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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Sem sinal de cansaço

Quem segura a bolsa? Ibovespa sobe mais e 2% e engata a sétima alta seguida; dólar fica abaixo de R$ 4,90

O Ibovespa continua em alta e, com isso, já volta ao patamar dos 97 mil pontos, aproveitando mais um dia de tranquilidade no exterior. O dólar também segue calmo, ficando abaixo do nível de R$ 4,90 pela primeira vez desde 13 de março

Victor Aguiar
Victor Aguiar
8 de junho de 2020
10:35 - atualizado às 16:11
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O trem de otimismo do Ibovespa continua a todo vapor: o índice volta a registrar ganhos intensos nesta segunda-feira (8) e, com isso, já retoma a faixa dos 96 mil pontos; mais que isso: vai engatando a sétima alta consecutiva e acumulando um salto de mais de 10% em junho.

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Por volta de 16h10, o principal índice da bolsa brasileira avançava 2,45%, aos 96.951,03 pontos, dando continuidade à sequência de ganhos da semana passada, quando o Ibovespa disparou mais de 8%. No câmbio, o dia também é de tranquilidade: no mesmo horário, o dólar à vista recuava 2,29%, a R$ 4,8766, nas mínimas desde 13 de março.

A nova sessão de ganhos no Ibovespa é amparada pelo clima ameno visto no exterior: nos EUA, o Dow Jones (+1,10%), o S&P 500 (+0,72%) e o Nasdaq (+0,72%) sobem em bloco; na Europa, as principais praças fecharam perto da estabilidade.

E, em linhas gerais, os fatores que sustentam essa positividade por aqui continuam os mesmos: a liquidez elevada e a taxa de juros em níveis baixos estimulam a alocação de recursos na bolsa, apesar dos inúmeros fatores de risco doméstico e internacional.

Esses dois pontos, inclusive, estão entre os motivos elencados pela XP para justificar o otimismo em relação ao mercado acionário brasileiro. No fim de semana, a instituição elevou o preço-alvo para o Ibovespa ao fim de 2020, a 112 mil pontos — o que implica num potencial de ganhos de 18% em relação ao nível da última sexta-feira (5).

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De olho no exterior

Lá fora, o processo de reabertura das economias da Europa segue injetando ânimo nos agentes financeiros, embora notícias mistas venham da China. Por um lado, o superávit comercial aumentou em maio, mas, por outro, as importações caíram 14,2% no mês — analistas projetavam uma baixa bem menos intensa, de 8,1%.

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A forte queda no volume de importações do país asiático acende um sinal de alerta em relação ao estado da economia chinesa e ao comércio global como um todo. O dado implica que a demanda interna da China está fraca, ou que o mundo está em contração — ou as duas coisas?

De qualquer forma, os indicadores vindos de Pequim não causam uma grande preocupação nos investidores, que continuam mostrando-se otimistas em relação às bolsas.

Tensões domésticas

Focos de apreensão no Brasil também são ignorados pelo mercado. Entre os principais pontos de desconforto, está a conduta pouco transparente do ministério da Saúde, que tem dificultado a divulgação dos dados referentes ao surto de coronavírus no país.

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E, de fato, a pandemia ainda está longe de ser controlada por aqui: já são quase 38 mil mortos — e com a curva de contágio ainda sem dar indícios de estabilização. Ainda assim, tais fatores são desprezados pelos agentes financeiros, que julgam que esses problemas não implicam em maiores instabilidades ao governo Bolsonaro.

No mercado de juros, o tom é de maior cautela: os DIs mais curtos operam em alta, com os investidores trabalhando 'em modo de espera' até quarta-feira (10), quando serão divulgados o IPCA no Brasil e a decisão de política monetária do Fed — dois eventos que podem mexer com as projeções para a Selic:

  • Janeiro/2021: de 2,18% para 2,19%;
  • Janeiro/2022: de 3,09% para 3,13%;
  • Janeiro/2023: de 4,19% para 4,22%;
  • Janeiro/2025: de 5,80% para 5,77%.

Top 5

Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa no momento:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
AZUL4Azul PN25,98 +22,78%
GOLL4Gol PN22,83 +22,09%
CSNA3CSN ON12,05 +13,36%
EMBR3Embraer ON10,23 +13,16%
BPAC11BTG Pactual units65,29 +8,38%

Confira também as cinco maiores baixas do índice:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
YDUQ3Yduqs ON37,10 -3,79%
SUZB3Suzano ON37,63 -1,75%
TIMP3Tim ON14,41 -1,30%
IGTA3Iguatemi ON36,95 -1,18%
MULT3Multiplan ON22,88 -0,91%

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