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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

pesquisa com gestores

Cena global reduz, mas não mata otimismo com Brasil, segundo Bank of America Merrill Lynch

Guerra comercial eleva cautela dos gestores, que reduzem projeção para Ibovespa, mas visão é de que ações terão bom desempenho no ano.

Eduardo Campos
Eduardo Campos
13 de agosto de 2019
11:32 - atualizado às 12:12
Brasil dinheiro bussola bolsa brasileira ibovespa b3
Imagem: Shutterstock

O cenário global, marcado pelo aumento das tensões comerciais e cambiais entre Estados Unidos e China, está no foco dos gestores regionais, que reduziram o otimismo com relação ao mercado brasileiro, segundo a última edição da pesquisa feita pelo Bank of America Merrill Lynch.

Para 46% dos entrevistados, o principal risco para a América Latina é a guerra comercial, maior leitura desde o início da pesquisa. O segundo maior risco de cauda é a China e commodities (27%).

Essa preocupação bateu nas avaliações sobre o Ibovespa. Agora em agosto, 59% dos gestores acreditam que o índice fecha o ano acima dos 110 mil pontos, contra 87% na sondagem anterior. E apenas 29% dos gestores pretendem elevar sua exposição ao mercado de ações, menor leitura desde agosto de 2018.

Ainda assim, o banco avalia que os gestores mantêm uma avaliação positiva com relação ao Brasil, pois a maioria acredita na retomada do grau de investimento, e 71% afirmam que o mercado de ações terá desempenho melhor que os pares (outperform) ao longo dos próximos seis meses.

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Selic e dólar

Após a redução da Selic pelo Banco Central no fim julho, subiu de 23% para 44% o número de gestores que trabalham com juro abaixo de 5,5% no fim de 2019.

Para a taxa de câmbio, no entanto, a avaliação ficou um pouco menos positiva, pois caiu de 84% para 66% as previsões de dólar abaixo de R$ 3,80.

O que falta?

Assumindo a aprovação da reforma da Previdência, que agora tramita no Senado, os gestores são perguntados sobre o que falta para que eles adotem uma visão mais positiva sobre o país.

E o que falta é crescimento econômico mais forte para 56% deles, contra 37% em julho. Outros 29% querem ver progresso em outras reformas (contra 40% anteriormente). Só a reforma não basta, mas isso não é mais novidade. Aliás, todos acreditam na aprovação final com economia na casa dos R$ 900 bilhões. Previdência seria um assunto superado.

Argentina

A pesquisa foi feita antes do resultado das eleições primárias na Argentina, mas a sondagem do banco tinha captado uma postura muito otimista, já que dois de cada três gestores acreditavam em melhora na situação política do país e apenas 7% acreditavam em deterioração. Para o banco, isso ajuda a explicar a forte queda de ontem, quando a bolsa caiu quase 40% e o dólar chegou a saltar mais de 30%.

Pesquisa Global

Na sondagem com os gestores globais, o BofA Merrill Lynch captou a postura mais “otimista” (bullish) com taxa de juros desde novembro de 2008. Para 43% dos gestores as taxas de juros de curto prazo estarão menores ao longo dos próximos 12 meses.

Cabe ressalvar que que juro baixo nem sempre é boa coisa. E a visão de juro baixo decorre, justamente, da previsão de recessão à frente.

Para 34% dos gestores, uma recessão é um evento provável dentro de 12 meses, maior leitura desde outubro de 2011, enquanto 64% acham isso improvável.

A pesquisa também captou um percentual recorde de 50% dos gestores se dizendo preocupados com a alavancagem das empresas. Para 46% deles, as companhias devem usar seu fluxo de caixa para melhorar os balanços, 36% preferem que os recursos sejam destinados a investimentos e 13% esperam ver o dinheiro sendo devolvido para acionistas via dividendos ou recompra de ações.

Bolhas e alocação

A classe de ativos mais propensa a ter uma bolha de preço são os títulos corporativos, para 33% dos gestores, na sequência, com 30%, estão os títulos de governo, mercado de ações dos EUA (26%) e o ouro (8%).

Em termos de alocação regional, os emergentes lideram as preferências, mas caiu de 23% para 12% o percentual de investidores que dizem carregar posições acima da média. Postura semelhante a vista na pergunta sobre alocação em ações globais.

Apesar de 78% dos gestores afirmaram que o mercado de ações dos EUA está sobrevalorizado, esse continua sendo o mercado preferido, com 15% dos gestores propensos a ampliar a exposição ao longo dos próximos 12 meses.

Onde está o risco?

Como na pesquisa regional, a guerra comercial é o maior risco, com 51%. Na sequência, com 15%, está a preocupação com a falta de potência da política monetária em lidar com uma desaceleração global. A China e uma possível bolha no mercado de dívida corporativa aparecem com 9% cada.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 8 de agosto com 244 gestores responsáveis por US$ 553 bilhões. Na pesquisa global foram 171 participantes, com US$ 455 bilhões, e 115 responderam as pesquisas regionais, com US$ 211 bilhões sob gestão.

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