A Suprema Corte do Reino Unido decidiu nesta terça-feira, 24, que a suspensão do Parlamento britânico pelo governo do primeiro-ministro Boris Johnson foi ilegal, disse a Reuters.
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A decisão unânime dos 11 juízes do tribunal prejudica Johnson e dá aos legisladores mais margem para se oporem à sua promessa de tirar a Grã-Bretanha da União Europeia em 31 de outubro.
Segundo a Corte, o primeiro-ministro abusou de sua autoridade ao aconselhar a rainha Elizabeth II que suspendesse os trabalhos do Parlamento entre 9 de setembro e 14 de outubro.
Turbulência
A decisão aumenta a pressão sobre o governo de Johnson, que já sofreu derrotas no Parlamento em discussões sobre Brexit, e impõe ainda mais turbulência ao processo.
O presidente da Câmara dos Comuns do parlamento se opõe ao seu plano de um Brexit em 31 de outubro, com ou sem acordo. Ele disse que a câmara deve se reunir o quanto antes, ainda de acordo com a agência.
Johnson vem dizendo que vai renegociar o acordo de Brexit de sua antecessora, Theresa May, mas insiste que o Reino Unido deixe a União Europeia até o final de outubro, mesmo sem acordo.