Olá Petrobras e Vale, como vocês estão?
A partir desta semana, os investidores vão conhecer os resultados do terceiro trimestre das empresas brasileiras de capital aberto. Já na largada da temporada, gigantes do Ibovespa vão soltar seus números.
Se você é investidor na bolsa de valores, prepare-se para grandes emoções. O mercado vai pulsar a cada número divulgado e vai colocar no preço qualquer surpresa, positiva ou negativa.
É importante você saber o que os analistas estão esperando justamente para avaliar se o balanço foi bom ou ruim. Muitas vezes a empresa mostra um prejuízo, mas ele vem abaixo do esperado. Nestes casos, dá até para comemorar um resultado no vermelho.
Um olho nos balanços e o outro na política
Além de ficar de olho nos balanços das empresas, os investidores seguem atentos à movimentação da reforma da Previdência no Senado. O mercado deve acompanhar o tema de perto para ver se a recente crise no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, deverá respingar na pauta econômica. Para o investidor estrangeiro a incerteza política ainda assusta e reforça o movimento de saída de recursos do Brasil.
Lá fora, os parlamentares britânicos decidiram adiar a votação do acordo do Brexit, frustrando os planos do primeiro-ministro Boris Johnson. O destaque da agenda é a primeira reunião do Banco Central Europeu sob o comando de Christine Lagarde.
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Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou o dia com baixa de 0,27%, aos 104.728,89 pontos. O dólar fechou a sessão em baixa de 1,22%, aos R$ 4,1186. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Mais um vizinho barulhento
Como se não bastasse o imbróglio político na Argentina para trazer instabilidade na vizinhança, agora até o comportado Chile virou foco de problemas. Os protestos contra o aumento do preço do metrô tomaram maiores proporções. O governo chileno colocou quase 10 mil membros das Forças Armadas nas ruas de Santiago para tentar conter uma onda de incêndios e saques. Cidades como Valparaíso, Concepción e a capital estão sob toque de recolher. Não parece que você está tendo um déjà vu?
No Japão, o presidente Jair Bolsonaro disse estar preocupado com a situação do país vizinho, mas evitou se estender sobre o tema. "Tudo o que acontece na América do Sul a gente se preocupa", disse o presidente nesta manhã.
Ainda mais baixa
O mercado projeta que a Selic vai cair ainda mais. O boletim Focus divulgado hoje estima a taxa básica de juros a 4,5% em 2019 - a previsão da semana passada era de 4,75%. A publicação do Banco Central também trouxe projeção de inflação a 3,26%, contra 3,28% de sete dias atrás, e ainda aumentou suas expectativas para o PIB neste ano. Confira os números aqui.
Com apetite
A movimentação de uma gigante deve animar o mercado hoje. A Yduqs (ex-Estácio) comprou a Adtalem por R$ 1,9 bilhão. A empresa comprada é o décimo maior grupo de ensino superior privado no Brasil, dono do Ibmec e outras marcas. Com o negócio, o grupo avança em educação a distância e na pós-graduação. Olho na ação hoje.
O dono da banca
Ele herdou um dos maiores jornais do país, mas ficou bilionário com outro negócio. Luiz Frias investiu nos primórdios da internet no Brasil, com a criação do Uol e, posteriormente, da PagSeguro. Frias revolucionou o mercado de maquininhas de cartão e entrou na lista dos 10 mais ricos do país com a oferta da empresa de pagamentos na bolsa de Nova York em 2018. Mas se você pensa que a trajetória de Frias foi tranquila, está enganado. Ele admitiu diversos erros estratégicos com suas empresas e também se envolveu em disputas de poder polêmicas com a própria família. Conheça sua trajetória nesta reportagem, que é parte da série Rota do Bilhão.
Um grande abraço e ótima segunda-feira!
Agenda
Bancos Centrais
- No Brasil, BC divulga Boletim Focus
Indicadores
- MDIC: Balança comercial semanal
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