Trump anuncia novas tarifas à China, reacende a guerra comercial e faz as bolsas globais desabarem
O presidente americano, Donald Trump, afirmou que o país irá impor tarifas de 10% sobre outros US$ 300 bilhões em produtos importados da China, aumentando a aversão de risco nos mercados globais
A guerra comercial entre Estados Unidos e China voltou a esquentar nesta quinta-feira (1). O presidente americano, Donald Trump, usou o Twitter para comentar as recentes negociações entre Washington e Pequim — e o democrata não foi exatamente amigável com o governo chinês.
Numa série de mensagens, Trump insinuou que a China sempre rompe os acordos firmados entre as partes. Nesse contexto, o presidente americano disse que irá impor, a partir de 1º de setembro, tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos importados do país asiático.
https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1156979450560548864
Esse montante não inclui os US$ 250 bilhões de produtos chineses que já foram sobretaxas em 25% pelas autoridades americanas. "Nós estamos ansiosos para continuar nosso diálogo positivo com a China quanto a um acordo comercial mai amplo", escreveu Trump. "Achamos que o futuro das relações entre os dois países é promissor".
O anúncio de Trump causou um efeito imediato sobre os ativos globais. Nos Estados Unidos, as bolsas americanas viraram e, agora, aparecem no campo negativo — na primeira parte da sessão de hoje, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq chegaram a avançar mais de 1%.
No Brasil, o Ibovespa perdeu boa parte de seu ímpeto. O principal índice da bolsa brasileira chegou a avançar mais de 2% na máxima do dia, tocando o nível dos 104 mil pontos, em meio ao otimismo dos agentes financeiros em relação ao corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic.
Leia Também
No entanto, após a fala de Trump, o Ibovespa desacelerou e, por volta de 15h00 (horário de Brasília), subia 1,01%, aos 102.844,91 pontos. O dólar à vista também foi fortemente impactado: a moeda americana agora avança 0,76%, a R$ 3,8495
O mercado internacional de commodities também reagiu negativamente ao reaquecimento da guerra comercial, em especial, o petróleo. No mesmo horário, o Brent recuava 6,20%, enquanto o WTI despencava 7,89%.
Ameaças
O reaquecimento da guerra comercial ocorre um dia depois de o Federal Reserve (Fed) — o banco central americano — anunciar um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do país. A instituição ponderou que a redução foi necessária em função das "implicações do cenário global", uma referência às disputas entre EUA e China.
Contudo, o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que o movimento foi "pontual" e não necessariamente representa o início de um ciclo prolongado de redução das taxas. Essa postura desagradou os mercados, que apostavam que a autoridade monetária dos EUA promoveria diversos cortes nos juros no curto prazo.
Quem também se mostrou descontente foi o próprio Trump. O presidente americano vinha pressionando Powell publicamente, afirmando que, para que a economia do país tivesse condições para continuar crescendo, era necessário reduzir os juros.
"Como de costume, Powell nos decepcionou", disse Trump, ontem, também via Twitter. Para o presidente dos EUA, tanto a China quanto a União Européia vão entrar num ciclo agressivo de corte de juros e, assim, o Fed deveria ter feito o mesmo, de modo a manter a competitividade da economia americana.
Assim, resta ver se a imposição de novas tarifas à China provocarão mudanças no balanço de riscos considerado por Powell e pelo Federal Reserve — e, consequentemente, abrirão espaços para mais baixas nos juros americanos.
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
