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Eneva, a empresa que nasceu das cinzas dos negócios de Eike Batista e virou uma ação com alto potencial

A companhia se tornou um dos casos mais bem-sucedidos de virada no mundo dos negócios brasileiros. A visão para o futuro é de crescimento praticamente certo, o que torna essa ação uma boa pedida para quem deseja acelerar sua aposentadoria.

24 de maio de 2020
5:50 - atualizado às 13:02
Imagem: Shutterstock

Olá, seja bem-vindo ao nosso papo de domingo sobre aposentadoria FIRE® (Financial Independence, Retire Early). 

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Na semana passada, expressei minha opinião sobre a nossa atual conjuntura. Os desdobramentos possíveis da crise do coronavírus e como navegar nesse ambiente.

Hoje, vou falar sobre um caso de investimento; uma das minhas ações preferidas, que foi mencionada pelo Rodolfo Amstalden em uma live que ele e o Felipe Miranda fizeram na semana passada. 

Ela é uma boa pedida para quem deseja geração de renda e construção de patrimônio para sua aposentadoria precoce.

Eneva - ENEV3 - um investimento de longo prazo

Eneva tem uma história interessante. Antes de se tornar a terceira maior empresa de geração térmica e a maior operadora privada de gás natural no país, ela era a “OGX-Maranhão”. 

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Sim, ele mesmo em quem você está pensando: Eike Batista e o “Império” X. 

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A Eneva renasceu das cinzas; ou melhor, da recuperação judicial. 

Depois que o Império ruiu, foi adquirida pelo BTG Pactual em consórcio com a Cambuhy Investimentos, veículo de uma das famílias mais ricas (e com um baita histórico de sucesso) do Brasil, os Moreira Salles. 

Desde então (falo de meados de 2016), tornou-se o turnaround mais bem sucedido da Bolsa brasileira. 

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A prova de que uma utility pode ter crescimento

Em tempos de inteligência artificial, carros autônomos e coronavírus, convenhamos que a geração de energia não é um tópico exatamente sexy. Imagino que você não procuraria por aqui a próxima empresa que vai crescer lucros a 20% ao ano por anos a fio.    

Mas sempre existem exceções, e esse é um ótimo adjetivo para classificar a Eneva.

Geralmente, uma usina térmica tradicional contrata o gás natural para operar. É raro que a própria geradora assuma os riscos (e as oportunidades) de exploração da matéria prima. 

A Eneva é uma exceção. Uma das exceções mais rentáveis do segmento de energia no país.

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A empresa opera num modelo integrado, chamado reservoir-to-wire, em que além de gerar energia a partir do gás natural, a própria Eneva assume o risco de explorar as reservas de gás onshore no complexo do Parnaíba, onde estão também suas usinas de geração.

Imagem: Eneva

Isso faz com que a Eneva opere com um custo extremamente baixo e uma das maiores margem ebitda do segmento. 

Hoje, a empresa conta com 2,16 GW (gigawatts) em capacidade operacional  - 1,43 GW de suas térmicas a gás e 730 MW de antigas usinas térmicas a carvão, herança dos tempos de Império X. 

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Até 2024, a Eneva vai entregar mais três novos projetos. Destes, o mais interessante (não o maior) é o Azulão-Jaguatirica, outra exceção. 

Essa será uma usina térmica em Boa Vista, a única capital do país não integrada ao SIN - Sistema Interligado Nacional - que leva energia aos estados. 

Para ter energia, Boa Vista depende de usinas a carvão e diesel - boa parte importados da Venezuela, um fornecedor nada confiável. 

O projeto da Eneva utilizará o gás extraído do campo de Azulão, no Amazonas. O gás extraído passará por liquefação, viajará alguns milhares de quilômetros de caminhão e chegará à Boa Vista, onde vai abastecer a usina.

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O Azulão-Jaguatirica é mais um projeto pioneiro; uma solução inovadora de uma empresa que cria avenidas de crescimento numa velocidade impressionante. 

Pelas nossas estimativas, o Ebitda (resultado operacional) da Eneva deve crescer num ritmo de 17% ao ano entre 2020 e 2024. 

Além disso, o modelo de remuneração dos seus contratos oferece uma previsibilidade interessantíssima em tempos de coronavírus: a receita da Eneva têm dois componentes, uma remuneração fixa e uma variável. 

Por deixar as usinas disponíveis ao SIN, a Eneva recebe uma receita fixa - faça chuva, ou faça sol. 

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E quando faz pouca chuva e muito sol, a Eneva recebe sua receita variável, o despacho. 

Como o sistema nacional é bastante dependente de usinas hidrelétricas, os níveis baixam nos reservatórios quando chove pouco (geralmente no segundo semestre do ano); é então que a Eneva é chamada a despachar, ou seja, a gerar energia. 

Por essa geração, ela recebe a receita variável. 

Um setor que vai crescer, com certeza

É difícil ter certezas no mundo dos investimentos. 

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Ainda mais num momento em que os mais esclarecidos estão cheios de dúvidas, e os mais ignorantes cheios de certezas.

Mas a certeza de que as usinas térmicas a gás irão crescer no país não brotou de um desejo pessoal, inconsciente e teimoso. Na verdade, está no plano estratégico do regulador. 

A matriz energética brasileira, como já mencionei, é dependente das usinas hidrelétricas. Quem se lembra dos apagões entende por que não podemos depender exclusivamente dessa fonte de energia. 

Por isso, o regulador têm incentivado projetos com fontes alternativas, como geração eólica e solar. O problema é que essas fontes também são intermitentes. 

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O sistema precisa e continuará demandando cada vez mais fontes de energia seguras, que possam ser acionadas a qualquer momento, sem surpresas negativas. 

Comparado às demais opções (carvão, biomassa e diesel), o gás natural é disparado a fonte menos poluente. 

Além disso, temos o pré-sal, rico em gás natural. Mas esse é o assunto para outro dia.

Como ficou claro, vejo muito potencial de longo prazo em Eneva.  Mas não só nela, sempre reafirmo a necessidade de diversificação, tanto em classes de ativos, quanto em ativos numa mesma classe. 

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Nesta semana, na última terça-feira, trouxemos a recomendação de outra ação com alto potencial para geração de renda e construção de patrimônio aos membros do nosso Empiricus FIRE® - a primeira comunidade do Brasil dedicada ao movimento de aposentadoria precoce nascido nos EUA. 

Por 5 reais por mês, você recebe o relatório semanal em que eu e o Rodolfo Amstalden trazemos ideias de investimento, em análises ainda mais completas, e ganha acesso também ao nosso curso: o Ciclo de Vida do Investidor. Vale a pena você dar uma olhada, e se não gostar, fique à vontade em cancelar sem nenhum custo em até 7 dias.

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