Depois de alívio temporário com bancos, Ibovespa volta a cair forte com guerra comercial
Trump sobe o tom contra apps de empresas chinesas e mercados reagem com aversão ao risco, deixando em segundo plano dados do mercado de trabalho norte-americano
O Ibovespa voltou a cair forte nesta sexta-feira depois de um alívio fugaz proporcionado pelo setor bancário. Desde o início da sessão, os mercados financeiros do Brasil vinham repercutindo a aversão ao risco provocada pela escalada da tensão entre Estados Unidos e China e os ativos locais perdiam valor de maneira generalizada.
No meio da tarde, o índice reduziu as perdas depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), ter sinalizado a possibilidade de engavetar o projeto de lei aprovado ontem no Senado para limitar a cobrança de juros pelos bancos para os serviços de cheque especial e rotativo do cartão de crédito.
Logo depois dos comentários de Maia, as ações dos bancos começaram a subir e o Ibovespa por pouco não zerou as perdas. Mas o alívio durou pouco. Os fatores externos voltaram a pesar, as ações dos bancos logo voltaram a cair e o principal índice do mercado brasileiro de ações retornou às mínimas da sessão.
Por volta das 16h40, o Ibovespa recuava 1,44%, aos 102.629 pontos. Já o dólar à vista seguia operando acima da marca de R$ 5,40 depois de ter chegado ao fim do pregão de ontem cotado a R$ 5,3432.
Apesar da sinalização de Maia, os investidores ainda reagem à assinatura de duas ordens pelo governo dos EUA contra as empresas controladoras do TikTok e do Wechat. Os aplicativos de origem chinesa podem ser banidos do território norte-americano em 45 dias caso o controle dos apps no país não seja vendido para empresas locais.
O desdobramento do caso é monitorado pelos agentes do mercado, assim como a possibilidade de assinatura de um novo pacote fiscal negociado entre democratas e republicanos no Congresso norte-americano.
Leia Também
A tensão entre EUA e China também pressiona as taxas de câmbio e juro, os principais índices de ações em Wall Street e as cotações internacionais de petróleo.
Dólar e juro
O dólar, por sua vez, mantém hoje a trajetória de alta observada na véspera. Mas ao contrário de ontem, quando o real depreciou-se principalmente por questões locais, nesta sexta-feira o dólar ganha força com o mais novo desdobramento da guerra comercial entre EUA e China.
Por volta das 16h40, a moeda norte-americana subia 1,4%, cotada a R$ 5,41.
Pelo mesmo motivo, os contratos de juros futuros fecharam em alta nos vencimentos intermédios e longos. Já os mais curtos ficaram perto da estabilidade depois de ontem terem se ajustado à redução da taxa básica e ao comunicado do Copom com sinais para os próximos passos da política monetária do Banco Central do Brasil.
Confira os vencimentos com mais liquidez:
- Janeiro/2021: de 1,865% para 1,870%;
- Janeiro/2022: de 2,570% para 2,650%;
- Janeiro/2023: de 3,640% para 3,720%;
- Janeiro/2025: de 5,250% para 5,400%.
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovic, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período