Depois de falar, pela manhã, que “entraremos, sim, em uma nova Previdência”, o presidente Jair Bolsonaro foi a “Twitter” agora à tarde para retomar o tema em suas redes sociais. A demanda por maior atuação do presidente nas redes tinha sido feita, mais de uma vez, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Segundo o presidente, “os avanços que o Brasil precisa dependem da aprovação da Nova Previdência”. Ainda de acordo com Bolsonaro, a reforma seria pré-condição para realização de investimento, a realização de uma reforma tributária e para a venda de estatais.
Os avanços que o Brasil precisa dependem da aprovação da Nova Previdência. É a partir dela que o país terá condições de estabilizar as contas, potencializar investimentos, viabilizar uma rígida reforma tributária e enxugar ainda mais a máquina pública, reduzindo nossas estatais.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 7, 2019
Na sequência, o presidente destacou que o modelo segue padrões mundias, combate privilégios e incluirá político e militares.
Foi pensando na importância disso que nosso time econômico elaborou um modelo de previdência que segue os padrões mundiais, que combate privilégios como aposentadoria especial para políticos, que cobra menos dos mais pobres, e que incluirá todos, inclusive militares. Seguimos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 7 de março de 2019
Levantamento feito pelo "O Estado de S. Paulo" mostrou que dos 515 tuítes do presidente desde que tomou posse no dia 1° de janeiro, apenas cinco tratam da reforma da Previdência. A atuação desta quinta-feira, melhora um pouco o número, mas o tema ainda não chega a 2% do total.
A falta de uma defesa mais enfática pelo presidente de sua próprio proposta de reforma vem trazendo preocupação ao mercado. Na semana passada, ao abordar o tema, Bolsonaro falou que o texto tinha "gordura" para ser queimada, um movimento que levantou dúvidas sobre a crença do mandatário na importância da reforma.
Nova Previdência: pic.twitter.com/91mhYKBold
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 7 de março de 2019