Credores tentam adiar assembleia da Constellation, da Queiroz Galvão
Com pouco dinheiro em caixa e boa parte de suas sondas sem contrato, a Constellation entrou em recuperação judicial em dezembro, com dívidas de cerca de R$ 6 bilhões.
Às vésperas da assembleia que pode definir o futuro da Constellation, braço de óleo de gás do grupo Queiroz Galvão, credores e sócios tentam impedir que o plano de recuperação seja votado amanhã. Nas últimas semanas, alguns detentores da dívida da companhia entraram com representações contra o plano, que ainda não contempla mudanças determinadas em março pela Justiça. Esta será a terceira vez que a empresa tenta realizar assembleia.
Com pouco dinheiro em caixa e boa parte de suas sondas sem contrato, a Constellation entrou em recuperação judicial em dezembro, com dívidas de cerca de R$ 6 bilhões.
Resolver o nó da Constellation é essencial para o grupo Queiroz Galvão, que tenta desde o ano passado um saída com bancos para que o conglomerado não entre em colapso.
Os negociadores da Constellation até conseguiram fechar acordo com o Bradesco, bancos estrangeiros e parte dos detentores de títulos, que cobram 80% da dívida da Constellation. Eles concordaram em dar mais tempo para a empresa pagar o que deve e um período de carência. Mas a negociação não é unanimidade.
A Pimco, uma das maiores gestoras do mundo e grande credora da Constellation, questiona o acordo com o Bradesco. Pelo plano, o banco daria US$ 10 milhões à empresa em troca de garantias equivalentes a US$ 150 milhões. Em manifestação feita à Justiça, a Pimco - representada pelo escritório Cascione Pulino Boulos Advogados - destaca que outros credores terão de abrir mão de suas garantias para que elas sejam dadas ao Bradesco. A Pimco pede nova data para assembleia e que não tenha de compartilhar suas garantias.
Outro ponto controverso é que o plano baseia-se na ideia de que todas as plataformas controladas pela Constellation - e seus respectivos credores - seriam submetidos a um mesmo plano. Para o MP, isso não é possível, já que há plataformas e controladas fora do País.
Leia Também
Sócia em duas das oito sondas da Constellation, a Alperton também tenta impedir a assembleia. A empresa não concorda com a proposta de dar as plataformas nas quais tem participação em garantia para credores de outras sondas. Pede a exclusão dos equipamentos do plano. O problema é que essas sondas são muito valiosas e, se for bem-sucedida em seu pleito, a Alperton pode forçar a renegociação completa do plano.
A briga entre os sócios se arrasta há meses e há uma arbitragem em andamento em Nova York. A Alperton sustenta que tem uma liminar no curso desse processo impedindo o uso das sondas na recuperação judicial.
Constellation, Queiroz Galvão, Alperton, Pimco e Bradesco não comentaram.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas