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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
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Dólar crava um novo recorde e fecha a R$ 4,32; Ibovespa cai mais de 1%

Mercado de moedas continuou pressionado após mais um corte da taxa básica de juros; sinal no exterior também é negativo

Kaype AbreuVictor Aguiar
7 de fevereiro de 2020
10:38 - atualizado às 17:15
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Desde o início desta sexta-feira (7), o dólar à vista deixou claro que testaria novos recordes. A moeda americana abriu em alta e foi ganhando força ao longo do dia, numa sessão marcada pelo enfraquecimento das divisas de países como um todo.

No fechamento, o dólar à vista apontava R$ 4,3209, em alta de 0,83%. Trata-se de uma nova máxima nominal de encerramento e a primeira vez que a moeda ultrapassa a barreira de R$ 4,30.

Como resultado, a divisa americana terminou a semana com um ganho acumulado de 0,89% — desde o início de 2020, o dólar à vista já subiu 7,70%.

A situação não é muito diferente no mercado de ações: por volta de 17h10, o Ibovespa recuava 1,08%, aos 113.948,56 pontos. Com o desempenho do momento, o índice praticamente zera os ganhos acumulados na semana — agora, registra ganhos de 0,08% desde segunda-feira.

O mercado de moedas continua pressionado após mais um corte da taxa básica de juros. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic para 4,25%.

A decisão estreitou ainda mais a diferença em relação aos juros dos Estados Unidos, que hoje estão na faixa entre 1,5% e 1,25%. Com o diferencial mais baixo, os investidores que buscam rendimentos fáceis têm menos estímulo para colocar recursos no Brasil.

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Mas esse não é o único fator por trás da nova onda de pressão no câmbio. A sessão desta sexta-feira é marcada pela valorização do dólar em relação às divisas de países emergentes, como o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno, o rand sul-africano e o peso colombiano, entre outras.

Ou seja: há um movimento generalizado de aversão ao risco — e, no mercado de moedas, isso se traduz numa fuga dos ativos emergentes e uma busca por proteção nas divisas mais seguras, como o dólar ou o iene.

Cautela no exterior

O noticiário externo é responsável por parte desse tom mais defensivo. Lá fora, as preocupações quanto ao coronavírus voltam a assombrar os investidores, especialmente após o governo da China mostrar preocupação quanto aos impactos da doença à economia do país.

Segundo o banco central chinês, possíveis contramedidas para amortecer o baque do surto do vírus estão sendo analisados — o cenário-base é de turbulência à economia local no curto prazo.

A postura mais cautelosa das autoridades chinesas, somada à disseminação do coronavírus no mundo — ao todo, são mais de 30 mil infectados e 638 mortos — elevam a tensão nos mercados e desencadeiam um movimento de realização de lucro nas bolsas americanas.

No mesmo horário, o Dow Jones (-0,83%), o S&P 500 (-0,44%) e o Nasdaq (-0,38%) operavam em queda após quatro sessões no campo positivo — um desempenho que acaba pressionando o Ibovespa.

No front da agenda de dados econômicos, destaque para o relatório de empregos dos EUA em janeiro, mostrandoa criação de 225 mil vagas no mês — acima da mediana de 160 mil, segundo analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Por outro lado, a taxa de desemprego subiu para 3,6% ao ano, o que traz preocupação aos investidores.

Tom defensivo

No Brasil, o principal indicador econômico divulgado nesta sexta-feira reforçou a ociosidade da economia: a inflação variou 0,21% em janeiro, conforme dados do IPCA informados pelo IBGE.

Além disso, uma declaração da agência de classificação de risco Fitch continua gerando pessimismo: segundo a instituição, um país com o perfil do Brasil pode levar até dez anos para recuperar o grau de investimento.

O selo de bom pagador é fundamental para aumentar a confiança dos investidores estrangeiros e resulta numa maior entrada de recursos externos - o que diminuiria a pressão sobre o câmbio.

Ajuste nos DIs

Apesar da pressão no dólar e do sentimento negativo que tomou conta dos mercados, as curvas de juros de curto prazo conseguiram fechar em baixa, devolvendo parte dos ajustes de ontem. Veja abaixo como ficaram os principais DIs nesta sexta-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,33% para 4,27%;
  • Janeiro/2023: de 5,54% para 5,56%;
  • Janeiro/2025: de 6,14% para 6,19%;
  • Janeiro/2027: de 6,47% para 6,55%.

Lojas Renner em alta

As ações ON da Lojas Renner (LREN3) avançam 1,29% e aparecem entre os destaques positivos do Ibovespa. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 512,1 milhões no quarto trimestre de 2019, um aumento de 16,7% na base anual; os ganhos acumulados no ano subiram 7,7%, chegando a R$ 1,099 bilhão.

Em comentário enviado a clientes, a equipe de análise do Credit Suisse disse que os resultados da Lojas Renner foram bons, deixando claro que a varejista continua a "subir a barra" em termos de execução.

No entanto, a instituição também ressalta que o mercado já aguardava que a Renner registrasse um bom desempenho no trimestre, o que limita o potencial de ganhos das ações.

Top 5

Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa no momento:

  • BB Seguridade ON (BBSE3): +2,53%
  • Carrefour Brasil ON (CRFB3): +1,41%
  • Lojas Renner ON (LREN3): +1,29%
  • Bradesco PN (BBDC4): +1,23%
  • Braskem PNA (BRKM5): +1,13%

Confira também as maiores quedas do índice:

  • IRB ON (IRBR3): -6,61%
  • MRV ON (MRVE3): -4,69%
  • B2W ON (BTOW3): -4,49%
  • JBS ON (JBSS3): -4,11%
  • Gerdau PN (GGR4): -3,91%

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