a alocação de recursos na bolsa, apesar dos inúmeros fatores de risco doméstico e internacional.
Esses dois pontos, inclusive, estão entre os motivos elencados pela XP para justificar o otimismo em relação ao mercado acionário brasileiro. No fim de semana, a instituição elevou o preço-alvo para o Ibovespa ao fim de 2020, a 112 mil pontos — o que implica num potencial de ganhos de 18% em relação ao nível da última sexta-feira (5).
De olho no exterior
Lá fora, o processo de reabertura das economias da Europa segue injetando ânimo nos agentes financeiros, embora notícias mistas venham da China. Por um lado, o superávit comercial aumentou em maio, mas, por outro, as importações caíram 14,2% no mês — analistas projetavam uma baixa bem menos intensa, de 8,1%.
Leia Também
A forte queda no volume de importações do país asiático acende um sinal de alerta em relação ao estado da economia chinesa e ao comércio global como um todo. O dado implica que a demanda interna da China está fraca, ou que o mundo está em contração — ou as duas coisas?
De qualquer forma, os indicadores vindos de Pequim não causam uma grande preocupação nos investidores, que continuam mostrando-se otimistas em relação às bolsas.
Tensões domésticas
Focos de apreensão no Brasil também são ignorados pelo mercado. Entre os principais pontos de desconforto, está a conduta pouco transparente do ministério da Saúde, que tem dificultado a divulgação dos dados referentes ao surto de coronavírus no país.
E, de fato, a pandemia ainda está longe de ser controlada por aqui: já são quase 38 mil mortos — e com a curva de contágio ainda sem dar indícios de estabilização. Ainda assim, tais fatores são desprezados pelos agentes financeiros, que julgam que esses problemas não implicam em maiores instabilidades ao governo Bolsonaro.
No mercado de juros, o tom é de maior cautela: os DIs mais curtos operam em alta, com os investidores trabalhando 'em modo de espera' até quarta-feira (10), quando serão divulgados o IPCA no Brasil e a decisão de política monetária do Fed — dois eventos que podem mexer com as projeções para a Selic:
- Janeiro/2021: de 2,18% para 2,19%;
- Janeiro/2022: de 3,09% para 3,13%;
- Janeiro/2023: de 4,19% para 4,22%;
- Janeiro/2025: de 5,80% para 5,77%.
Top 5
Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa no momento:
CÓDIGO | NOME | PREÇO (R$) | VARIAÇÃO |
AZUL4 | Azul PN | 25,98 | +22,78% |
GOLL4 | Gol PN | 22,83 | +22,09% |
CSNA3 | CSN ON | 12,05 | +13,36% |
EMBR3 | Embraer ON | 10,23 | +13,16% |
BPAC11 | BTG Pactual units | 65,29 | +8,38% |
Confira também as cinco maiores baixas do índice:
CÓDIGO | NOME | PREÇO (R$) | VARIAÇÃO |
YDUQ3 | Yduqs ON | 37,10 | -3,79% |
SUZB3 | Suzano ON | 37,63 | -1,75% |
TIMP3 | Tim ON | 14,41 | -1,30% |
IGTA3 | Iguatemi ON | 36,95 | -1,18% |
MULT3 | Multiplan ON | 22,88 | -0,91% |
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim
Ação do Assaí (ASAI3) ainda está barata mesmo após pernada em 2025? BB-BI revela se é hora de comprar
Os analistas do banco decidiram elevar o preço-alvo das ações ASAI3 para R$ 14 por ação; saiba o que fazer com os papéis
O que esperar dos mercados em 2026: juros, eleições e outros pilares vão mexer com o bolso do investidor nos próximos meses, aponta economista-chefe da Lifetime
Enquanto o cenário global se estabiliza em ritmo lento, o país surge como refúgio — mas só se esses dois fatores não saírem do trilho
Tempestade à vista para a Bolsa e o dólar: entenda o risco eleitoral que o mercado ignora
Os meses finais do ano devem marcar uma virada no tempo nos mercados, segundo Ricardo Campos, CEO e CIO da Reach Capital
FII BMLC11 leva calote da Ambipar (AMBP3) — e investidores vão sentir os impactos no bolso; cotas caem na B3
A Ambipar enfrenta uma onda de desconfiança no mercado, e a crise atinge em cheio os dividendos do FII
Ouro ultrapassa o nível de US$ 4 mil pela primeira vez por causa de incertezas no cenário global; o metal vai conseguir subir mais?
Shutdown nos EUA e crise na França levam ouro a bater recorde histórico de preço
Fundos de ações e multimercados entregam 21% de retorno no ano, mas investidores ficam nos 11% da renda fixa, diz Anbima
Mesmo com rentabilidade inferior, segurança da renda fixa mantém investidores estagnados, com saídas ainda bilionárias das estratégias de risco
MXRF11 mira captação recorde com nova emissão de até R$ 1,25 bilhão
Com uma base de 1,32 milhão de cotistas e patrimônio líquido de mais de R$ 4 bilhões, o FII mira sua maior emissão
O que foi tão ruim na prévia operacional da MRV (MRVE3) para as ações estarem desabando?
Com repasses travados na Caixa e lançamentos fracos, MRV&Co (MRVE3) decepciona no terceiro trimestre