O tic tac do relógio no ouvido de Bolsonaro e Guedes

Timing é tudo. Eu aprendi isso no jornalismo, mas serve para muita coisa na vida. No tempo em que trabalhei em jornal, o fechamento do texto era uma corrida contra o relógio. Até as 20h30 ou 21h, dependendo do cronograma de impressão, tudo tem que estar na página. A matéria perfeita entregue depois do fechamento simplesmente não serve.
Aqui no Seu Dinheiro, os dias são sempre agitados. Eu, Bruna e Jasmine montamos uma verdadeira força-tarefa para fechar esta newsletter e te entregar uma seleção de notícias comentada toda manhã. O dia já começa com uma corrida contra o tempo. É uma adrenalina. Eu adoro.
Na política, o timing também é crucial. Lembra quando o Temer tentou passar a reforma da Previdência? Perto do fim do mandato, ele jogou a toalha e desistiu. Não dava mais tempo.
Agora é a vez de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes correrem contra o relógio. É o primeiro de quatro anos de governo e parece ter tempo de sobra, certo? Not really… A visão é de que o governo precisa aprovar o texto rápido ou vai perder o ‘timing’.
Enquanto a Comissão de Constituição e Justiça, a CCJ, não é instalada na Câmara, o texto da reforma não anda. A instalação da CCJ está prevista para hoje e esse é o principal assunto do dia. Qualquer sinal de “agora vai” ou mesmo de “não vai” pode mexer com o seu bolso e com as expectativas sobre a economia brasileira.
O Eduardo Campos ouviu o cientista político Antônio Flávio Testa, que tem 35 anos de experiência em Brasília e participou da equipe de transição para o governo Bolsonaro. A visão dele é que o governo tem até julho para aprovar a reforma. É o que determinará se o país tem alguma chance de crescimento ou se viverá como uma “república de bananas”. Entenda o que está em jogo na reportagem do Edu.
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À tarde, ele estará infiltrado no meio dos figurões para acompanhar o discurso. Fique ligado no Seu Dinheiro para saber em primeira mão!
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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deu mais informações sobre as mudanças que pretende fazer no banco. Em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, ele disse quanto espera levantar com a abertura de capital (IPOs) de áreas como cartão, seguridade, loteria e gestão de ativos (asset).
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A Bula do Mercado: incertezas no horizonte
Tudo que é bom dura pouco e a euforia que guiou o mercado no começo da semana já se evaporou. As dúvidas quanto ao potencial de crescimento econômico global, a falta de novidades na guerra comercial entre Estados Unidos e China e a nova rejeição ao acordo do Brexit voltam a fazer a cabeça do investidor, que ainda analisa os dados econômicos dos últimos dias.
No mercado brasileiro, a expectativa é a conclusão da instalação da CCJ para que a tramitação da reforma da Previdência no Congresso tenha início. Um novo fato positivo pode ajudar o Ibovespa a romper a "barreira psicológica" dos 100 mil pontos. Enquanto isso, o otimismo brasileiro se reflete no dólar e a tendência é de que a taxa de câmbio busque um caminho de volta à marca dos R$3,75.
Investidores aproveitaram para realizar os lucros obtidos no início da semana e bolsas internacionais na Ásia, Oceania, Europa e Nova York apresentaram perdas. Ontem, o Ibovespa também operou predominantemente no negativo e fechou com baixa de 0,20%, a 97.828 pontos. Em queda pelo terceiro dia consecutivo, o dólar encerrou o dia com perda de 0,68%, a R$3,81. Consulte a Bula do Mercado para saber como devem se comportar bolsa e dólar hoje.
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