Ataque à Aramco, na Arábia Saudita, pode afetar 5% da produção mundial de petróleo
Ataques à Aramco ocorrem em meio à escalada das tensões entre os rebeldes houthis, aliados do Irã, com a Arábia Saudita, apoiada pelos EUA
O ataque a unidades da petroleira Aramco, na Arábia Saudita, representa uma perda de cerca de 5 milhões de barris por dia de petróleo (bpd).
O montante equivale a aproximadamente 5% da produção mundial do óleo bruto, segundo fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires.
Rebeldes houthis, do Iêmen, reivindicaram a autoria do ato, mas o governo dos EUA insiste que o Irã está por trás da ação.
Os ataques atingiram Hijra Khurais, um dos maiores campos de petróleo da Arábia Saudita, que produz cerca de 1,5 milhão de barris por dia.
Eles também atingiram a Abqaiq, a maior instalação de beneficiamento de petróleo do mundo, processando sete milhões de barris de petróleo saudita por dia, cerca de 8% do total mundial.
Na Europa
Os danos em Abqaiq têm efeitos indiretos nos campos de petróleo do reino. Lá é um ponto de coleta para grande parte da indústria de energia, transformando o óleo bruto em produtos específicos solicitados pelos clientes.
Leia Também
O campo de Ghawar, o maior do mundo, e o Shaybah, que produz um milhão de barris por dia, também relataram interrupções por causa dos problemas em Abqaiq, disseram as fontes.
Sem confirmar a extensão do dano à produção de petróleo, autoridades sauditas disseram esperar que a extração no país volte ao nível de 9,8 milhões de bpd até segunda-feira.
Os ataques ocorrem em meio à escalada das tensões entre os rebeldes houthis, aliados do Irã, com a Arábia Saudita, apoiada pelos EUA. Nas últimas semanas, houve atos menores contra a infraestrutura de petróleo saudita.
"O ataque foi bastante surpreendente pela simples quantidade de danos que causou", disse Fabian Hinz, pesquisador de armas do Instituto de Estudos Internacionais Middlebury, em Monterey, Califórnia. "Vimos muitos ataques de drones e mísseis contra a infraestrutura saudita, mas na maioria dos casos o dano real foi mínimo", disse Hinz.
Impacto
O economista-chefe em Riad do think tank Gulf Research Center, John Sfakianakis, avalia que o ataque à Saudi Aramco pode afetar o apetite do investidor.
Além disso, ele considera que a precificação da empresa em seu processo de abertura de capital, que deve ocorrer até o fim do ano, também pode ser afetado.
Na semana passada, a Saudi Aramco, empresa mais lucrativa do mundo, escolheu sete bancos internacionais para ajudar na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O processo está estimado em US$ 2 trilhões.
"Haverá preocupação no curto prazo. Os últimos anúncios do IPO estão sendo observados por todos", comentou Sfakianakis.
O economista pondera, no entanto, que o ataque pode ser usado pela Saudi Aramco para demonstrar "seu crescente impulso por transparência". Além de manter potenciais investidores a par dos acontecimentos na companhia.
*Com Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]