E se o Banco do Brasil virasse Cristiano Ronaldo?

Você com certeza tem um amigo grandão meio preguiçoso. O cara tinha tudo para ser o melhor no futebol do fim de semana, só que ele andou meio desleixado. Ganhou peso e ficou lento. E leva olé dos mais magrinhos.
Imagine se esse cara entrasse na academia, perdesse peso e jogasse com vontade de ganhar? Ele poderia ser o Cristiano Ronaldo do time? Não sou expert em futebol, mas fiquei impressionada quando vi ele jogando praticamente sozinho pela seleção de Portugal na partida contra a Espanha. E, sim, tenho sincera admiração pela sua disciplina para manter sua carreira de atleta em alta aos 34 anos - e também a boa forma.
O Banco do Brasil é o seu amigo grandão acima do peso. E, sim, ele entrou na academia e já mostra seus primeiros resultados. Hoje pela manhã o banco divulgou o lucro do primeiro trimestre do ano e surpreendeu: R$ 4,247 bilhões, um aumento de 40,3% em relação ao mesmo período do ano passado, e acima das projeções dos analistas.
O Vinícius Pinheiro acordou cedo para acompanhar o balanço e traz todos os números. O BB ainda precisa malhar muito para chegar à forma (ou melhor, à rentabilidade) dos seus concorrentes na iniciativa privada. Mas o grandão decidiu jogar.
Os analistas estão de olho nesse movimento e colocaram a ação do banco como uma das preferidas da carteira recomendada de maio, como mostramos na segunda-feira.
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Mais uma do Inter
O banco Inter também soltou seus números do trimestre ontem à noite, mas o destaque foi outro. A empresa anunciou uma parceria com a Wiz. Pois é, o banco digital vendeu 40% da sua plataforma de seguros para a corretora, que tem contrato de exclusividade com a Caixa Econômica só até 2021.
Melhor que tchutchuca e tigrão
Até que a audiência de ontem na Comissão Especial, que discute a reforma da Previdência, foi bastante civilizada (em especial para os padrões de Brasília). Podemos dizer que o presidente Marcelo Ramos (PR-AM) conduziu a sessão de maneira firme e conseguiu conter os ânimos dos parlamentares. Com isso, não teve tchutchuca, nem tigrão. Rolou algo melhor: aceno de voto. O Eduardo Campos acompanhou a audiência e traz uma análise da rodada de discussões.
Tiveram boatos de que eu estava na pior…
Quando o assunto é bitcoin, o papo é sempre com emoção. A moeda fez a alegria dos investidores até 2017 e chegou a provocar uma discussão sobre bolha. No ano passado, viveu uma maré baixa. Mas conseguiu se reerguer recentemente e já acumula alta de 53% no ano. Na coluna Crypto News de hoje, o André Franco te explica por que o bitcoin pode ser considerado o melhor investimento de 2019.
Dói no seu bolso
Na terça-feira, o Vinícius Pinheiro mostrou que estão faltando debêntures incentivadas na prateleira porque os bancos estão comprando tudo. Ele conversou com o José Eduardo Lanini, vice-presidente da Anbima, associação que representa instituições que atuam no mercado de capitais, para entender melhor a situação. Para Lanini, essas são as “dores do crescimento do mercado”, que só diminuem com o aumento do volume de emissões. Confira na reportagem.
Temer preso?

Quem provavelmente voltará para a cadeia é o ex-presidente Michel Temer. Ontem à noite a Justiça emitiu mais uma ordem de prisão para ele e seu amigo, o Coronel Lima. Não é a primeira vez, como você sabe. Temer foi preso há dois meses, mas acabou solto quatro dias depois. Saiba mais.
A Bula do Mercado: China em busca de serenidade
Os investidores dividem suas atenções entre a tensão envolvendo China e Estados Unidos e o clima de "cautela, serenidade e perseverança" que continua ditando os rumos da taxa básica de juros brasileira.
Uma comitiva chinesa se prepara para desembarcar nos Estados Unidos para uma nova rodada de negociações. O presidente americano Donald Trump renovou as ameaças de taxar os produtos chineses, deixando o cenário exterior mais avesso ao risco. Trump já está em campanha para a reeleição e o conflito pode acabar se estendendo até 2020.
Por aqui, o mercado financeiro local deve se ajustar à perspectiva do juro básico estável durante mais algum tempo. Os investidores torcem por uma diminuição no grau de incerteza da atividade doméstica, o que depende do sucesso da agenda de reformas do governo, principalmente a da Previdência.
Com o cenário tenso lá fora, as principais bolsas asiáticas registraram fortes perdas e os índices futuros de Nova York mostram uma queda acelerada. Ontem, o Ibovespa fechou o dia com uma alta de 1,28%, aos 95.596,61 pontos. O dólar teve queda de 0,91%, a R$ 3,9331. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- IBGE divulga dados do comércio em março
- Estados Unidos publicam dados semanais de emprego
- Estados Unidos e Alemanha divulgam dados de suas balanças comerciais de março
Balanços 1º trimestre
- No exterior: UniCredit
- No Brasil: Banco do Brasil, Azul, BTG Pactual, Telefônica, Vale, B3, Suzano, Carrefour, Lojas Americanas, B2W, Marisa, Estácio, Qualicorp, CVC, brMalls, Cyrela, Gafisa, Tenda, Even, Tecnisa, RNI, Randon, Rumo, Sabesp, Energisa e Banco Pine
Política
- Paulo Guedes participa de reunião da Comissão Mista de Orçamento para discutir o projeto de lei orçamentária
- Autoridades dos Estados Unidos e da China fazem nova rodada de negociações comerciais em Washington
Banco do Brasil (BBAS3) cai mais de 5% e Ibovespa recua 2,1% em dia de perdas generalizadas; dólar sobe a R$ 5,509
Apenas cinco ações terminaram o pregão desta terça-feira (19) no azul no Ibovespa; lá fora, o Dow Jones renovou recorde intradia com a ajuda de balanços, enquanto o Nasdaq foi pressionado pelas fabricantes de chip
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