Guedes avalia que discussão deu holofote desnecessário à oposição
Percepção de Guedes é que sua forte reação acabou dando palanque a parlamentares de menos expressão

Depois da audiência tumultuada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na quarta-feira, 3, que terminou com trocas de ofensas e empurra-empurra, o ministro da Economia, Paulo Guedes, avalia que, ao reagir às provocações de parlamentares, deu holofote desnecessário à oposição. Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a percepção de Guedes é que, apesar de alguns deputados merecerem resposta, sua forte reação acabou dando palanque a parlamentares de menos expressão.
Na quinta-feira, 4, Guedes se reuniu com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que, após o encontro, disse que o ministro está arrependido por ter respondido. Segundo Kajuru, Guedes disse que foi para o encontro sabendo que seria ofendido e que mudará a postura nas próximas audiências.
"Ele disse que errou e que não devia ter respondido e que a partir de agora não vai mais fazer isso. Disse que já estava preparado para as ofensas, só não imaginava o nível", afirmou o senador ao Broadcast.
Os próprios parlamentares governistas admitiram que faltou articulação da base para a audiência de Guedes, o que acabou deixando o ministro exposto aos ataques oposicionistas.
O mais grave deles foi quando Zeca Dirceu (PT-PR) disse que o ministro era "tchutchuca" com os privilegiados, o que levou Guedes a responder e a uma confusão que acabou por encerrar a sessão.
Presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), reconheceu que faltou articulação da base do governo para garantir a alternação das perguntas dos oposicionistas e dos parlamentares aliados.
Segundo ele, o recado foi dado ao governo e a expectativa daqui para frente é de um outro cenário.
Votação da reforma tributária na CCJ do Senado é adiada e fica para 16 de março; entenda
Nos bastidores, aliados veem movimentação de Pacheco em prol de reeleição no comando do Congresso em fevereiro do ano que vem
Votação da reforma administrativa é adiada para próxima terça-feira na CCJ
Não foram aceitos dispositivos que permitiriam ao governo extinguir autarquias, como o Ibama e o INSS, por exemplo, por decreto
Reforma administrativa vai hoje à CCJ, afirma Lira
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevê a reestruturação do chamado RH do Estado
CCJ adia votação da PEC de fundos para março após relator retirar mudança no teto
Votação da medida na comissão foi adiada para 4 de março; relator havia proposto que, por um ano, as despesas a serem desvinculadas de fundos obrigatórios não se sujeitariam à regra do teto
CCJ do Senado aprova projeto da prisão após 2ª instância por 22 votos contra 1
Tema ganhou força no Congresso com a decisão do STF de exigir a tramitação completa de um processo judicial para que um condenado seja preso
PECs só serão votadas no próximo ano, diz Simone Tebet
Inicialmente, o governo esperava votar pelo menos a PEC emergencial neste ano. A proposta, porém, enfrenta resistência entre os parlamentares
Propostas do pacote econômico serão votadas na CCJ em fevereiro, diz presidente da comissão no Senado
Inicialmente, o governo esperava votar pelo menos a PEC emergencial neste ano. A proposta, porém, enfrenta resistência entre os parlamentares
Aquele 1% dos gringos…
Se você acompanha o Seu Dinheiro deve ter percebido que uma sequência de ofertas de ações está rolando na bolsa neste ano. O volume de captações caminha para um recorde. Mas o Vinícius Pinheiro reparou que há uma peculiaridade nessa questão: a maioria das empresas que pegou dinheiro na bolsa em 2019 já estava listada. […]
Simone Tebet abre sessão para votação do parecer da reforma da Previdência
Novo parecer de Jereissati deve ser aprovado com folga na CCJ. São necessários pelo menos 14 dos 27 votos – maioria simples – e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), estima ter pelo menos 19 votos favoráveis ao texto
Votação da reforma na CCJ e no plenário do Senado é adiada para semana que vem
Em uma reunião realizada nesta manhã com líderes até mesmo da oposição e a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), ficou acertado que a pauta será votada pelo colegiado na próxima terça-feira (1º de outubro) e pelo plenário da Casa, na quarta-feira
Leia Também
-
Previdência privada vs. Tesouro RendA+: qual dos dois escolher para poupar para a aposentadoria?
-
O que você precisa saber antes de investir em um fundo de previdência
-
“Alguém vai ter que pagar essa conta”: crise previdenciária pode deixar milhões vulneráveis no mundo todo — mas Brasil pode ter uma solução, destaca PhD pelo MIT
Mais lidas
-
1
Campos Neto fecha 2023 com mais um corte na Selic; quem ganha e quem perde com os juros mais baixos? E a bolsa, ainda sobe mais?
-
2
Inflação da ganância: como o 'lucro em excesso' das grandes empresas pode ter pesado nos índices de preços no pós-pandemia
-
3
Fundo imobiliário tomba mais de 9% na B3 após 'passar a faca' nos dividendos para reduzir dívida; FII cortou proventos em 50%